segunda-feira, 8 de agosto de 2022

A ANTIGA PADARIA IRMÃOS BURGEL

 A ANTIGA PADARIA IRMÃOS BURGEL

A ANTIGA PADARIA IRMÃOS BURGEL
"A história da Família Bürgel no Brasil começa no final do século XIX. De origem austríaca, os primeiros Bürgel a imigrarem para o Brasil foram Johann Bürgel e sua esposa Marianna, pais de Franz e Johann Paul. Vieram de navio e passaram pelo Paraná (Paranaguá), mas não desembarcaram seguindo viagem para o Rio Grande do Sul. Johann Paul fixou residência no Rio Grande, tornando-se o patriarca do clã Bürgel gaúcho.
Após alguns anos, por volta de 1882, incentivados pelo presidente da Província do Paraná, Lamenha Lins, o casal Johann e Marianna Bürgel e seu filho Franz (1859/1909) decidiram mudar-se para Curitiba.
Chegando a Curitiba, a família Bürgel se instalou na região do Batel, bairro que reunia grande quantidade de imigrantes alemães e austríacos. Alguns anos mais tarde, o jovem Franz, já com seu nome abrasileirado para Francisco Bürgel, por influencia de seu pai, padeiro de profissão, fundou a Padaria Irmãos Burgel, mais tarde Padaria Batel, mantendo ainda um armazém de secos e molhados.
Quando vieram para o Brasil os Bürgel conheceram ainda no navio o casal Henrich e Guilhermina Thetken. Em Curitiba, os reencontram e o jovem Franz casa-se com a filha do casal, Mathilde Thetken (1874/1973). Desta união nasceriam seis filhos, sendo o primogênito Richard Bürgel (1894/1986), que logo a primeira grande guerra, teve seu nome alterado para Ricardo Bürgel.
Em 1909, no dia do nascimento de seu sexto filho, falece Francisco aos 50 anos. O jovem Ricardo com apenas 15 anos assume então a posição de seu pai como mantenedor da família e administrador da padaria, armazém e demais investimentos de Francisco. O bonde ainda dividia o espaço com os carroções dos colonos que, vindos de Campo Largo, entravam pelas atuais rua Bispo Dom José e avenida do Batel, vendendo mantimentos aos moradores e entregando o cereal no comércio da cidade, os carroceiros lanchavam na Padaria Batel dos Irmãos Bürgel e retornavam em direção à campanha. Alguns colonos ainda recolhiam roupas para lavar, trazendo-as limpas e engomadas na próxima viagem a Curitiba. Nesta época a Padaria Batel era um marco na região, que contava já com grandes mansões, algumas indústrias e muitas chácaras.
A padaria ocupava parte da quadra entre as ruas Bento Viana e Francisco Rocha, com seus dois prédios, o primeiro com dois andares abrigava no térreo uma loja de secos e molhados e no segundo andar a residência da viúva Bürgel.
No outro prédio, aos fundos do primeiro, encontrava-se a padaria com seus fornos, batedeiras, cilindros, massadeiras e demais equipamentos para elaboração de grande variedade de pães, bolos, bolachas e o famoso pão de mel Bürgel.
No endereço do mesmo prédio, uma ampla construção em três pavimentos, encontrava-se também uma sofisticada carpintaria na qual eram elaborados os utensílios para a confecção e distribuição dos produtos da padaria (pás, cestos, rolos, etc.) na época feitos de madeira; bem como a manutenção dos carroções que efetuavam a distribuição diária dos produtos por toda Curitiba. Estes carros (mais de 40) eram então puxados por cavalos e mulas.
A Padaria Batel que teve na década de 30 mais de 200 funcionários e foi um ponto de referência no bairro do Batel e na cidade de Curitiba, adquiria o trigo para seus produtos diretamente do Moinho do Comendador Francisco Matarazzo, em Antonina, que chegavam a Curitiba por trem em cargas fechadas , na época chegou abrir 60 sacas de 50kilos por dia.
Na frente à Padaria Batel, localizada na Avenida do Batel, nº 1448, Ricardo Bürgel construiu em 1921 a sua casa (Atual sede da Ecco Salva), tendo como construtor seu futuro sogro Walter Schult. Arquitetada em estilo francês . Tem porão com paredes inclinadas, telhado em mansarda (estilo afrancesado) e estrutura básica de duas águas.
Ricardo Bürgel casou-se em 1922 com Olga Schult (1903/1995) que também vivia no bairro. Ao registrar seu primeiro e único filho, em 1934, Ricardo e Olga se viram obrigados a abrasileirar o nome escolhido, Lothar, para Lotario. Novamente se presenciava a prepotente interferência dos cartorários na vida dos imigrantes no Brasil, em razão de muitos destes ainda não possuírem o domínio do nosso idioma.
A Padaria Batel foi administrada por Ricardo Bürgel e seus irmãos Arnoldo e Adolpho até os anos 70, quando Lotario e seu primo Léo Bürgel, filho de Arnoldo, assumiram o negócio. Em 1986, resolveram encerrar as atividades da Padaria Batel devido à proibição de queima de lenha em seus fornos, à alta do preço do cacau, bem como à necessidade de adaptação das embalagens ao peso impresso – naquela época ainda não existia a venda fracionada por peso.
A antiga construção da Padaria Batel, tombada pelo Patrimônio Histórico e Cultural de Curitiba, onde funcionou por mais de 100 anos, ficou fechada por alguns anos, sendo negociada com um grupo de empresários de Curitiba. Em março de 2013, se deu início à demolição da antiga fábrica, marco da panificação no Brasil, para a construção de um novo investimento imobiliário.
Termina assim, infelizmente, essa bela história dos pioneiros da indústria de Curitiba. Padaria Batel – Panificadora dos Bürgel no bairro do Batel.
Renato Munhoz Bürgel – Filho de Lothar, neto de Richard e bisneto de Franz Bürgel fundador da Padaria do Batel."
(Texto de Celina Ribello - Extraído de jornalfolhadobatel.com.br)
Paulo Grani.

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A VISITA DE GETÚLIO VARGAS AO PARANÁ EM 1953

 A VISITA DE GETÚLIO VARGAS AO PARANÁ EM 1953

A VISITA DE GETÚLIO VARGAS AO PARANÁ EM 1953
Transcrevi adiante o pronunciamento do presidente Getulio Vargas por ocasião de sua visita à Curitiba, em 24/01/1953, por ocasião das comemorações do 1° Centenário da Emancipação do Paraná.
Nesta histórica foto do fotógrafo paulista P. C. Sheier, vemos uma amostra do que foi o desfile do presidente pela av. Luiz Xavier, em Curitiba, com chuva de papel picado e ovação. Tempos áureos de uma Curitiba transbordante de progresso. Getulio Vargas, com certeza foi o mais ilustre e célebre presidente que o país já teve até agora:
"Senhor Governador. Meus Senhores.
Com a homenagem que ora me prestais, em nome do Paraná e do seu nobre povo, quisestes acrescentar uma nova satisfação às profundas alegrias confortadoras que o meu sentimento de patriota aqui encontrou, ante o espetáculo do vosso triunfo pelo trabalho, da vossa bem conquistada abundância, do vosso empenho em contribuir para a grandeza da Nação.
E' grato ver que, ao celebrar o primeiro centenário da sua autonomia política, este admirável Estado, o mais jovem da Federação, já figura entre os vanguardeiros na luta pela emancipação econômica do Brasil. O progresso vertiginoso que vindes realizando, com a vossa fé e o vosso esforço, nestes rincões de esperança, nos reafirma a certeza de que haveremos de ganhar também essa última e decisiva batalha. Assim, como esteio da nossa riqueza e motivo de confiança na energia empreendedora da nossa gente, revestem-se da maior significação para todo o país os extraordinários índices de prosperidade que apresentais.
Ainda agora, a Exposição Internacional do Café, que tanto realça as comemorações destes dias festivos, põe em relevo uma proeza assombrosa do vosso labor aplicado à terra fecunda, no que diz respeito ao elemento básico da exportação brasileira. Avançando pelos campos infinitos, na verde marcha da fartura, até alcançar as barrancas do rio Paraná, os cafezais assinalam números estonteantes. A produção do Estado, que no começo do século não atingia a dez mil sacas, hoje ultrapassa a casa dos quatro milhões.
Esse é apenas um aspecto da vossa exuberância, do vosso crescimento promissor. Tendes a primazia na produção da erva-mate, como na indústria das madeiras, com a maior fábrica de toda a América Latina para a elaboração da sua pasta e produção de papel de imprensa. Entre os Estados brasileiros, sois o segundo na extração de ouro e prata, um dos cinco mais ricos em pecuária, com quase dois e meio milhões de cabeças de gado, obtendo ainda posições cada vez mais relevantes na lavoura dos cereais. Desbravando as matas virgens, estendendo sempre as florescentes plantações, já chegastes a ser o quarto Estado em área cultivada e o primeiro em produção agrícola per capita.
Por isso mesmo, repercutirá de maneira auspiciosa no desenvolvimento da economia paranaense a nova política de câmbio que, onerando as importações supérfluas, incentiva e favorece a produção dos artigos exportáveis, de modo a compensar os lavradores das agruras e incertezas próprias do labor campesino.
Muitas outras providências do meu Governo atestam o quanto reconhece a importância do Paraná para o Brasil e demonstram o meu cuidado em amparar o vosso Estado na solução dos seus problemas primordiais.
Os empréstimos concedidos ao Paraná pelo Banco do Brasil exprimem vigorosamente o empenho com que meu Governo tem procurado incentivar a vossa produção e o vosso surto de progresso. Desde o início do meu atual mandato, o Banco abriu créditos ao Governo paranaense cujo montante se aproxima da cifra de trezentos milhões de cruzeiros. Nesse mesmo período, só as operações da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil no Paraná envolveram financiamentos de iniciativas privadas que sobem a quase um bilhão de cruzeiros. O ritmo acelerado em que se desenvolve as aplicações do Banco no Paraná é ilustrado pelo seu aumento de 88% nos últimos dezoito meses, para atingir agora um total que sobe a mais de um bilhão e setecentos milhões de cruzeiros.
Em regime de acordo com o Estado, a União contribuirá para o incremento da vossa produção vegetal, destinando-se para isso verba apreciável e apenas superada pela que foi atribuída a Minas Gerais. Para o combate à praga do café, o Paraná também recebe do Governo Federal vultoso auxílio que só no último ano montou a mais de nove milhões de cruzeiros.
Como tendes a vocação de criar novas riquezas nestas abençoadas terras, o Governo vem estimulando aqui a produção do trigo, para cujo fomento já concedeu ao vosso Estado mais de três milhões de cruzeiros no ano findo e cerca de seis milhões no corrente exercício. Foi ainda assinado um convênio entre o Governo Federal e o Estadual para a construção de um armazém graneiro em União de Vitória, programando-se igualmente mais dois armazéns do mesmo gênero e um deles em Ponta Grossa.
Não têm sido menores os esforços do Governo Federal em prol da pecuária do vosso Estado. Através da Inspetoria Regional de Ponta Grossa, a Divisão de Fomento da Produção Animal, do Ministério da Agricultura, vem prestando constante auxílio aos criadores paranaenses, não só nos trabalhos relativos à aclimatação e multiplicação das raças bovinas mais puras, como também na seleção das qualidades do gado rústico. Estimula-se a melhoria dos rebanhos pelo Plano de Revenda. Os recursos financeiros concedidos a colônias estrangeiras, como as de Carambei e Castrolanda ândia, impulsionaram consideravelmente a indústria dos laticínios. Não deixou o Governo Federal de subsidiar as Exposições de Animais e Produtos Derivados no Paraná. Quanto à Defesa Sanitária Animal, até setembro do corrente ano já foram instalados quatro novos Postos de Vigilância, nas localidade de Mourão, Paranavai, Jaguaríari e Garapuava.
Por sua vez, não foram esquecidas as riquezas minerais deste Estado, como demostram os recursos e esforços que o meu Governo vem dispendendo no prosseguimento dos estudos e pesquisas, já encetados na minha gestão anterior, para o aproveitamento das jazidas carboníferas do Paraná.
Abrangem, assim, as providências federais o vasto campo das atividades criadoras do Paraná. Mas, todo o admirável labor do vosso povo, que floresce e frutifica na variedade e exuberância da produção, seria desperdiçado se faltassem meios de transporte capazes de assegurar a distribuição e o escoamento das riquezas obtidas. Para a solução desses problemas, que decorrem paradoxalmente da vossa prosperidade, o meu Governo está procurando dotar o Paraná de uma rede ferroviária em condições de atender as necessidades da sua laboriosa população. Como prova do meu empenho em levar adiante esse programa de ação, basta mencionar que o orçamento federal para 1953 prove o emprego de 95 milhões de cruzeiros na construção das ligações ferroviárias Apucarana- Guaira-Porto Mendes e Itaguá-Engenheiro Bley. Dez milhões de cruzeiros de recursos federais foram também destinados, no corrente ano, à manutenção da Estrada de Ferro Central do Paraná. Diversos trechos novos da Rede de Viaçao Paraná-Santa Catarina estão sendo construídos graças a dotações consignadas no orçamento da União.
O empreendimento de maior vulto no quadro geral do reaparelhamento do sistema de transportes do Paraná, foi sem dúvida o plano de reequipamento da Rede de Viaçao Paraná-Santa Catarina elaborado pela Comissão Mista Brasil-Estados Unidos. Esse estudo, que o Governo já aprovou, prevê o emprego de 17 milhões de dólares e 530 milhões de cruzeiros na remodelação de várias linhas e no reaparelhamento geral da importante ferrovia, eixo fundamental da economia de dois dos mais prósperos Estados da Federação. Ultimam-se no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico as providências para que seja entregue à Rede, desde logo, uma parte substanciosa daqueles recursos, a fim de possibilitar o início imediato das obras programadas.
Por outro lado, não descurou o Governo de ampliar o sistema rodoviário paranaense e melhorar as suas condições de tráfego. Desde o início do meu mandato, mais de 240 milhões de cruzeiros de verbas federais foram utilizadas na construção, conservação e pavimentação de estradas de rodagem neste Estado. Cumpre mencionar aqui que prossegue em ritmo acelerado a execução das obras da rodovia Ponta Grossa-Foz do Iguaçu, de grande importância política, estratégica e econômica. A lei orçamentária em vigor destina 30 milhões de cruzeiros à continuação desses trabalhos. Prevê-se a sua conclusão no correr de 1954.
Para proporcionar-vos condições materiais condizentes com o vulto das necessidades do vosso comércio, determinei fosse incluído no plano de reaparelhamento e ampliação dos portos nacionais a dragagem da Barra de Paranaguá, que já se encontra em plena fase de execução.
A parte essas providências, destinadas ao esforço da vossa estrutura econômica, desvelou-se o Governo em assegurar plena assistência à população do Estado, por vários títulos digna do afeto e da admiração de todos os brasileiros. No campo da educação, saúde e assistência, de 1951 ã 1953, a União empregou no vosso Estado cerca de 175 milhões de cruzeiros, que foram dispendidos em auxílios e subvenções a estabelecimentos hospitalares, em campanhas contra doenças endêmicas, na construção de Escclas e em contribuições para o desenvolvimento da Universidade do Paraná.
Dentro em breve terão início as obras de construção do conjunto residencial do Cajuru, com as quais o meu Governo, através do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Industriados, trará uma contribuição decisiva para a solução do problema de habitação do trabalhador paranaense.
Esses e tantos outros dados, que seria fastidioso mencionar nesta oportunidade, testemunham que o Governo Federal, cônscio da magnitude da contribuição paranaense para a grandeza nacional., procura envidar o melhor de seus esforços a fim de que seja dada ao Paraná integral assistência material, financeira e técnica, para permitir o pleno desenvolvimento de suas fabulosas reservas.
Na exploração fecunda dos recursos naturais, gozará brevemente a população rural do Paraná, como a de todo o Brasil, de novas condições de tranqüilidade e estabilidade, graças a uma importante iniciativa de meu Governo, consubstanciada em projeto de lei já aprovado pelo Congresso e que afetará profundamente a vida dos Estados cuja economia se funda sobretudo na lavoura e na pecuária. Refiro-me à Lei que jnstitue no Brasil o seguro agrícola, verdadeira revolução na estrutura de nossa vida do campo. Fez-se, desse modo nosso País o pioneiro neste Continente de uma instituição que dará novo impulso às atividades rurais em toda a extensão de seu imenso território. O propósito de garantir e preservar as colheitas contra as fatalidades dos riscos naturais foi o ponto de partida dessa iniciativa.
Não é preciso encarecer a transcendental significação do seguro agrícola para um operoso povo de lavradores e criadores como o do Paraná, que, episódicamente, tem demonstrado a sua fibra e a sua tenacidade na luta contra as pragas e as calamidades da natureza. Amparado por ele, o homem do campo se sentirá doravante mais garantido em seus empreendimentos, na consciência tranqüila de que o Governo o protege contra a devastação das colheitas e o indeniza dos riscos eventuais que possam ameaçar o fruto do seu labor.
Meus amigos do Paraná.
Estou seguro de cumprir um dever de justiça ao render o pleito do meu louvor e da minha homenagem ao Governador Munhoz da Rocha, a cuja administração operosa, empreendedora e esclarecida tanto deve o progresso do vosso Estado e o bem estar do seu povo.
O Paraná é um espelho de otimismo e de esperança, em que vemos engrandecida e venturosa a imagem da Pátria.
Guardarei para as horas do meu labor devotado ao País e aos seus problemas as exultantes impressões destes dias de festa, vividos onde a vida se mostra tão promissora e ao calor de uma hospitalidade que profundamente me comove.
Fortaleço-me no vosso exemplo. A lição do Paraná reacende a flama da nossa fé inabalável nos destinos do Brasil." - Getulio Vargas.
(Foto: acervo Paulo José Costa)
Paulo Grani

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QUEM JÁ ANDOU EM ALGUM DESSES BUSÕES ? Paulo Grani

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sexta-feira, 5 de agosto de 2022

***— ***𝑹𝒖𝒂 São Francisco, em 1945

 ***— ***𝑹𝒖𝒂 São Francisco, em 1945


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No dia 1º de Janeiro de 1919, a chegada do menor Luiz Antenor Lazzarotti, encaminhado pela Santa Casa de Misericórdia (depois de batizado pelo padre Mauricio Dumand), inaugura a ação das Irmãs da Congregação de São José, nessa direção.

 No dia 1º de Janeiro de 1919, a chegada do menor Luiz Antenor Lazzarotti, encaminhado pela Santa Casa de Misericórdia (depois de batizado pelo padre Mauricio Dumand), inaugura a ação das Irmãs da Congregação de São José, nessa direção.

CRIAÇÃO DO ASILO SÃO LUIZ, EM CURITIBA
No dia 1º de Janeiro de 1919, a chegada do menor Luiz Antenor Lazzarotti, encaminhado pela Santa Casa de Misericórdia (depois de batizado pelo padre Mauricio Dumand), inaugura a ação das Irmãs da Congregação de São José, nessa direção.
Luiz, nome do primeiro menino asilado, será também o nome do Asilo. Luizinho, como era chamado pelas Irmãs, tinha apenas 2 anos de idade, foi deixado aos cuidados das Irmãs depois da morte dos pais por gripe espanhola.
Assim, a criação do Asilo São Luiz aconteceu devido a situação de abandono de vários menores que ficaram desamparados devido a epidemia da gripe espanhola de 1918. Meninos e jovens foram encaminhados para um local improvisado, em uma pequena casa anexa ao Colégio São José, que era administrado pelas Irmãs de São José de Chambéry. A criação do Asilo São Luiz foi oficializada por Dom João Francisco Braga seis meses depois, em 21 de junho de 1919.
As meninas órfãs eram encaminhadas para o Orfanato do Cajuru, que já existia há vários anos e era administrado pelas mesmas religiosas. A Congregação das Irmãs de São José estava no Paraná há mais de uma década e exercia atividades de assistência aos doentes e necessitados e ações educacionais.
A prática educativa, como complemento inseparável da educação religiosa, seria ação fundamental que as Irmãs desenvolveriam no Asilo São Luiz desde sua organização; educação primária e cursos profissionalizantes – uma tentativa de possibilitar para os menores uma inserção social digna, segundo padrões cristãos.
Em 1931, com 12 anos, Luiz, que havia feito curso de marcenaria é transferido para a Escola de Reforma do Estado, instituição destinada à regeneração de menores infratores.
(Compilado de gazetadopovo.com.br)
Paulo Grani.
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O grande grupo de meninos órfãos de Curitiba, em atendimento no ano de 1926.
Foto: Acervo Paulo José Costa.
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Predio do Asilo de Órfãos São Luiz, em 1923.
Arquivo ASL.

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Oficina de Alfaiataria.
Foto: Acervo ASL.

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Oficina de Sapataria.
Foto: Acervo ASL

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Oficina de Marcenaria
Foto: Acervo ASL

OS FÓSFOROS DA FIAT LUX, EM CURITIBA

 OS FÓSFOROS DA FIAT LUX, EM CURITIBA

OS FÓSFOROS DA FIAT LUX, EM CURITIBA
Hoje estava a lembrar-me da fábrica de fósforos da Cia. Fiat Lux, existente no bairro Rebouças, em Curitiba.
Além de ter sido usuário desses fósforos (com certeza, a maioria dos curitibanos também), tive a grata experiência de ter conhecido a diretoria da fábrica, nos idos de 1986, quando cientifiquei-a que o Salário-Educação recolhido por eles podia ser revertido em benefício direto à educação dos funcionários.
Com bastante empenho dos funcionários envolvidos na empreitada, em poucos dias já tínhamos encaminhado algumas dezenas de trabalhadores a recuperar tempo de estudos perdido, estudando em horário diverso ao seu turno de trabalho, concluindo seus estudos de 1° e/ou 2° graus.
Lembrei-me ainda que, para ir ao trabalho, passava ao lado de suas instalações e, sempre via sua chaminé fumegando e, no ar, sentia aquele característico cheiro dela, ao manusearem os elementos químicos na fabricação dos indispensáveis fósforos, tão necessários para fazer o fogo para esquentar a fria Curitiba.
Ficava a pensar, como toras de madeira se transformavam naqueles minúsculos pedacinhos de madeira, todos semelhantes, e, como recebiam em suas pontas o dito "fósforo". Vale lembrar que, naquela época, até as caixinhas eram feitas de finas chapas de madeira.
Assim, reuni aqui, várias edições das caixas de fósforos produzidas na fábrica de Curitiba, as quais, certamente, trarão boas recordações aos colegas. Salvo aqueles que, quando crianças, as mães viviam dizendo: "Menino, largue de brincar com fogo, senão você vai acabar mijando na cama!".
Paulo Grani.

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Fábrica da Cia. Fita Lux de Curitiba, no bairro Rebouças.
Foto: gazetadopovo.com.br

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Fábrica da Av. Senador Souza Naves, bairro Cristo Rei.
Foto: Pinterest.