CONHECENDO A CASA DO IPIRANGA
Construída alguns anos depois da inauguração da ferrovia Paranaguá-Curitiba
A Casa do Ypiranga, década de 1930.
Foto: Arquivo Público do Paraná
Foto: Arquivo Público do Paraná
Aspecto do panorama no entorno dela e proximidade da ferrovia.
Família do engenheiro Bruno R. Lange, esposa Ana Bockmann Lange e filhos na sala da Casa do Ypiranga, década de 1930.
Foto: Acervo Luiz Venske Dyminski.
Foto: Acervo Luiz Venske Dyminski.
Engenheiro Bruno R. Lange, na sala da Casa do Ypiranga, década de 1930.
Foto: Acervo Luiz Venske Dyminski.
Foto: Acervo Luiz Venske Dyminski.
CONHECENDO A CASA DO IPIRANGA
Construída alguns anos depois da inauguração da ferrovia Paranaguá-Curitiba, em local previamente ocupado por um acampamento de operários no cruzamento com o caminho do Itupava, a Casa do Ypiranga foi edificada para ser residência do engenheiro chefe da ferrovia. Mais tarde, após alguns açrescimos, foi utilizada como clube de lazer pelos engenheiros da rede ferroviária.
Toda em alvenaria de tijolos sobre um sócolo de pedras, possuía sala de estar com lareira, sala de jantar, cozinha e banheiro no térreo. Três dormitórios e outro banheiro no pavimento superior, enquanto no porão ficavam armazenadas algumas ferramentas. Nos fundos, num apêndice, havia uma sala de jogos e confraternização toda envidraçada ao lado da grande piscina com fundo em declive alimentada por água corrente. A pouca distância fazia ainda parte do conjunto uma pequena estufa construída com trilhos.
Nela também viveu o pintor Alfredo Andersen por breves temporadas nas quais registrou magníficas paisagens da serra em suas telas a óleo.
Com a privatização da ferrovia, em 1995, a Casa do Ypiranga foi totalmente abandonada e, consequentemente, depredada por vândalos.
Paulo Grani
Nenhum comentário:
Postar um comentário