quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

Matinhos

 Pode ser uma imagem de ao ar livre

1952. CÍRCULO MILITAR.

 

1952. CÍRCULO MILITAR.

Pode ser uma imagem em preto e branco de ao ar livre

Cruzamento RUAXV com ÉBANO PEREIRA.

 Cruzamento RUAXV com ÉBANO PEREIRA.


Pode ser uma imagem em preto e branco de ao ar livre

Rua XV. PANIFICADORA BERBERI, SINGER, CASA CILA, ...

 Rua XV. PANIFICADORA BERBERI, SINGER, CASA CILA, ...


Pode ser uma imagem de rua

Rua XV e atual Av. Luiz Xavier. No alto do BRAZ HOTEL, anúncio dos MOVEIS PACIORNIK ( em cima, à esquerda).

 Rua XV e atual Av. Luiz Xavier. No alto do BRAZ HOTEL, anúncio dos MOVEIS PACIORNIK ( em cima, à esquerda).


Pode ser uma imagem de monumento e ao ar livre

1940 - Carnaval em Paranaguá, passando pela Praça Fernando Amaro (onde hoje há o semáforo).

 1940 - Carnaval em Paranaguá, passando pela Praça Fernando Amaro (onde hoje há o semáforo).


Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas, pessoas em pé e ao ar livreMas o que queremos enfatizar na foto, são as duas belas construções do outro lado da Praça.
À esquerda, ficava a residência do Sr. Alfredo Engênio de Souza, que possuía uma pequena "torre' à guisa de minarete, cuja finalidade era visualizar os telégrafos semafóricos da Ilha da Cotinga e da ilha do Valadares, que anunciavam a chegada das embarcações que vinham em direção ao porto.
A direita, na esquina, havia o Hotel Koehler funcionando desde 1924. Mais tarde, as duas construções foram adquiridas pelo Banestado e demolidas, para a construção da sua sede própria (1949).
Pesquisa: Almir SS - IHGP
Foto: Marciu Porto Barros

A Estação Ferroviária de Paranaguá, na década de 30.

 A Estação Ferroviária de Paranaguá, na década de 30.


Pode ser uma imagem em preto e branco de monumento e ao ar livre

1925 edifício da cadeia de Paranaguá - hoje asilo s Vicente De Paulo Paranaguá

 1925 edifício da cadeia de Paranaguá - hoje asilo s Vicente De Paulo Paranaguá


Pode ser uma imagem de ao ar livre e monumento

Bondinhos de Paranaguá.

 Bondinhos de Paranaguá.


Pode ser uma imagem de 7 pessoas, pessoas em pé e ao ar livreLocal: Possível entroncamento do trilho no início da Av. Coronel José Lobo ou no entroncamento atrás da Igreja do Rocio. Material ainda em pesquisa, baseando em fotografias e matérias de jornais antigos.
Obs.: O primeiro bonde em Paranaguá foi puxado por uma pequena locomotiva a vapor, mas que por motivo de dar muito problema de manutenção, foi substituída pelas mulas.
Ano:Entre 1900 e 1930.
Restauração e colorização: Cincinatus.
Foto original: Acervo Luis Venske Dyminski

15/11/1857 - Nesta data, falecia em Morretes, Fernando Amaro de Miranda, considerado o primeiro poeta do Paraná.

 15/11/1857 - Nesta data, falecia em Morretes, Fernando Amaro de Miranda, considerado o primeiro poeta do Paraná.


Pode ser uma imagem de 1 pessoa, barba e texto que diz "GABRIEL SOARES REPAIR & COLOR"Publicação do Jornal Commércio do Paraná em 09/01/1862:
" AS POESIAS DE FERNANDO AMARO DE MIRANDA:
Toma este jornal (COMMÉRCIO DO PARANÁ), a iniciativa de dar publicidade a uma parte das poesias inéditas de FERNANDO AMARO DE MIRANDA, para que se não deixem ficar no olvido (*no esquecimento) os trabalhos literários d'um moço desafortunado, que por único lenitivo a seus males achou a poesia para chora-los mais docemente.
Os seus versos, em que a arte, que ele nunca entendeu, se acha tão descurada, revelam ainda assim em sua notável singeleza a alma d'um poeta, e FERNANDO AMARO o era realmente!
O verdadeiro poeta não pode ser filho da arte; a arte dá forma e regularidade, mas é impotente para substituir o gênio, doação feita por Deus aos seus escolhidos, a quem parece haver criado para inocular no coração da humanidade a crença de suas sublimes
emanações.
Eis aqui porque de tempos a tempos se nos anuncia o aparecimento de grandes génios, nascidos entre as classes mais desajudadas da fortuna, parecendo protestar contra o monopólio de alguns frequentadores de academias querem fazer das ciências que muitas vezes nem chegam a compreender. E que Deus nem sempre escolhe o homem de fortuna para eleva-lo á grandeza real; frequentemente se lembra dos pequenos para o mesmo fim. Jesus Cristo apareceu no mundo dando-nos esse maravilho exemplo; como homem, veio a luz sobre as palhas d'uma manjedoura. O sábio por excelência, o Redentor da humanidade, devia por esta forma principiar a convencer os homens, de que os seus sufrágios nada eram diante da palavra de Deus, e que a inteligência era o eco da sua voz".
Não há aí quem ignore que o maior dos poetas romanos, Virgílio foi filho d'um obreiro, que Phedra foi escravo de Augusto, que Rousseau foi servente de diversas casas, e que Shakespeare guardou cavalos as portas dos teatros de Londres.
No entretanto a estes homens, como a tantos outros que tem espantado o mundo com o seu saber, quis Deus colocar acima de muita gente que antes lhes negava o pão de cada dia.
FERNANDO AMARO talvez não granjeasse um nome tão distinto como qualquer dos citados; mas poderia ocupar um lugar importante entre os poetas de seus país, se não gemesse continuamente sob as influências do seu nascimento precário, e não fosse chamado na flora dos anos ao supremo tribunal, quando lutava com afinco para romper as trevas que lhe ocultavam o caminho da gloria.
Por algumas das poesias que brevemente virão à luz conhecerão os amadores deste gênero de literatura que FERNANDO AMARO, apesar de sua incontestável modéstia, possuía um estro inventivo e harmonioso, e não deixaria o mundo tão cheio de desgostos, e no meio de tanto esquecimento se esta sociedade em que vivemos, quase sempre algoz da pobreza, convertesse a sua perniciosa veleidade perante as misérias alheias em lembranças de bem fazer.
Paranaguá, pátria do poeta, tão míope simulou estar a seu respeito, que nunca o enxergou para auxilia-lo com a mais leve animação. Verdade é que o pobre cantar, naturalmente altivo de caráter, não pedia nada a quem podia dar-lhe, e hoje necessitasse imitar a raposa da fabula, do contrário quem se concede aos pobres a independência e nobreza de sentimentos.
Aí ficam, pois, escritas essas poucas linhas a respeito das poesias de FERNANDO AMARO, não como uma crítica, que tão longe não vão nossas vaidosas pretensões; mas como comemoração saudosa de um moço cuja amizade nos honramos de gozar durante sua vida, e que depois da morte muito respeitamos."
I.S.
Fatos que foram notícias em 1862 (Luiz Alves Siqueira) - Jornal Commércio do Paraná – 1862
Foto e colorização; Acervo Gabriel Soares – Repair & Color
Pesquisado por AlmirSS – IHGP - 2021