sexta-feira, 31 de março de 2023

COSTELA ASSADA NO FORNO

 

COSTELA ASSADA NO FORNO


INGREDIENTES

  • 3 kg de costela não muito gordurosa

  • Alho

  • Sal a gosto

  • Pimenta bode agosto

  • Cebola

  • 2 sachês de tempero pronto para carne (embalagem vermelha)

  • Papel alumínio

  • MODO DE PREPARO

    1. Amasse o alho, juntamente com o sal, pimenta, cebola e o tempero pronto, passe esse tempero muito bem na costela.

    2. Envolva a costela já temperada no papel alumínio por três vezes (três folhas de papel alumínio). Deixando a costela em contato com o lado mais brilhante do papel, lembrando de apertar bem as bordas para ficar bem lacrado.

    3. Leve ao forno quente por 2 horas.

    4. Depois deste tempo retire o papel alumínio e deixe no forno para dar uma douradinha.

    5. Fica uma delícia.

    6. Lembrete: É melhor quando temperada de véspera.


RUAS XV, ÉBANO PEREIRA e atual Av. LUIZ XAVIER. Início dos anos 30.

 RUAS XV, ÉBANO PEREIRA e atual Av. LUIZ XAVIER. Início dos anos 30.


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Antiga RUA DO SALDANHA/ DO SERRITO/ CONSELHEIRO BARRADAS em 1912. Atual CARLOS CAVALCANTI.

 Antiga RUA DO SALDANHA/ DO SERRITO/ CONSELHEIRO BARRADAS em 1912. Atual CARLOS CAVALCANTI.


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PROJECTO de uma Vila para o Sr. Ildefonso Stockler de França a ser construido na rua Joao Negrão. Curitiba, PR: [s. n.], 1929

 

PROJECTO de uma Vila para o Sr. Ildefonso Stockler de França a ser construido na rua Joao Negrão. Curitiba, PR: [s. n.], 1929

 


Vista parcial da Vila Sao Pedro. Janeiro de 1980

 

Vista parcial da Vila Sao Pedro. Janeiro de 1980

 



No destaque a direita a praça Santos Andrade e o edifício Marumby - Curitiba.

 No destaque a direita a praça Santos Andrade e o edifício Marumby - Curitiba.


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Qual a relação entre a Santa Casa de Misericórdia, a maçonaria e túneis subterrâneos? É o que vou tentar explanar neste post de forma objetiva.

 Qual a relação entre a Santa Casa de Misericórdia, a maçonaria e túneis subterrâneos? É o que vou tentar explanar neste post de forma objetiva.

Em 1852 a sociedade filantrópica denominada Irmandade de Misericórdia da Cidade de Curitiba, assume o compromisso de socorrer indigentes e desvalidos num prédio situado na praça da matriz, atual praça Tiradentes. Com a iminente ameaça de invasão do cólera-morbo que flagelava as províncias do norte foi composta uma comissão para adotar medidas de prevenção contra este mal, dentre os integrantes, havia um camarada muito conhecido, o Dr. José Cândido da Silva Murici. Esta comissão apresentou ao governo provincial a necessidade do estabelecimento de hospitais de caridade em Curitiba, Paranaguá e Antonina.
No ano de 1855, a loja maçônica Candura de Curityba ofertou o prédio de seu templo, na Rua Direita, atual Treze de Maio com todos os seus móveis, bens e numerários para que fosse a sede do novo hospital, sendo aceita tal proposta em novembro daquele ano, passando o hospital a funcionar no local. É importante ressaltar que os relatórios do Presidente da Província nesta época já apontam a destinação de recursos anuais ao hospital.
Em 8 de março de 1868 acontece a solenidade e o lançamento da pedra fundamental que marca o início das obras da atual Santa Casa de Misericórdia (praça Rui Barbosa), num local considerado mais apropriado e com proporções maiores do que a existente a época, tendo como Provedor o Dr. Murici.
Após doze anos de construção, o novo hospital da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, foi inaugurado a 22 de maio de 1880, contando com a presença de sua majestade, o Imperador D. Pedro II, a Imperatriz Tereza Cristina, sua comitiva e uma das mais importantes figuras da cidade naquele período, o Sr. Agostinho Ermelino de Leão (Mate Leão).
A edificação passou por diversas ampliações em diferentes momentos até ter sua característica atual, possui uma arquitetura magnífica e também lendas. A mais comum é que possivelmente esta possua túneis subterrâneos que a ligam com edificações na praça Tiradentes.
Através da análise in loco da edificação, esta possui um grande porão que, segundo informações da Santa Casa, passou por reformas que vieram a reduzir o seu tamanho original, contudo, é inviável qualquer afirmativa a respeito de tuneis ou não sem a devida análise por técnicos da área. Se faz necessário ressaltar que há no centro de Curitiba um afluente do Rio Belém que de forma canalizada, percorre subterraneamente a Av. Vicente Machado, as ruas Voluntários da Pátria e Pedro Ivo seguindo em direção a Rua Tibagi, o que dificultaria uma obra interligando os pontos supracitados.
REFERÊNCIAS:
DALLEDONE, Márcia Teresinha Andreatta. CONDIÇÕES SANITÁRIAS E AS EPIDEMIAS DE VARÍOLA NA PROVÍNCIA DO PARANÁ (1853-1889). Dissertação de Mestrado em História do Brasil, UFPR, 1980.
SUDERHSA, Plano Diretor de Drenagem para a Bacia do Rio Iguaçu na Região Metropolitana de Curitiba, CH2M HILL do Brasil Serviços de Engenharia LTDA, 2002.
Família do Nascimento, Foto Antiga da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. Disponível em: <https://familiadonascimento.com/santa-casa-de.../>.

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Sambaqui do Guaraguaçu, é uma “montanha” de duas camadas (A e B), localizada no município de Pontal do Paraná,

 


 Sambaqui do Guaraguaçu, é uma “montanha” de duas camadas (A e B), localizada no município de Pontal do Paraná,

composta pela fauna malacológica, conchas de moluscos, constituído predominantemente de Anomalocardia brasiliana (berbigão), e em menor escala de ossos de mamíferos, répteis, aves, peixes e restos da dieta alimentar da população de tradição Sambaqui, pescadores e coletores que habitaram a costa leste do Brasil e o litoral do Paraná desde 6.000 a.C. até 1.000 d.C., em um período denominado pré-cabralino, antes mesmo dos índios Carijós e Guaranis. Suas dimensões são 300 x 50 x 21 m, ou seja, 300 metros de comprimento, 50 metros de largura e 21 metros de altura.

Neste local foram documentados 60 sepultamentos humanos, como o esqueleto fletido na imagem do Museu Paranaense, alguns materiais recuperados junto a estes sepultamentos são adornos em ossos de mamíferos e tortual em osso de baleia (fotos), que compõem o acervo do MP. Uma das camadas do Sambaqui do Guaraguaçu (A), foi datada pelo método do carbono-14 em aproximadamente 2.270 anos, mais ou menos 200 a.C., datação que varia a depender da fonte consultada.
Até o início das pesquisas arqueológicas mais significativas, na primeira metade do século XX, muitos sambaquis já haviam sido parcialmente (é o caso do Guaraguaçu), ou totalmente destruídos, devido ao seu uso como material de pavimentação de estradas e matéria prima para a fabricação de cal.
Segundo Loureiro Fernandes, em Geografia da Praia de Leste “Os sambaquis situados a margem da Estrada do Mar (atual PR 407), foram completamente destruídos após a construção da rodovia (1926), pois o material deles extraído serviu para revestimento do leito da estrada. Do pouco que restava da base desses sambaquis foram retirados para o Museu Paranaense, alguns ossos humanos e machados de pedra, bem como ossadas de animais”.(FERNANDES, 1947. p. 14).
De fato pôde-se verificar no local a presença de um forno histórico (caieira) com aproximadamente 8 metros de altura, que “atesta que a matéria-prima era transformada (calcinada para a fabricação de cal) no próprio local e, através do rio Guaraguaçu, transportada para Paranaguá”. (DEPINÉ; OKA FIORI, 2005. p. 108).
Na via que conduz até o local, saindo da PR 407, é possível constatar a utilização das conchas em sua pavimentação.
REFERÊNCIAS:
DEPINÉ, Patrícia, OKA FIORI, Chisato. Análise Ambiental da Área do Sambaqui do Guaraguaçu, Município de Pontal do Paraná, Litoral Do Estado Do Paraná, Brasil. Editora UFPR, 2005.
FERNANDES, Loureiro. Geografia da Praia de Leste. Curitiba, Arquivo MP, 1947.
PARANÁ, Seed, Educação Escolar Indígena. Curitiba, 2006.
PARANÁ, Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral Paranaense. Plano de Desenvolvimento Urbano – PDU.
PARANÁ, Espirais Do Tempo. Pontal do Paraná, Sambaqui do Guaraguaçu.

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A Ata oficial de fundação da Vila de Nossa senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais, hoje Curitiba, data de 29 de março de 1693,

 A Ata oficial de fundação da Vila de Nossa senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais, hoje Curitiba, data de 29 de março de 1693,

A Ata oficial de fundação da Vila de Nossa senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais, hoje Curitiba, data de 29 de março de 1693, contudo, na região onde hoje está a Cidade Industrial, desde 1670, aproximadamente já constam registros de colonizadores próximo aos rios Barigui e Passaúna, fixados em fazendas destinadas a plantação de gado e agricultura.
No início do século XX (1900), o mate ocupava o primeiro lugar na pauta de exportações do Estado, fortalecendo a característica rural da região onde predominava a agricultura e pecuária, neste período aparecem e se instalam no local serrarias e olarias, que aproveitavam o barro dos pântanos dos rios supracitados.
A população com cerca de 2.500 habitantes a época, dispunha da maria-fumaça no ramal Curitiba – Araucária para deslocamento até a área central, havia na região a estação do Barigui, uma pequena construção de madeira, desmontada em 1986 com a desativação da linha.
No dia 12 de novembro de 1966, o Mal. Castelo Branco, então presidente da República, inaugura a Vila Nossa Senhora da Luz, que alguns autores defendem ser o primeiro Conjunto Habitacional do Brasil, o projeto da vila contempla ruas estreitas que visavam apenas a circulação de pedestres, características do bairro.
Somente no ano de 1973, surge a ideia de criar uma área destinada as indústrias na cidade, é através do decreto n° 30, assinado pelo então prefeito Jaime Lerner, que a atual Cidade Industrial de Curitiba começa a ser moldada. Dentre as empresas pioneiras a instalarem-se no local podemos destacar já no ano de 1975 a Philip Morris, Siemens e Furukawa, na data de 4 de fevereiro de 1977, o periódico Gazeta realiza o anúncio de 100 instalações industriais consolidadas no Vale do Barigui e o Jornal do Estado, em 25 de março de 1998, atribui 13% do PIB do Estado do Paraná a Cidade industrial de Curitiba.
Atualmente no bairro, como define o escritor Eduardo Fenianos, podemos identificar “duas cidades industriais”: uma com fibra ótica e telecomunicações, saneamento básico, bons conjuntos habitacionais, grandes indústrias e integração dessas áreas ao sistema de transporte urbano. Outra, com valetas, violência e desorganização.
Curiosidade: A artista global Isadora Ribeiro foi Miss Vila Nossa Senhora da Luz e viveu na vila.
REFERÊNCIAS:
FENIANOS, Eduardo Emílio, Coleção Bairros de Curitiba. Cidade Industrial – Trabalho e Lazer. UniverCidade, Curitiba, 2001;
OLIVEIRA, Gabriel Ruiz de, SUZUKI, Juliana Harumi, MEMÓRIA FERROVIÁRIA EM CURITIBA, PR: ANÁLISE DA RETIRADA DOS TRILHOS DA RFFSA NO PERÍMETRO URBANO. Bahia, 2013;
INDÚSTRIA, Revista, É Possível a Coexistencial Pacifica entre Cidade e Fábrica? Curitiba, 1975;
IPPUC, Compartimentos da Estrutura Urbana, Caderno n° 5, Propostas de Consolidação. Curitiba, 1992;
BRASIL, Biblioteca Nacional Digital, Hemeroteca Digital. Disponível em: <http://bndigital.bn.gov.br/hemeroteca-digital/>, acesso em 10 de outubro de 2019;
Curitiba Antiga, Fotos Inauguração Vila Nossa Senhora da Luz. Disponível em: <http://www.curitibaantiga.com/.../Solenidade-de-inaugura...>, acesso em 10 de outubro de 2019.

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Paranaguá, da Rua Faria Sobrinho, do ano de 1972.

 

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