segunda-feira, 6 de junho de 2022

UM PARNANGUARA MEDROSO DEMAIS Trecho do triste registro publicado nos anais da história de Paranaguá, por ocasião do combate ao vapor inglês Cormorant, ocorrido em 1º de julho de 1850

 UM PARNANGUARA MEDROSO DEMAIS
Trecho do triste registro publicado nos anais da história de Paranaguá, por ocasião do combate ao vapor inglês Cormorant, ocorrido em 1º de julho de 1850


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Tomazinho foi o encarregado de levar o ofício ao vapor ...

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Os jovens parnanguaras revoltados com os navios apresados pelo comandante do HMS Cormorant, dirigiram-se à fortaleza existente na ilha do Mel para defender a soberania nacional.

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Durante a batalha, um marinheiro inglês foi morto.

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Ao final do episódio, a população comemorou o feito.

UM PARNANGUARA MEDROSO DEMAIS
Trecho do triste registro publicado nos anais da história de Paranaguá, por ocasião do combate ao vapor inglês Cormorant, ocorrido em 1º de julho de 1850, quando este apresou três embarcações na baía de Paranaguá e foi combatido por valentes parnanguaras na fortaleza da ilha do mel, exceção ao Tomazinho:
Episódio: " Tomás José de Oliveira (conhecido por Tomazinho) homem de 41 anos de idade, mais ou menos, de boa presença, sargento da guarda nacional, destacado na fortaleza no mês de junho, foi o encarregado de levar o ofício ao vapor, o qual quando foi, já ia tremendo de medo, e quando o vapor deu o tiro de bala, ele caiu dentro da canoa, e perguntava aos remeiros se estava morto, e de volta à fortaleza tratou de esconder-se no seu quarto, de onde o Comandante da fortaleza o foi tirar, dizendo-lhe que fosse para cima, que ganhava soldo; ele respondeu: Senhor Capitão, antes quero ir preso, eu não gosto disto, sou de paz, não nasci para estas coisas; e logo que teve ocasião raspou-se para o mato; quando arrebentou a bomba, deu um pulo do lugar onde estava escondido, correndo e gritando: sou de paz, sou de paz, não gosto disto; cujo procedimento foi para todos os combatentes um completo desfrute, escapando ele milagrosamente de morrer onde estava escondido quando rebentou a bomba; se ele não tivesse saído do quarto onde primeiramente se escondeu, tinha infalivelmente morrido pelo estilhaço que arrancou a fechadura.".
Paulo Grani.

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