domingo, 3 de março de 2024

CONHECENDO O TANQUE DO BACACHERI Grande parte da população aproveitava o único dia de folga, o domingo, para viajar até o "Tanque do Bacacheri"

CONHECENDO O TANQUE DO BACACHERI
Grande parte da população aproveitava o único dia de folga, o domingo, para viajar até o "Tanque do Bacacheri"


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Um frequentador do Tanque do Bacacheri, rema em suas águas plácidas, em 1937.
(Foto: Arquivo Gazeta do Povo)

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Uma família aproveitando um dia ensolarado desfruta das águas no Tanque do Bacacheri.
(Foto: Acervo Paulo José Costa)

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Aspecto de uma parte do Tanque do Bacacheri, em foto década de 1940.
(Foto: Acervo IBGE)

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Corajoso grupo de usuários remam nas águas do Tanque do Bacacheri, década de 1930.
(Foto: Arquivo Gazeta do Povo)

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Um grupo familiar aproveita o espaço para divertir-se.
(Foto: Acervo familiar de Idinei Franco de Souza)

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Aspecto do Tanque do Bacacheri, em 1940.
Foto: Autor desconhecido)

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Aspecto do Tanque do Bacacheri, em 1940.
Foto: Autor desconhecido)

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O proprietário adequou o espaço com instalações essenciais, propiciando aos curitibanos um excelente espaço de lazer.
(Foto: Acervo Paulo José Costa)

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Em 1939, o espaço já era altamente frequentado pela população.
(Foto: Arquivo Gazeta do Povo)
CONHECENDO O TANQUE DO BACACHERI
Grande parte da população aproveitava o único dia de folga, o domingo, para viajar até o "Tanque do Bacacheri" e ali nadar na represa artificial, pescar e remar em barcos que eram alugados no local. Como para chegar lá era preciso viajar, por causa da distância, as famílias se planejavam: o piquenique era a garantia de um dia todo com as crianças brincando dentro ou às margens do lago de 80 mil metros quadrados.
Não se sabe exatamente a data de criação da represa, iniciativa do proprietário da área, Manoel Fontoura Falavinha. Uma foto de 1904, contudo, mostra que já neste período o lago existia como opção de lazer na capital paranaense. Para faturar com isso, Falavinha montou um pequeno comércio, onde alugava remos e barcos.
Famílias iam à debandada para o tanque nos fins de semana, afinal não havia televisão nessa época. Existiram ali campeonatos de natação e de nautimodelismo (barcos com controle remoto). Quem gostava de se atirar na água contava com um trampolim instalado depois de um trapiche que levava os nadadores até as partes mais fundas do tanque, de 2,60 metros de profundidade. Para a troca de roupas havia cabines, já que até lá as pessoas iam com trajes sociais. Os chegados na pesca podiam se arriscar a pegar carás, lambaris, carpas, jundiás e traíras.
O sucesso do tanque foi tamanho que a prefeitura ficou de olho, na área havia ainda um bosque preservado de 100 mil metros quadrados. Logo começou a negociação para a desapropriação do espaço e, em 1988, após o desembolso de Cr$ 500.269.984,00, o tanque e a área verde foram readequados e viraram o Parque do Bacacheri, oficialmente com o nome de Parque General Iberê de Mattos em homenagem ao antigo prefeito da cidade. A inauguração contou com a 1ª Revoada Nacional de Velhas Águias (aviões da época).
(Compilado da Gazeta do Povo)
Paulo Grani

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