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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

GUARAQUEÇABA: Sem data. Bela foto que retrata um pouco a vida dos "caiçaras" em seu dia a dia com suas canoas na pequena enseada da bucólica cidade. Um dos lugares mais bonitos do Estado do Paraná.

 GUARAQUEÇABA:
Sem data.


Bela foto que retrata um pouco a vida dos "caiçaras" em seu dia a dia com suas canoas na pequena enseada da bucólica cidade.
Um dos lugares mais bonitos do Estado do Paraná.

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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

GUARAQUEÇABA: 1955 - Rua da Praia.

 GUARAQUEÇABA:
1955 - Rua da Praia.


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segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

RIO DO BANANAL DURANTE A CONSTRUÇÃO DA ESTRADA DE GUARAQUEÇABA

 RIO DO BANANAL DURANTE A CONSTRUÇÃO DA ESTRADA DE GUARAQUEÇABA


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Em 1970, era inaugurada a linha de ônibus para Guaraqueçaba. Na foto da Revista Paraná em Paginas, de 1973, aparece um ônibus da SULAMERICANA. Hoje a Viação Graciosa presta esse serviço.

 Em 1970, era inaugurada a linha de ônibus para Guaraqueçaba. Na foto da Revista Paraná em Paginas, de 1973, aparece um ônibus da SULAMERICANA. Hoje a Viação Graciosa presta esse serviço.


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terça-feira, 14 de dezembro de 2021

Guaraqueçaba e sua história - Foto 7/7 - Acervo IHGP

 Guaraqueçaba e sua história - Foto 7/7 - Acervo IHGP


Nenhuma descrição de foto disponível.Guaraqueçaba! Que o perpétuo esquecimento envolva a memória do teu algoz, mas que uma recordação perene fulgure para sempre no coração das tuas gerações, lembrando o Laudemiro, teu dileto filho, que tudo fez pelo teu progresso, e, servindo-te, conquistou uma fortuna que depois perdeu, resignado e sem queixumes, arrastando os seus últimos dias na pobreza e com a filosofia de um Pedro Sem, a ninguém e de ninguém se queixava, não lamentando o desastre da sua vida, mas lastimando, por certo, o da sua terra, vítima de um Quixote aduaneiro, que traço algum benéfico deixou da sua passagem por esta região.

Guaraqueçaba e sua história - Foto 6/7 - Acervo IHGP

 Guaraqueçaba e sua história - Foto 6/7 - Acervo IHGP


Nenhuma descrição de foto disponível.Um dia, porém, surgiu no Paraná o homem fatídico que devia levar a ruina à risonha Vila e semear a desolação e a miséria à zona então próspera, o Delegado Fiscal do Tesouro, João Lindolfo Câmara. Este embirrou com a ida de vapores a Guaraqueçaba, porque, alegou, serviria à prática e desenvolvimento do contrabando.
O zelo ao fisco federal assim o aconselhava, sem que se lembrasse o escrupuloso funcionário, que, para conjurar esse perigo, havia o remédio da criação de Mesa de Rendas ou Posto Alfandegário, e não foi com outra finalidade que a lei criou as Alfandegas.
Suspensa por motivo tão falho de fundamento e de justiça a navegação de alto bordo para Guaraqueçaba, era fatal a sua decadência, e, assim, ao cruel alfanje do fisco manejado por Câmara, entrou em agonia uma região inteira, não recebendo apoio nem da situação política do Estado, cujos principais vultos em eterna atitude de subserviência, não ousavam contrariar sequer o ato de um Ministro, contra os interesses econômicos do Paraná. Na mesma época (1900) Estados do Norte se insurgiam contra atos mais ou menos idênticos do poder central, e somente o nosso, de rodilhas, aceitava passivamente os golpes desferidos na sua economia.

Guaraqueçaba e sua história - Foto 5/7 - Acervo IHGP

 Guaraqueçaba e sua história - Foto 5/7 - Acervo IHGP


Nenhuma descrição de foto disponível.Houve um tempo que o porto de Guaraqueçaba era frequentado por navios nacionais e estrangeiros. Um homem operoso e ativo ali vivia, fazendo um grande comércio de frutas para o Rio da Prata e Rio Grande do Sul, em vapores de grande calado, que fretava para esse transporte.
Foi a idade de ouro de Guaraqueçaba, e Laudemiro Ferreira por ali derramava libras esterlinas, que davam abundância e conforto aos plantadores, levando-os a desdobrar os bananais e a sua produção. 

Guaraqueçaba e sua história - Foto 4/7 - Acervo IHGP

 Guaraqueçaba e sua história - Foto 4/7 - Acervo IHGP


Nenhuma descrição de foto disponível.Perguntareis então, porque a esse rincão do litoral tão bem fadado, sobreveio a decadência que se acentuou dia a dia?
Por que embora possuindo excelente porto, não tinha este ligação ferroviária nem carroçável, com os centros de produção e comércio do interior, com os quais pudesse fazer permuta de produtos, contando somente aberta e livre a via marítima, sem a ele chegar um navio, ao menos, de longo curso ou de cabotagem, para embarcar sua produção imensa de bananas, e que sai dali em pequenas embarcações a fim de tomar os navios em Paranaguá, 35 milhas distante.

Guaraqueçaba e sua história - Foto 3/7 - Foto: Arthur Wischral - Acervo digital IHGP

 Guaraqueçaba e sua história - Foto 3/7 - Foto: Arthur Wischral - Acervo digital IHGP


Nenhuma descrição de foto disponível.A vila era bastante pitoresca em sua situação, na encosta de montes à margem da baia das Laranjeiras, sendo que do ponto mais alto da Vila gozava-se de maravilhoso panorama dessa extensa vista, em toda a sua longitude, tendo por fundo o caprichoso e recortado perfil azul das serras Negra e do Mar e das ilhas verdejantes que matizam a superfície verde e prata do estuário.
A criação pastoril ali tomaria desenvolvimento, pois que, pastos e boas águas não faltavam.

Guaraqueçaba e sua história - Foto 2/7 - Acervo IHGP

 Guaraqueçaba e sua história - Foto 2/7 - Acervo IHGP


Nenhuma descrição de foto disponível.Anos depois "bandeiras" apresadoras de índios cruzaram a região para vir combater os Carijós do rio Taguaré (hoje Itiberê) e Diogo de Unhate, que fez parte de uma dessas expedições, mais ou menos em 1580, requerendo em 1616 uma sesmaria de terras no Superagüí, alega, para obtê-la, as guerras que moveu aos Carijós. E conseguiu a sesmaria estabelecendo sítio num lugar que ainda hoje conserva a denominação de rio do Unhate.
Assim, a região de Guaraqueçaba foi a primeira visitada e habitada pelos brancos que ali estabeleceram seus sítios, e, quando do descobrimento das minas do Açungui, na Serra Negra, entregaram-se à mineração.
Abrangia essa região toda a peninsula do Superagüí, as terras do Varadouro e da Serra Negra, estas, principalmente, de tamanha fertilidade à lavoura que logo floresceu em abundante produção agrícola, ao mesmo tempo que dos seus rios e angras e das baías das Laranjeiras e Pinheiros, assaz piscosas, de peixes de variadas qualidades assegurava a alimentação dos aglomerados humanos que por ali se estabeleceram.
Fazendas importantes se instalaram, graças à escravatura que as fazia prosperar, conservando-se ainda a tradição da pertencente a João Triste, opulento senhor conhecido pela sua avareza, mas que equilibrava esse defeito com a bondade aos seus escravos. Em sua Fazenda não se infligia castigo aos escravos que, mesmo rebeldes, eram vencidos pela bondade do senhor, e, bem alimentados e tratados, muito produziam, sendo na época essa propriedade rural, a mais importante do distrito de Guaraqueçaba.

Guaraqueçaba e sua história - Foto 1/7 - Acervo IHGP

 Guaraqueçaba e sua história - Foto 1/7 - Acervo IHGP


Nenhuma descrição de foto disponível.Quando em meados do século XVI começou o povoamento da costa atlântica do Paraná, foi essa região a primeira explorada pelos portugueses e espanhóis, vindos das já florescentes vilas do Norte.
Em 1548, conforme narra Southey (Robert Southey foi um historiador, escritor e poeta britânico), quando na barra do Superagüi deu à costa um galeão espanhol e desse naufrágio salvou-se um aventureiro alemão de nome Hans Staden, este, que pensava só encontrar índios temíveis deparou com povoadores brancos ali instalados, isto, apenas 48 anos após o descobrimento do Brasil!
Esses brancos teriam vindo por terra, de Cananéia e São Vicente, e representariam a vanguarda das levas que, entre 1550 e 1560 aqui chegaram, da mesma procedência, vindo se alojar na ilha da Cotinga e dando origem ao povoado de Paranaguá ali, e depois na terra firme.

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Guaraqueçaba, litoral do Paraná 1955

 Guaraqueçaba, litoral do Paraná 1955


Pode ser uma imagem de ao ar livre e texto

sábado, 29 de maio de 2021

GUARAQUEÇABA: 1955 - Rua da Praia.

 


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sexta-feira, 28 de maio de 2021

domingo, 9 de maio de 2021

História de Guaraqueçaba

 

Até a primeira metade do século XVI, os únicos habitantes da região eram os grupos indígenas, que se distribuíam pelos estuários e baías do litoral paranaense, principalmente às margens da baía de Paranaguá.

Inicialmente, a região era habitada por tupiniquins, tendo, mais ao sul do litoral paranaense e norte catarinense, a frequente presença de índios carijós, hábeis em descer do planalto à planície litorânea pelo caminho de Peabiru e seus ramais.

Esse antigo caminho indígena ligava o Império Inca localizado nas cordilheiras dos Andes ao litoral paulista, com ramificações para o litoral paranaense e catarinense. Por meio dessas ramificações, as nações indígenas nômades iam do litoral para o planalto e vice-versa.

No começo do século XVI, os carijós pertencentes ao tronco Tupi-Guarani, ocupavam toda a costa sul do Brasil, desde a barra de Cananéia até o Rio Grande do Sul. Registros históricos estimam que havia de 6 a 8 mil Carijós no litoral paranaense desenvolvendo atividades de lavoura e pesca. No litoral, as atividades cotidianas incluíam a caça, a pesca, coleta de ostras, mexilhões, bacucus, caranguejos, etc. Prova da presença desses povos antigos, são os vestígios deixados, chamados de sambaquis (Depósito natural de cascas de ostras e outras conchas) encontrados ora na costa, ora em lagoas ou rios. Em Guaraqueçaba, ainda se encontram vários sambaquis em bom estado de conservação.

Com o achamento do Brasil, pelos portugueses, em 22 de Abril de 1500, e a fundação da colônia de São Vicente, em 1532, no litoral paulista, partiram as primeiras expedições de exploração ao complexo estuarino de Cananéia, Iguape e Paranaguá. A história refere-se à presença, em 1545, de colonos lusos estabelecidos em Superagui e, entre 1550 a 1560, na Ilha da Cotinga.

No dia 18 de Novembro de 1547, ao tentar esconder-se de uma tempestade, o navegador alemão, Hans Staden, se abriga no canal do Superagui, onde encontrou ali índios tupiniquins e dois portugueses náufragos. Esse navegador descreveu o que viu: índios usando peles de animais ferozes para se proteger do frio. Seu relato de viagem, do ano de 1556, apresenta a primeira carta da baía de Paranaguá.

Posteriormente, na intenção de capturar índios para escravizá-los, portugueses, vindos do litoral paulista, chegaram à BAÍA DE GUARAQUEÇABA e ali descobriram ouro nos rios Ribeira, Açungui e Serra Negra; fixaram-se na região, iniciando assim, as atividades de mineração no Brasil.

Em 1614, Diogo de Unhatte, tabelião da ouvidoria de São Vicente, obteve, de Pero Cubas, a sesmaria, denominada Paranaguá, localizada entre os rios Ararapira e Superagui – atual município de Guaraqueçaba. Povoamento mais efetivo, pelos europeus, se deu no século XVII, através da atuação do capitão-mor, Gabriel de Lara.

Outro grupo de portugueses, os chamados bandeirantes, vindo de São Paulo, instalou-se às margens dos rios da baía de Guaraqueçaba. Com a descoberta de ouro em Minas Gerais, nesse mesmo século, encerra-se o ciclo de mineração nessa região e as comunidades se mantiveram por meio da agricultura de subsistência. A população foi crescendo e o cultivo e comércio de arroz, cana-de-açúcar, aipim, banana, café, milho e feijão se intensificaram.

No século XVIII, fazendas de comercialização de produtos agrícolas e madeira cresceram com o trabalho escravo, inclusive, os produtos eram exportados para a Argentina e o Paraguai, sendo transportados, pelo rio, em canoas e pequenas embarcações, até o porto de Guaraqueçaba ou Paranaguá, onde eram comercializados. Nesse período, a região sofreu a influência cultural de europeus e africanos.

Em 1838, Cypriano Custódio de Araujo e Jorge Fernandes Corrêa, antigos proprietários de terras, construíram a Capela do Bom Jesus dos Perdões, na encosta do Morro Quitumbê. Em torno da capela surgiram habitações e, em pouco tempo, a povoação nascente ganha direito e privilégios. Elevado à freguesia em 1854, mas somente gozando do predicamento de Vila, no ano de 1880. Em 1938, a Vila foi extinta e anexada como Distrito ao Município de Paranaguá. Voltou a figurar como município autônomo, em 1947.

Em meados do século XIX, quando o Paraná elevou-se a categoria de Estado, muitos imigrantes europeus, principalmente suíços, italianos e franceses, instalaram-se em Superagui, onde desenvolveram agricultura com uso de canais de irrigação. Produziram arroz, uva para fabricação de vinho, café e mandioca.

terça-feira, 6 de abril de 2021

segunda-feira, 5 de abril de 2021

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Guaraqueçaba, litoral do Paraná

 História de Guaraqueçaba

O município foi colonizado por portugueses em 1545, sendo o primeiro do solo paranaense. Em 1638 - 1646 Gabriel de Lara, o fundador da Capitania de Paranaguá, descobriu uma rica lavra de ouro nas encostas da Serra Negra. Revelado o achado, vieram os mineiros e os aventureiros para explorar os rios socavando o ouro de lavagem em diversos locais. Em seguida chegaram os jesuítas, que fundaram em Superagüi o primitivo núcleo populacional da região. Foi só no século passado, quando Cipriano Custódio de Araújo e José Fernandes Correia construíram uma capela no morro do Quitumbê, que foram surgindo em torno dela as primeiras edificações, formando em pouco tempo o povoado, que foi elevado em 1854 à Freguesia.
Sendo em 1880 à Município e em 1938 anexado novamente a Paranaguá como simples distrito. Em 1947 sua autonomia foi restaurada e o Município novamente instalado.
Em tupi-guarani, Guaraqueçaba significa lugar de muito guará, uma ave semelhante a uma garça de cor avermelhada, que era abundante na região.


        
Antônio Lisboa de Miranda
Acervo Familiar: Rusibel Stacheski