sábado, 27 de julho de 2019

Mapa do parana 1881

Os elementos da transformação da sociedade paranaense estão registrados neste mapa. Já há algum tempo o sistema escravista se desagregava e a passagem do trabalho escravo para o trabalho livre se processava, muito antes da abolição da escravatura em 1888.
A chegada de europeus ocupa lugar de destaque nesse processo. Os anos setenta haviam sido caracterizados pelo início da grande imigração no Paraná e quatro regiões foram beneficiadas com a fixação do colono imigrante: litoral, arredores de Curitiba, Assungui e Campos Gerais.
Em outras províncias, a vinda do imigrante era aguardada com a expectativa de resolver o problema de mão-de-obra na grande lavoura, mas no Paraná a agricultura de abastecimento é que ocupará os imigrantes, esperando ser a solução para a carestia de gêneros primários.
A descrição das colônias e dos núcleos coloniais com o número de imigrantes evidencia a importância atribuída à imigração. Há no mapa destaque para a Colônia Assungui, bem como para as de Joinville e São Bento, em Santa Catarina, centros de reimigração para o Paraná.
Essa época é marcada pelo início da construção da ferrovia ligando Paranaguá a Curitiba, ocorrido em 1880. Também começa em 1882 a navegação do vale do Iguaçu, e nesse mesmo ano são instaladas as colônias militares do Chapecó e do Chopim.
A preocupação com o oeste e fronteira argentina é evidenciada neste mapa pelo registro da exploração do vale do Iguaçu feita pela expedição do engenheiro Beaurepaire Rohan.

Mapa do parana 1876

Este mapa registra as aspirações de seu tempo quanto aos meios de comunicação. É uma época em que começa a tomar vulto a idéia de interligar as regiões paranaenses por estradas de ferro, gerando diversos estudos e traçados.
Preocupação também do Império, sobretudo após a Guerra do Paraguai (1864-1869), esperava-se ainda ligar o Mato Grosso com o litoral paranaense.
Há um destaque para o caminho terrestre e fluvial, aberto antes do conflito, que segue o trajeto estimulado pelo futuro Barão de Antonina, ou seja,Paranaguá, Curitiba, Colônia Militar do Jataí, rios Tibagi, Paranapanema, Paraná, Ivinheima, Brilhante, divisor de águas entre a bacia do Paraná e Paraguai, rios Mondengo (Miranda) e Paraguai. Os traçados sugerem troncos principais e ramais que os interligassem. Para chegarem ao Mato Grosso, seguiram os vales do Ivaí, Piquiri e até o Iguaçu. Note-se que são sugeridas estradas ao longo dos rios e não acompanhando os divisores de água entre as bacias hidrográficas.
A riqueza principal do Paraná desse tempo era o mate, com expressivo aumento da produção nessa época, havendo grande aceitação da erva paranaense na América do Sul.
Pouco antes, em 1872, o primeiro censo brasileiro registrava uma população paranaense de 126.722 habitantes. É nessa década que o Paraná passou a receber grande contingente de imigrantes europeus.

domingo, 7 de julho de 2019

Linda locomotiva a vapor #306 descendo a Serra Curitiba Paranagua a caminho de Antonina nos anos 40A imagem pode conter: trem e atividades ao ar livre
Julio Camargo Carone Ladeira atraz da Matriz do Pilar em Antonina nos anos 70A imagem pode conter: planta, céu, árvore e atividades ao ar livre
Julio Camargo Carone Trapiche do Guilherme Weiss em Antonina nos anos 30A imagem pode conter: céu, oceano, atividades ao ar livre e água
Julio Camargo Carone Antonina nos anos 30A imagem pode conter: oceano, céu, praia, atividades ao ar livre, natureza e água
Serra Curitiba Paranagua, o caminho para Antonina nos anos 40A imagem pode conter: montanha, céu, atividades ao ar livre e natureza
Estação Ypiranga na Serra Curitiba Paranagua, o caminho para Antonina nos anos 40A imagem pode conter: montanha, céu, casa, atividades ao ar livre e natureza
Julio Camargo Carone Ruinas do Macedo em Antonina A imagem pode conter: céu e atividades ao ar livre
Julio Camargo Carone Estação Ferroviaria de AntoninaA imagem pode conter: céu e atividades ao ar livre