POETA, NOVELISTA, CRONISTA, HUMORISTA, PROFESSOR, ESCRITOR.
1849- 15 de janeiro: nasce em Morretes. Filho de Américo Gonsalves de Moraes e de Escolástica Jacintha de Moraes.
Fez o curso primário em sua cidade e o de humanidades em Paranaguá. Começa cedo a trabalhar. Já aos dezoito anos é nomeado professor em sua cidade natal. Torna-se sócio de uma casa comercial com um de seus irmãos. Lecionou português, francês e latim em Curitiba. Teve também um internato.
Publicou o livro de poesias “Sempre Vivas”, em 1874.
Exerceu os seguintes cargos: Tabelião, Vereador e Presidente da Câmara de Morretes e de Curitiba, Deputado Provincial em duas legislaturas, Inspetor Escolar, gerente da Caixa Econômica e diretor da Secretaria de Obras, no Governo do Dr. José Pereira dos Santos Andrade. Abolicionista fervoroso.
Inaugura o primeiro prelo da cidade, sendo o compositor e o impressor do primeiro jornal morretense e, com alguns companheiros, cria diversas sociedades literárias e sociais, como Amor ao Estudo, Clube Alfa e Filodramática Morretense.
Ao adoecer, em 1904, tornou ao recanto natal. Para aqui se dirigiu na qualidade de secretário e tesoureiro da Câmara Municipal. Manteve-se nessa ocupação até seu falecimento.
Foi o criador do “Almanaque Paranaense”, tendo organizado os quatro primeiros, onde inseriu crônicas, poesias e contos humorísticos de sua autoria.
Traduziu: “Heredia”, “Gautier”, “Horácio” “Virgílio”, “Vida de Maldição”, de Paul Brulat, para o jornal curitibano “Diário da Tarde”. Escreveu o romance “Maria Clara”, única prova da influência do realismo no Paraná na época.
Cegando nos últimos anos de sua vida, continuou a fazer poesias cheias de vida, que pareciam saídas de uma alma sonhadora de vinte anos. Não podendo escrever, ditava os seus sonetos a seu filho Aguilar. Deixou sempre transparecer em suas rimas a vivacidade e a ternura dos seus vinte anos. Revestem-se, geralmente, de férvido sentimentalismo e são consideradas, todas, verdadeiras e belas jóias literárias.
Membro da Academia Paranaense de Letras.
Casou com Francisca dos Santos, teve o filho Américo Vespúcio de Moraes.
Faleceu pobre, em 21 de setembro de 1909.
Morretes não o esqueceu, denominando uma de suas principais ruas e a Biblioteca Pública.
Pesquisa realizada pelo historiador: Éric Joubert Hunzicker – E-mail: eric.hunzicker@hotmail.com
Éric Joubert Hunzicker é nascido em Fernandes Pinheiro-Paraná, mas, morretense de coração e por decreto, pois é Cidadão Honorário de Morretes.
1849- 15 de janeiro: nasce em Morretes. Filho de Américo Gonsalves de Moraes e de Escolástica Jacintha de Moraes.
Fez o curso primário em sua cidade e o de humanidades em Paranaguá. Começa cedo a trabalhar. Já aos dezoito anos é nomeado professor em sua cidade natal. Torna-se sócio de uma casa comercial com um de seus irmãos. Lecionou português, francês e latim em Curitiba. Teve também um internato.
Publicou o livro de poesias “Sempre Vivas”, em 1874.
Exerceu os seguintes cargos: Tabelião, Vereador e Presidente da Câmara de Morretes e de Curitiba, Deputado Provincial em duas legislaturas, Inspetor Escolar, gerente da Caixa Econômica e diretor da Secretaria de Obras, no Governo do Dr. José Pereira dos Santos Andrade. Abolicionista fervoroso.
Inaugura o primeiro prelo da cidade, sendo o compositor e o impressor do primeiro jornal morretense e, com alguns companheiros, cria diversas sociedades literárias e sociais, como Amor ao Estudo, Clube Alfa e Filodramática Morretense.
Ao adoecer, em 1904, tornou ao recanto natal. Para aqui se dirigiu na qualidade de secretário e tesoureiro da Câmara Municipal. Manteve-se nessa ocupação até seu falecimento.
Foi o criador do “Almanaque Paranaense”, tendo organizado os quatro primeiros, onde inseriu crônicas, poesias e contos humorísticos de sua autoria.
Traduziu: “Heredia”, “Gautier”, “Horácio” “Virgílio”, “Vida de Maldição”, de Paul Brulat, para o jornal curitibano “Diário da Tarde”. Escreveu o romance “Maria Clara”, única prova da influência do realismo no Paraná na época.
Cegando nos últimos anos de sua vida, continuou a fazer poesias cheias de vida, que pareciam saídas de uma alma sonhadora de vinte anos. Não podendo escrever, ditava os seus sonetos a seu filho Aguilar. Deixou sempre transparecer em suas rimas a vivacidade e a ternura dos seus vinte anos. Revestem-se, geralmente, de férvido sentimentalismo e são consideradas, todas, verdadeiras e belas jóias literárias.
Membro da Academia Paranaense de Letras.
Casou com Francisca dos Santos, teve o filho Américo Vespúcio de Moraes.
Faleceu pobre, em 21 de setembro de 1909.
Morretes não o esqueceu, denominando uma de suas principais ruas e a Biblioteca Pública.
Pesquisa realizada pelo historiador: Éric Joubert Hunzicker – E-mail: eric.hunzicker@hotmail.com
Éric Joubert Hunzicker é nascido em Fernandes Pinheiro-Paraná, mas, morretense de coração e por decreto, pois é Cidadão Honorário de Morretes.
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