Divisas de Sargento-ajudante da Banda de Música do CFN, revogada em 13/08/1945
Art. 22. O quadro de oficiais do Corpo de Fuzileiros Navais será assim constituído:
01 capitão de mar e guerra;
01 capitão de fragata;
05 capitães de corveta;
20 capitães-tenentes;
20 primeiros tenentes;
32 segundos tenentes;
01 oficial da ativa, da reserva de 1ª classe ou reformado secretário.
Art. 23. Os sargentos ajudantes e primeiros sargentos do corpo de Fuzileiros Navais que tiverem os cursos de comando de pelotão da Escola de Sargento de Infantaria do Exército e da Escola de Oficiais da Reserva ou de outra qualquer com curso equivalente exigido para oficial de infantaria serão promovidos a 2º tenente e ficarão com direito à promoção ao posto imediato logo que terminarem o interstício regulamentar.
...
Art. 26. O quadro de inferiores e praças do Corpo de Fuzileiros Navais será formado:
a) pelos sargentos ajudantes;
b) pelos primeiros, segundos e terceiros sargentos da tropa especializados;
c) pelos cabos da tropa especializados;
d) pelos soldados;
e) pelos músicos;
f) pelos aprendizes de música.
Art. 27. O Corpo de Fuzileiros Navais será um sargento ajudante com função de sub-ajudante.
Art. 28. O sub-ajudante do Corpo, como superior hierárquico, terá preferência sobre todos os inferiores do Corpo de Fuzileiros Navais.
Art. 29. A vaga de sub-ajudante do Corpo será preenchida por nomeação do ministro da Marinha, mediante proposta do comandante do Corpo de Fuzileiros Navais e a ela concorrerão todos os primeiros sargentos da tropa.
Fonte: https://www2.camara.leg.br/.../decreto-21632-14-julho...
Pedaços da NOSSA História!
Jamais serão esquecidos!
Livro "Derrota" do Cruzador-Auxiliar "Belmonte"
Livro "Derrota" do Cruzador-Auxiliar "Belmonte"
Alguém conhece o termo “Derrota” na Marinha do Brasil?
Dicionário:
Derrota1 - Substantivo feminino
1. Espaço percorrido ou por percorrer; percurso, caminho, direção.
2. POR EXTENSÃO•MARINHA (TERMO DE) conjunto de anotações da navegação de um navio em livro próprio.
Seria então o um diário de bordo que registra toda as rotas e portos q um navio fez e de responsabilidade de um oficial de bordo.
Ligação dessa prática com um fato histórico:
Durante a Primeira Guerra Mundial o Brasil fez a abertura dos portos brasileiros a unidades aliadas e a responsabilidade pelo patrulhamento do Atlântico Sul pela esquadra brasileira foram as primeiras ações em apoio ao esforço de guerra aliado. A Divisão Naval em Operações de Guerra, comandada pelo contra-almirante Pedro Max Fernando Frontin, incorporou-se à esquadra britânica em Gibraltar e realizou o primeiro esforço naval brasileiro em águas internacionais.
Coube a Marinha Brasileira a maior, embora modesta, contribuição militar brasileira no conflito. Para cumprir as atribuições da Marinha, o Ministro, Almirante Alexandrino Faria de Alencar, determinou a organização de uma força-tarefa que permitisse a efetiva participação da Marinha brasileira na Primeira Guerra Mundial.
Aviso Ministerial nº 501, de 30 de janeiro de 1918, foi constituída a Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG), composta de unidades retiradas das divisões que formavam a Esquadra brasileira. Passaram a compor a DNOG os cruzadores Rio Grande do Sul e Bahia, os contratorpedeiros Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina, o Tender Belmonte e o Rebocador Laurindo Pitta.
No nosso acervo algo relacionado:
Livro "Derrota" do Cruzador-Auxiliar "Belmonte" - Um dos sete navios da DNOG na Primeira Guerra Mundial.
O Tender de Contratorpedeiros Belmonte, ex-Palmares, ex-Valesia, foi o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem as cidades homônimas da Bahia e Pernambuco. O antigo Navio Mercante alemão Valesia, foi construído pelo estaleiro A.G. Neptun, de Rostock, Alemanha em 1912, tendo o numero de casco 326. Com a entrada do Brasil na 1ª Guerra Mundial, foi apresado quando estava atracado em Santos em 1917. Esteve incorporado ao Lloyd Brasileiro com o nome de Palmares. Foi incorporado a Esquadra pelo Aviso n.º 840, de 8 de fevereiro de 1918.
Classificado como Transporte de Guerra, sob o comando do Capitão-de-Corveta Benjamim Goulart, fez parte da Divisão Naval em Operações de Guerra (D.N.O.G.), comandada pelo Almirante Pedro Max de Frontin.
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