COMENDADOR – EMPRESÁRIO, POLÍTICO
1819- 22 de setembro: nasce em Morretes. Conhecido como Comendador Dodoca. Filho do Sargento-Mor Antonio Ricardo dos Santos e de Maria da Luz Paraíso. Casou com Cordula Martins dos Santos. Dedicou-se com o pai à indústria ervateira e ao alto comércio. Fundou em Curitiba o Engenho Iguaçu, no Bariguí do Batel. Em Morretes, onde foi Vereador, instalou, com José Celestino de Oliveira e Antonio Gonçalves do Nascimento, uma das primeiras usinas de açúcar do Sul do Brasil, o Engenho Central, tido na época como o mais completo e moderno. Foi Deputado Provincial em diversas legislaturas e Vice-Presidente da Província, (exercendo o cargo de Presidente, de 29-12-1887 a 9-2-1888).
Presidiu a inauguração da Companhia Carris Curitibana (bondes). A linha mais longa era a do Batel, que custava Rs $200 (duzentos réis). Em 1878 transferiu-se para Curitiba, onde construiu sua residência à Rua 15 de Novembro, onde está construído o Edifício Azulay, que pelo seu conforto e luxo só a igualava a do Barão do Cerro Azul. A Colônia Nova Itália, foi fundada em terras doadas pelo Comendador Dodoca, em 1881. Foi agraciado pelo Imperador D. Pedro II, com o título de Comendador da Ordem da Rosa. Respeitado e acatado nos meios industriais, comerciais e sociais, era, estimado e representava padrão de virtudes acrisoladas e de conduta ilibada. Deixando a Presidência da Província em 9 de fevereiro, apresentou relatório sobre suas atividades, do qual destacamos o seguinte:
“Está no alcance de todos que a instrução pública, principalmente a primária, exige uma reforma, senão radical, deve ao menos ser alterada introduzindo-se melhoramentos necessários e capazes de preencher as lacunas, que a cada momento se encontram no regulamento de 1876. A Província do Paraná que conta com tantas instituições de ensino, não deve oferecer o espetáculo repugnante da distribuição de cadeiras de ensino a pessoas que fogem a prova de habilitação e recorrem às leis de favor e exceção, que se não justificam por conveniência pública, causando grave prejuízo para a instrução pública”.
Faleceu em Curitiba, a 17 de novembro de 1888. No seu funeral foram prestadas honras de Chefe de Estado, tendo sido extraordinariamente concorrido.
Pesquisa realizada pelo historiador: Éric Joubert Hunzicker – E-mail: eric.hunzicker@hotmail.com
Éric Joubert Hunzicker é nascido em Fernandes Pinheiro-Paraná, mas, morretense de coração e por decreto, pois é Cidadão Honorário de Morretes.
1819- 22 de setembro: nasce em Morretes. Conhecido como Comendador Dodoca. Filho do Sargento-Mor Antonio Ricardo dos Santos e de Maria da Luz Paraíso. Casou com Cordula Martins dos Santos. Dedicou-se com o pai à indústria ervateira e ao alto comércio. Fundou em Curitiba o Engenho Iguaçu, no Bariguí do Batel. Em Morretes, onde foi Vereador, instalou, com José Celestino de Oliveira e Antonio Gonçalves do Nascimento, uma das primeiras usinas de açúcar do Sul do Brasil, o Engenho Central, tido na época como o mais completo e moderno. Foi Deputado Provincial em diversas legislaturas e Vice-Presidente da Província, (exercendo o cargo de Presidente, de 29-12-1887 a 9-2-1888).
Presidiu a inauguração da Companhia Carris Curitibana (bondes). A linha mais longa era a do Batel, que custava Rs $200 (duzentos réis). Em 1878 transferiu-se para Curitiba, onde construiu sua residência à Rua 15 de Novembro, onde está construído o Edifício Azulay, que pelo seu conforto e luxo só a igualava a do Barão do Cerro Azul. A Colônia Nova Itália, foi fundada em terras doadas pelo Comendador Dodoca, em 1881. Foi agraciado pelo Imperador D. Pedro II, com o título de Comendador da Ordem da Rosa. Respeitado e acatado nos meios industriais, comerciais e sociais, era, estimado e representava padrão de virtudes acrisoladas e de conduta ilibada. Deixando a Presidência da Província em 9 de fevereiro, apresentou relatório sobre suas atividades, do qual destacamos o seguinte:
“Está no alcance de todos que a instrução pública, principalmente a primária, exige uma reforma, senão radical, deve ao menos ser alterada introduzindo-se melhoramentos necessários e capazes de preencher as lacunas, que a cada momento se encontram no regulamento de 1876. A Província do Paraná que conta com tantas instituições de ensino, não deve oferecer o espetáculo repugnante da distribuição de cadeiras de ensino a pessoas que fogem a prova de habilitação e recorrem às leis de favor e exceção, que se não justificam por conveniência pública, causando grave prejuízo para a instrução pública”.
Faleceu em Curitiba, a 17 de novembro de 1888. No seu funeral foram prestadas honras de Chefe de Estado, tendo sido extraordinariamente concorrido.
Pesquisa realizada pelo historiador: Éric Joubert Hunzicker – E-mail: eric.hunzicker@hotmail.com
Éric Joubert Hunzicker é nascido em Fernandes Pinheiro-Paraná, mas, morretense de coração e por decreto, pois é Cidadão Honorário de Morretes.
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