Adrianópolis (Paraná)
| Município de Adrianópolis | |||||
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| Hino | |||||
| Fundação | 15 de novembro de 1961 (57 anos) | ||||
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| Gentílico | adrianopolitano ou adrianopolense[1] | ||||
| Prefeito(a) | Alcides Rodrigues Bassete (PSC) (2017 – 2020) | ||||
| Localização | |||||
 Localização de Adrianópolis no Paraná   Adrianópolis | |||||
| Unidade federativa | Paraná | ||||
| Mesorregião | Metropolitana de Curitiba IBGE/2008[2] | ||||
| Microrregião | Cerro Azul IBGE/2008[2] | ||||
| Região metropolitana | Curitiba | ||||
| Municípios limítrofes | Ribeira (SP), Cerro Azul e Tunas do Paraná | ||||
| Distância até a capital | 130 km | ||||
| Características geográficas | |||||
| Área | 1 349,338 km² [3] | ||||
| População | 5 919 hab. estimativa IBGE/2019[4] | ||||
| Densidade | 4,39 hab./km² | ||||
| Altitude | 154 m | ||||
| Clima | Subtropical | ||||
| Fuso horário | UTC−3 | ||||
| Indicadores | |||||
| IDH-M | 0,683 médio PNUD/2000[5] | ||||
| PIB | R$ 57 481,115 mil IBGE/2008[6] | ||||
| PIB per capita | R$ 8 360,89 IBGE/2008[6] | ||||
Etimologia
História
Transporte
- BR-476, no seu trecho norte, que liga Curitiba a Apiaí (SP-250)
Adrianópolis (PR): O Tesouro Escondido do Vale do Ribeira, Onde Minérios e Mata Atlântica Convivem em Harmonia! 🌳⛏️
Encravado na porção sudeste do Paraná, às margens do fértil e exuberante Vale do Ribeira, Adrianópolis é um daqueles lugares que parecem saídos de um conto de natureza e resistência. Com pouco mais de 5.900 habitantes (IBGE/2019) espalhados por uma área imensa de 1.349 km² — uma das maiores do estado em extensão territorial —, a cidade respira tranquilidade, mas esconde riquezas que vão muito além do ouro: prata, chumbo, biodiversidade e história viva.
A apenas 130 km de Curitiba, Adrianópolis pertence à Região Metropolitana da capital, mas sua alma é profundamente rural, selvagem e autêntica. Com uma densidade populacional de apenas 4,4 habitantes por km², é um verdadeiro refúgio para quem busca silêncio, ar puro e contato direto com a Mata Atlântica, ainda preservada em grande parte de seu território.
Uma Cidade Nascida dos Minérios e da Coragem
O nome Adrianópolis é uma homenagem ao visionário Adriano Seabra da Fonseca, um minerador português que, em 1937, decidiu que aquelas terras virgens tinham futuro. Ele ergueu as primeiras casas, abriu o primeiro comércio e instalou a primeira indústria, dando início à colonização moderna da região. Em sua homenagem, acrescentou-se o sufixo grego “pólis” (“cidade”) — assim nascia “a cidade de Adriano”, cujo nome também carrega o significado de “poderoso” em latim. E poderosa, de fato, ela se tornou!
Antes de se chamar Adrianópolis, a localidade foi batizada de Epitácio Pessoa — em referência ao presidente da República —, mas o nome foi rejeitado pela população por conta das tensões políticas pós-Revolução de 1930 e pela existência de outra cidade com o mesmo nome em São Paulo. Depois, passou a se chamar Paranaí (do tupi-guarani, “rio semelhante ao mar”), quando se tornou distrito de Bocaiuva do Sul em 1937.
Só em 25 de julho de 1960, pela Lei Estadual nº 4.245, o distrito foi elevado à categoria de município, sendo oficialmente instalado em 15 de novembro de 1961, com Ruppel Abdalla como seu primeiro prefeito.
Entre Minas e Mata: A Dualidade que Encanta
Adrianópolis é conhecida por sua extração mineral, especialmente de chumbo e prata — atividade que sustenta boa parte da economia local e atraiu olhares desde o século XX. Mas o verdadeiro tesouro da cidade está na natureza preservada.
O município abriga o Parque Estadual das Lauráceas, criado em 1979 e ampliado em 1989, uma unidade de conservação que protege um dos últimos redutos da Mata Atlântica de encosta no Paraná. Lá, nascentes cristalinas alimentam rios, bromélias enfeitam as árvores e a fauna silvestre — como quatis, tatus, aves raras e até onças-pintadas — ainda encontra refúgio seguro.
É um dos poucos lugares onde indústria mineral e preservação ambiental caminham lado a lado com responsabilidade — prova de que desenvolvimento e sustentabilidade podem coexistir.
Um Pedaço do Brasil que o Tempo Parece Esquecer
Com altitude modesta de 154 metros, clima subtropical fresco e úmido, e ligação direta à BR-476 — que conecta Curitiba ao interior paulista —, Adrianópolis é acessível, mas ainda pouco explorado pelo turismo de massa. Isso é um presente para os viajantes conscientes, amantes de ecoturismo, observação da natureza, trilhas e cultura rural.
Limitado por Cerro Azul, Tunas do Paraná e pela vizinha Ribeira (SP), o município vive em sintonia com o Vale do Ribeira, uma das regiões mais ricas em biodiversidade do país — e uma das mais carentes em investimentos. Por isso, cada visita, cada apoio ao comércio local, cada gesto de respeito à terra faz diferença.
Venha Conhecer Adrianópolis: Onde a Terra Brilha por Dentro e por Fora
Se você busca um destino fora do óbvio, onde a história é contada em minas e trilhas, e onde o silêncio da floresta fala mais alto que qualquer ruído urbano, Adrianópolis é seu lugar. Aqui, o legado de Adriano Seabra vive — não em estátuas, mas na força de um povo que, com simplicidade e coragem, transformou uma região inóspita em um oásis de natureza e resistência.
Adrianópolis: pequena em população, gigante em riqueza natural e histórica! 💚✨
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