HISTORIADOR.
1871- 13 de agosto: nasce em Morretes, no São João da Graciosa, onde viveu até os 13 anos. Filho de João de Souza Dias Negrão (III) e Francisca Gomes Dias Negrão. Em Porto de Cima fez seus estudos primários. Estudava no secundário, quando lhe morreu o pai, o notável paranaense João Negrão. Aos 16 anos, assume a chefia da família. Casado com Astrogilda Serra de Sant’ Anna Negrão, não tiveram filhos. Funcionário público dedica-se de corpo e alma à pesquisa histórica. Membro do I. H. G. do Paraná, do Ceará, de Mato Grosso, do Amazonas e de Santa Catarina e do Centro de Letras do Paraná. Durante 26 anos no Arquivo Municipal de Curitiba publica documentos preciosos em sessenta e dois números dos Boletins. Sua Genealogia Paranaense obra consultada por historiadores e pesquisadores consumiu 24 anos de sua existência. Por serviços prestados a Pátria, durante a revolta da armada, foi nomeado capitão honorário do Exército. Quando, ao pedir-lhe seus dados biográficos ele respondia: “Nada mais quero que digam – que fui patriota, amo ardentemente meu torrão, a ponto de, mesmo velho como estou, empunhar minha espada e seguir para junto de meus irmãos, desagravar a nossa Bandeira, caso ela seja profanada”. Autor dos trabalhos: Conjuntura Separatista; O Guarda-mor Francisco Marins Lustosa; As Minas de Ouro da Capitania de Paranaguá; Memória Histórica Paranaense; Efemérides Paranaenses; A Viagem de Dom Pedro II ao Paraná. Seus 3 últimos trabalhos concluídos dias antes de sua morte foram: Biografia de Ermelino de Leão; Biografia de Antonio e André Rebouças e sua Bibliografia, a pedido da Academia Paranaense de Letras. Batalhador incansável revolve o pó dos arquivos à cata de documentos históricos. Seu precioso arquivo vivia franqueado ao público e cópias, quando lhe solicitadas, eram fornecidas ao interessado, gratuitamente, embora tais franquias pesassem no minguado bolso do modesto funcionário aposentado da Fazenda Nacional. Faleceu em Curitiba em 11 de setembro de 1937, sempre embalado na saudade de seu torrão natal: “solar hospitaleiro, onde a vida era afanosa, intensamente agitada pelo trabalho, mas reinava a paz, a abastança, a bondade e o amor”.
Pesquisa realizada pelo historiador: Éric Joubert Hunzicker – E-mail: eric.hunzicker@hotmail.com
Éric Joubert Hunzicker é nascido em Fernandes Pinheiro-Paraná, mas, morretense de coração e por decreto, pois é Cidadão Honorário de Morretes.
1871- 13 de agosto: nasce em Morretes, no São João da Graciosa, onde viveu até os 13 anos. Filho de João de Souza Dias Negrão (III) e Francisca Gomes Dias Negrão. Em Porto de Cima fez seus estudos primários. Estudava no secundário, quando lhe morreu o pai, o notável paranaense João Negrão. Aos 16 anos, assume a chefia da família. Casado com Astrogilda Serra de Sant’ Anna Negrão, não tiveram filhos. Funcionário público dedica-se de corpo e alma à pesquisa histórica. Membro do I. H. G. do Paraná, do Ceará, de Mato Grosso, do Amazonas e de Santa Catarina e do Centro de Letras do Paraná. Durante 26 anos no Arquivo Municipal de Curitiba publica documentos preciosos em sessenta e dois números dos Boletins. Sua Genealogia Paranaense obra consultada por historiadores e pesquisadores consumiu 24 anos de sua existência. Por serviços prestados a Pátria, durante a revolta da armada, foi nomeado capitão honorário do Exército. Quando, ao pedir-lhe seus dados biográficos ele respondia: “Nada mais quero que digam – que fui patriota, amo ardentemente meu torrão, a ponto de, mesmo velho como estou, empunhar minha espada e seguir para junto de meus irmãos, desagravar a nossa Bandeira, caso ela seja profanada”. Autor dos trabalhos: Conjuntura Separatista; O Guarda-mor Francisco Marins Lustosa; As Minas de Ouro da Capitania de Paranaguá; Memória Histórica Paranaense; Efemérides Paranaenses; A Viagem de Dom Pedro II ao Paraná. Seus 3 últimos trabalhos concluídos dias antes de sua morte foram: Biografia de Ermelino de Leão; Biografia de Antonio e André Rebouças e sua Bibliografia, a pedido da Academia Paranaense de Letras. Batalhador incansável revolve o pó dos arquivos à cata de documentos históricos. Seu precioso arquivo vivia franqueado ao público e cópias, quando lhe solicitadas, eram fornecidas ao interessado, gratuitamente, embora tais franquias pesassem no minguado bolso do modesto funcionário aposentado da Fazenda Nacional. Faleceu em Curitiba em 11 de setembro de 1937, sempre embalado na saudade de seu torrão natal: “solar hospitaleiro, onde a vida era afanosa, intensamente agitada pelo trabalho, mas reinava a paz, a abastança, a bondade e o amor”.
Pesquisa realizada pelo historiador: Éric Joubert Hunzicker – E-mail: eric.hunzicker@hotmail.com
Éric Joubert Hunzicker é nascido em Fernandes Pinheiro-Paraná, mas, morretense de coração e por decreto, pois é Cidadão Honorário de Morretes.
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