CASA NICKEL, CHEVROLET E "SECÇÃO DENTÁRIA"
Enquanto lia esse bem elaborado texto de publicidade da Casa Nickel, de Curitiba, publicado no Almanach do Paraná de 1912, o qual tratava o leitor de "V. Excia." e enaltecia seu principal objeto de venda - o automóvel Chevrolet, meus sentidos detiveram-se na seguinte oferta: "O mais completo sortimento de peças para automóveis [...] e estoque de correntes antiderrapantes".Pois bem, naquele idos, as lamacentas ruas de Curitiba e região requeriam esse indispensável "dispositivo" para a tração das rodas, sem as quais, em dias de chuva, era sair e encalhar.Prosseguindo a leitura da propaganda, confesso, fiquei surpreso diante do último parágrafo:"Secção Dentária - Completo sortimento de apparelhos, instrumentos e materiais para dentistas"! Confesso, nunca tinha visto ou ouvido falar dessa vertente comercial deles.Naquela época era comum uma empresa abranger a representação de mais de um produto, ainda mais para quem tinha conhecimento e acesso às importações.Paulo Grani.
1975 imagem aérea dos bairros de Campo Comprido e Orleans, já com a criação da Cidade Industrial (1973) a partir da esquerda da Rua João Falarz, também no canto esquerdo alto nota-se o crescimento do Jardim Gabineto, ainda aparecendo o Ribeirão dos Muller formando no canto baixo o grande lago onde hoje é a Universidade Positivo (obs: o Rio hoje está canalizado nessa parte, e o lago é artificial), na imagem o campo de futebol onde hoje é o terminal, a Rua Eduardo Sprada, o grande terreno onde hoje é a FAS e UTFPR.
Coreto da Praça Osório de Curitiba, década de 1910.
(Foto: Arquivo Público do Paraná)
Paulo Grani
Rua Engenheiros Rebouças - Agosto de 1950
Antiga passarela de madeira, edificada logo após a inauguração do Passeio Público.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.
Registro Histórico da década de 1920, tempo em que os homens iam de terno e gravata ao Passeio Público.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.
Foto da década de 1950, mostra a antiga parada do Expresso Tibagi, na localidade de Monte Alegre-Pr., onde os passageiros tinham pouso e comida.
O Expresso fazia a linha Curitiba- ... . Mais tarde a empresa foi vendida para o Expresso Princesa dos Campos.
Naquele começo, os pioneiros faziam o transporte de pessoas em veículos adaptados, chamados diligências, porque levavam as correspondências dos correios, e tinham locais de paradas oficiais para descanso, alimentação e até pouso, quando o trajeto abrangia mais de um dia de viagem
Antiga "Repartição dos Telegraphos de Curitiba", em 1905, sita à Rua XV de Novembro, esquina com Rua Monsenhor Celso.
(Foto: Arquivo Público do Paraná)
Paulo Grani
Um momento especial da Av. Luiz Xavier, de Curitiba, em frente à Boca Maldita, na década de 1950, mostrando os ares de cidade de Primeiro Mundo.
(Foto: Arquivo Gazeta do Povo)
Paulo Grani
Coreto do Passeio Público na neve de 1928.
Foto: Acervo Casa da Memória/FCC
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