sábado, 1 de janeiro de 2022

Saudosa XV de 1974.

 Saudosa XV de 1974.


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Só pra lembrar da Alfaiataria e Fábrica de Roupas A.B.C. da Praça Generoso Marques, n.38, na década de 1950.

 Só pra lembrar da Alfaiataria e Fábrica de Roupas A.B.C. da Praça Generoso Marques, n.38, na década de 1950.


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A imagem nos mostra o movimento de automóveis atravancando a Avenida do Batel, numa tarde de domingo. Tal fato acontecia após o fechamento da Rua XV, que eliminou a circulação de veículos por aquela via ***Imagem provável, início da década de 80 *** ***Copyright © Gazeta do Povo. ***

 A imagem nos mostra o movimento de automóveis atravancando a Avenida do Batel, numa tarde de domingo. Tal fato acontecia após o fechamento da Rua XV, que eliminou a circulação de veículos por aquela via
***Imagem provável, início da década de 80 ***
***Copyright © Gazeta do Povo. ***


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"Mueller & Filhos Successores de Gottlieb Mueller felicitam, desejando um próspero anno novo" Curityba, 1 de Janeiro de 1909.

 "Mueller & Filhos Successores de Gottlieb Mueller felicitam, desejando um próspero anno novo"
Curityba, 1 de Janeiro de 1909.


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Fonte da Carioca

 Fonte da Carioca


Localização: início da Rua Vieira dos Santos, encosta do Morro do Pinto. Fonte de água potável que supriu abasteceu a comunidade, teve a sua caixa construída em 1858 pelo Capitão Manoel Pereira Liberato.

Medidas: 2,60 m de comprimento, 1,40 m de altura; com duas bicas de ferro e calçamento pela parte externa.

 

Relato do Livro de Joaquim da Silva Mafra, referente ao ano de 1858

A Fonte Carioca, na encosta do morro fronteira a Rua Vieira dos Santos, de excelente água potável e que supriu do precioso liquido a população que aqui se estabeleceu, e até hoje aqueles que não são servidos pela água do encanamento, teve a sua Caixa construída em 1858. Foi construtor o Capitão Manoel Pereira Liberato que assumiu o serviço pela quantia de 150$  000, obrigando-se a fazê-la nas seguintes condições: 10 palmos de comprimento, 8 palmos de altura; dois palmos de grossura, com duas bicas de ferro e calçamento pela parte externa.

Fonte do Itororó

 Fonte do Itororó


Localização: Rua Nossa Senhora de Lourdes, encosta do Morro do Pinto, em frente ao Colégio Estadual 29 de Abril.

Fonte de água pura e cristalina que abasteceu a comunidade por vários anos até a implantação da rede de abastecimento de água tratada em 1974.

Ida para a praia

Relato do livro de Joaquim da Silva Mafra

Não havia ainda a iluminada Avenida 29 de Abril e para alcançar-se a praia, seguia-se pelo "Berbigão", entrava-se no "Caminho da Praia" que de inicio era ladeado por terrenos alagadiços, cobertas de vegetação cerrada, onde havia grandes touçeiras de guaporungueiras; arvore de lenho flexível e que produz uma fruta deliciosa, semelhante a jabuticaba mais adiante estava a fonte do Itororó, cercada de mato, e onde não havia a Santa que hoje ali empresta um cunho de respeitabilidade. Daí seguia o caminho em reta até uns quinhentos metros e numa bifurcação tomava a esquerda e continuava ate sair na praia, perto das pedras das caieiras. No mata próximo, era onde trocavam as roupas para a banho; outros preferiam esconderijo nas pedras da praia.

Todo a percurso do caminho era cercado de espessa vegetação onde a passarada, nos seus volteios inconstantes, ofereciam granjeios maviosos para maior deleite dos transeuntes despreocupados.

E a fonte do Itororó, na solidão da mata, soltava dia e noite a cristalina água potável que, por entre as pedras corria e ia inundar as adjacências que não tinham escoadouro. Não era fácil a petizada a sós passarem pela fonte, dada a lenda dos imaginários cortes de machados, gemidos, etc. , que dali surgiriam, fato que nunca ninguém positivou, porquanto não passava de uma verdadeira lenda, mas ao contrario, tinha-se ali a alegrar o recanto, os lindos sabias, os papagaios, os periquitos chuins, e sobretudo as tangarás assíduos freqüentadores daquela fonte onde não raro se apreciavam as suas danças em determinadas ramagens, sob os cânticos sonoras a imitação de musica que, par alguns deles, eram executados.

É antiqüíssimo o nome dessa fonte. Julguei alguma ocasião que ele tivesse origem do arroio paraguaio em cuja ponte o exercito brasileiro travou uma das mais renhidas batalhas, tingindo de sangue as águas na profundeza do abismo do pequeno rio e onde tivemos a lamentar a baixa de muitos homens, inclusive oficiais comandantes, para afinal, já sob as ordens do Marquês de Caxias, surgir a tremular vitorioso o nosso estandarte sabre essa ponte que tem a ocorrer por debaixo de si, as águas do Rio ITORORÓ.

Ocorre-me entretanto, encontrar a sua etimologia no tupi/guarani, donde se emprega a palavra itararé para significar "curso subterrâneo das águas através das rochas". Assim se encontra o nome de Itororó nas nascentes do Paraguai, Mato Grosso etc. Dai a onomatopéia encontrar na nossa referida fonte as características para o nome que recebeu de ITORORÓ.

Estima-se que mais de 840 mil litros desse precioso líquido, jorram de sua bica por mês, cerca de 10 milhões por ano.

Desde que se tem conhecimento nunca faltou água nesta fonte. Itororó: Vem da palavra tupi-guarani  Itararé, que significa: curso de águas subterrâneas. 

Lenda

Uma lenda diz que em tempos passados, as pessoas tinham receio de passar por este local, principalmente ao anoitecer, pois se ouvia um batido de machado cortando as árvores e o murmúrio constante de uma alma sofredora.

Prédio “São Luís” 1. De 1858 a 1947

Prédio “São Luís”

1. De 1858 a 1947


O atual Prédio “São Luís”, edifício que pela sua suntuosidade atrai a atenção de estudiosos e admiradores, guarda a forma e o estilo colonial, caracterizado por inspiração nos edifícios da cidade de Ouro Preto.

Foi esse monumento construído sobre a ruína sobejamente conhecida pelo nome de "Cadeia Velha" e que, não obstante esse nome, não era senão paredões de pedra e cal, sem cobertura, cheios de vegetação, apresentando as paredes da frente em nível conveniente e, as demais, ainda por terminar.

O início da construção da cadeia velha, data de 1840, mas, com pouco tempo, estacionou.

Correram os anos, a montar mais de 100 anos, e o secular monumento erguido na rua que hoje tem o nome do fundador da Cidade, Coronel Afonso Botelho, continuou sólido, firme e inabalável, sem que uma fenda fosse notada em suas paredes, apesar da vegetação que nele havia e, somente a denunciar a sua existência, a sua cor, transmudada pelas intempéries através dos tempos e a sua estrutura a assinalar o seu início em épocas bem remotas.

Apesar da sua solidez comprovada, houve receio de desabamento de suas paredes, por parte dos administradores do passado, o que levou o Prefeito Municipal, no ano de 1893, em mensagem à Câmara, a solicitar providências contra o desabamento que oferecia essa construção, auxiliado pelo aumento crescente de vegetação que no mesmo existia.

Todavia, com o restabelecimento do Município no ano de 1947, e a abertura da estrada Guaratuba/Curitiba, pode o Sr. Prefeito Municipal encontrar melhores possibilidades financeiras para levar a conclusão a denominada Cadeia Velha (parada em 1858), para servir de Paço Municipal, de vez que o município não dispunha de um prédio conveniente para a sua administração. Para levar a efeito essa obra. o Sr. Prefeito Municipal, depois de devidamente autorizado pelo Legislativo contratou os serviços com a firma Imobiliária e Comercial Ltda., da qual e chefe o Sr. João Brasilio Ribas, cuja firma se achava construindo, além do Posto de Puericultura, o Posto de Saúde, a Delegacia e Cadeia e o novo Grupo Escolar, por conta do Governo do Estado.

2. Início das obras

Do Coletânea de Mário J. Natalino

Em 21 de Setembro de 1949, foram iniciadas as obras de revitalização e construção deste prédio.

Como a construção antiga havia sido planejada para servir de cadeia, não havia no projeto, aberturas para portas e janelas nos lados e nos fundos do prédio, somente na parte da frente.

Esta foi uma das primeiras providências, quebrar as paredes que tinham quase um metro de espessura, para dotar o prédio de janelas e portas, para que todas as dependências tivessem uma maior iluminação natural.

De acordo com a nova planta, somente na frente da construção, as paredes originais foram conservadas.

Em maio de 1950, depois de oito meses, a obra foi concluída e inaugurada no dia 27 desse mês, com a presença do Governador do Estado, o Secretário de Obras Públicas, o Sr. João Loprete Frega, Dr. Valdomiro Pedrozo, Secretário da saúde e outras autoridades e população.

Numa página do livro de Joaquim da Silva Mafra tivemos ocasião de ver a denominação do Paço Municipal - "Edifício São Luís".

Alguém entretanto, poderia indagar a origem desse titulo e não poucos serão os que o desconhecem.

Esclarecendo a quantos possa interessar o conhecimento do assunto, quero fixar aqui o motivo que norteou a resolução desse batismo.

Guaratuba foi ereta em Vila por ordem de Dom Luís, Governador da Capitania de São Paulo. Daí, pelas injunções do momento e por alvitre do Conde de Oeiras, nasceu a Vila com o orago de "São Luís", nome que marcou o Padroeiro da igreja matriz, cuja imagem foi nela colocada em Janeiro de 1819, e a nova Vila ficou conhecida pelo nome de São Luís da Marinha de Guaratuba. Essa denominação porém não prevaleceu, pois com o correr do tempo ela simplificou-se ao ponto de ser hoje conhecida pelo simples nome de GUARATUBA.

Ficando assim, perdido no esquecimento o nome que serviu de orago à criação da Vila, mas para que continuasse ligado à coisa pública, o nome respeitável do nosso Padroeiro, o Prefeito Municipal que na ocasião era Joaquim da Silva Mafra, criou a lei  17 de 11 de Setembro de 1948, dando o nome e EDIFÍCIO SÃO LUÍS, ao Paço Municipal de Guaratuba.

***VISTA DA RUA CÂNDIDO LOPES E O ANTIGO QUARTEL DO CORPO DE BOMBEIROS - ANOS 30 ***

 

***VISTA DA RUA CÂNDIDO LOPES E O ANTIGO QUARTEL DO CORPO DE BOMBEIROS - ANOS 30 ***


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RUA SÃO FRANCISCO - 1945

 

RUA SÃO FRANCISCO - 1945


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Trem de passageiros (RFFSA)

 Trem de passageiros (RFFSA)


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