Estávamos pescando ali perto da Ilha da Garça.
Depois de umas horas ali, começou a chover muito. Não conseguimos esconder bem nossos isqueiros e carteiras de cigarro, que molharam. A noite chegou. Tendo salvo alguns cigarros, resolvemos olhar em volta em busca de algum barco. Era uma noite clara, de lua quase cheia.
Percebemos então, a uns 100 metros, mais para o lado do meio da baía, um pessoal com uma batera, com a luz acessa, conversando e puxando rede. Deduzimos que tivessem fósforos ou alguma coisa para acender nossos cigarros.
Rapidamente levantamos âncora e fomos na direção deles. Mas quando chegamos perto não vimos mais barco algum, não vimos ninguém. Demos a volta na ilha, buscamos na baía e nada. Simplesmente desapareceu a batera. A ilha é pequenina, mas a batera tinha sumido.
Meu companheiro assustado disse: - Isso é coisa do além.
E mais do que depressa, nos dirigimos em direção da cidade com o medo estampado nos rostos.”
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