Mostrando postagens com marcador Galicia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Galicia. Mostrar todas as postagens

domingo, 8 de outubro de 2023

Afonso VII de Galiza, León y Castilla Nascido a 1 de março de 1105 - Caldas de Reis, Pontevedra, Galicia, Espanha Falecido a 21 de agosto de 1157 - Viso del Marqués, , Ciudad Real, Castilla-La Mancha, Espanha, com a idade de 52 anos Rei da Galiza (1111) Rei de Leão (1126); Rei de Castela e Toledo (1127); Imperador da Espanha (1135)

 

Afonso VII de Galiza, León y Castilla 

M  Afonso VII de Galiza, León y Castilla

  • Sosa : 37.748.784
    • Nascido a 1 de março de 1105 - Caldas de Reis, Pontevedra, Galicia, Espanha
    • Falecido a 21 de agosto de 1157 - Viso del Marqués, , Ciudad Real, Castilla-La Mancha, Espanha, com a idade de 52 anos
    • Rei da Galiza (1111) Rei de Leão (1126); Rei de Castela e Toledo (1127); Imperador da Espanha (1135)
    1 ficheiro disponível

 Pais

 Casamento(s) e filho(s)

 Notas

Notas individuais

  • Nota (1):

    Afonso VII de Galiza, Leão e Castela, o Imperador (Caldas de Reis, 1 de março de 1105 - Viso del Marqués?, 21 de agosto de 1157), foi o primeiro rei da casa de Borgonha: rei da Galiza a partir de 1111, rei de Leão a partir de 1126, rei de Castela e de Toledo a partir de 1127, e imperador da Hispânia a partir de 1135.

    Era filho de Raimundo de Borgonha, conde da Borgonha e de Urraca I de Leão e Castela, filha do rei Afonso VI de Leão e Castela e de Constança da Borgonha.

    O seu reinado, o primeiro da dinastia de Borgonha nesses reinos, caracterizou-se pela tentativa de hegemonia de toda a Península Ibérica, fracassada pela independência de Portugal, pela criação da Coroa de Aragão e pela resistência moura ao invasor cristão.

    Em 1111 Afonso foi coroado rei da Galiza pelo bispo Diego Gelmírez e pelo conde de Trava, Pedro Froilaz de Trava (pai de Fernão Peres de Trava), na catedral de Santiago de Compostela. Apesar de ser uma criança na altura, esta terá sido a forma de D. Urraca, então num casamento conflituoso com Afonso I de Aragão, tentar assegurar que o seu filho lhe sucederia.

    A 10 de Março de 1126, depois da morte da sua mãe, Afonso foi coroado rei de Leão e imediatamente começou o conflito com o Batalhador pela posse do reino de Castela, que recuperou pelas Pazes de Támara (1127).

    Por esta altura, Afonso teve de enfrentar várias rebeliões nos territórios mais próximos a Aragão, devido à autonomia obtida por estes durante o reinado de D. Urraca e, em 1128 casou-se com Berengária de Barcelona, filha do conde Raimundo Berengário III de Barcelona e da condessa Dulce de Geuvadun da Provença, e irmã de Raimundo Berengário IV de Barcelona.

    Em 1111 Afonso foi coroado rei da Galiza pelo bispo Diego Gelmírez e pelo conde de Trava, Pedro Froilaz de Trava (pai de Fernão Peres de Trava), na catedral de Santiago de Compostela. Apesar de ser uma criança na altura, esta terá sido a forma de D. Urraca, então num casamento conflituoso com Afonso I de Aragão, tentar assegurar que o seu filho lhe sucederia.

    A 10 de Março de 1126, depois da morte da sua mãe, Afonso foi coroado rei de Leão e imediatamente começou o conflito com o Batalhador pela posse do reino de Castela, que recuperou pelas Pazes de Támara (1127).

    Por esta altura, Afonso teve de enfrentar várias rebeliões nos territórios mais próximos a Aragão, devido à autonomia obtida por estes durante o reinado de D. Urraca e, em 1128 casou-se com Berengária de Barcelona, filha do conde Raimundo Berengário III de Barcelona e da condessa Dulce de Geuvadun da Provença, e irmã de Raimundo Berengário IV de Barcelona.

    Império hispânico Quando o seu rival Afonso I de Aragão e Navarra morreu em 1134, deixou os seus reinos em testamento às ordens militares, o que não agradou à nobreza de ambos. Garcia Ramires foi eleito rei de Navarra e, apesar de Afonso VII ser um pretendente a essa coroa, os nobres de Aragão escolheram Ramiro II.

    Estátua do primeiro rei de Portugal, Afonso Henriques, o Conquistador no Castelo de São Jorge em Lisboa Afonso VII respondeu com a ocupação de La Rioja e a conquista de Saragoça que, a partir deste momento tem o seu brasão integrado no do Reino de Leão. Após várias escaramuças, Afonso derrotou o exército navarro-aragonês, submeteu os reinos à vassalagem e, apoiado por nobres do norte dos Pirenéus controlou grandes territórios do sul da França até ao rio Ródano.

    Na sua política para o leste da Península Ibérica também ajudou Raimundo Berengário IV, conde de Barcelona, na sua luta contra os condados catalães, obtendo a sua vassalagem e unificando a Marca Hispânica.

    Uma antiga tradição atribuía o título de imperador ao soberano de Leão. Sancho, o Grande considerava a cidade imperiale culmen e, depois de ser coroado nesta, cunhou moeda com a inscrição Imperator totius Hispaniae. Este soberano era considerado o descendente direto dos reis visigodos, representantes eles mesmos do Império Romano. Mas apesar de este título ser usado no rol dos governantes de Leão, particularmente por Afonso VI de Castela e por Afonso, o Batalhador, era considerado pouco mais que um embelezamento honorífico.

    Em 1135 Afonso VII fez-se coroar imperador, na catedral de Leão, pelo Antipapa Anacleto II, tendo os vários reis peninsulares, com a exceção de D. Afonso Henriques, lhe prestado vassalagem. Expressava assim a sua pretensão à hegemonia da Península Ibérica e à exclusividade da Reconquista.

    Mas em 1143 foi forçado a reconhecer pelo Tratado de Zamora a independência de Portugal sob D. Afonso Henriques, e também o casamento de Raimundo Berengário IV de Barcelona com Petronila de Aragão, que uniu o Reino de Aragão com os condados da Catalunha, criando a Coroa de Aragão. Com este último assinaria em 1151 o Tratado de Tudilén, que estabelecia os limites da reconquista para os dois estados.

    Afonso era um rei devoto. Trouxe a Ordem de Cister para o seu reino com a fundação de um mosteiro em Fitero e desejava expulsar os mouros da Península Ibérica.

    Desde 1139, Afonso VII empreendia expedições e saques contra os povoados almorávidas, com o intuito de provocar a revolta destes. Chegou a Córdoba em 1144 mas, a partir da invasão do Califado Almóada em 1146, foi obrigado a formar um pacto com o soberano almorávida e a fortificar a fronteira contra o novo poder mouro.

    Depois de o papa Eugénio III convocar a Segunda Cruzada em 1145, Afonso VII, em coligação com o Reino de Aragão e Navarra e com o Condado de Barcelona, tomou Almeria em 1147, o primeiro porto mediterrânico de Castela.

    Em 1157 os almóadas recuperaram Almeria. Afonso VII voltava de uma expedição contra o inimigo mouro quando morreu em 21 de Agosto de 1157, no regresso a Leão. Pensa-se que tenha passado a noite em Viso del Marqués e morrido ali.

    É curioso que o poderoso rei que pretendia a unificação da Península Ibérica, depois de falhar em tantas frentes - independência de Portugal, surgimento da Coroa de Aragão, subida ao poder dos aguerridos almóadas, sucedendo ao enfraquecido poder almorávida - acabou por dividir o seu reino entre os seus dois filhos, legando Castela ao primogénito Sancho e Leão a Fernando.

    Do seu casamento com Berengária de Barcelona nasceram:

    Sancho III de Castela (1134-1158), rei de Castela foi casado com Branca de Navarra, Raimundo de Castela (c. 1136-antes de 1151) Sancha de Castela (1137-1179), casada em 1157 com Sancho VI de Navarra Fernando II de Leão (1137-1188), rei de Leão Constança de Castela (1141-1160), casada em 1154 com Luís VII de França Garcia de Castela (c. 1142]]-1146) Afonso de Castela (1145-1149) Em Julho de 1152 casou-se com Riquilda da Polônia, filha do duque Vladislau II, o Desterrado, de quem teve:

    Fernando de Castela (1153-1155) Sancha de Castela (1156-1208), casada em 18 de Janeiro de 1174 com Afonso II de Aragão. Dos seus amores com Gontrodo Pérez (c. 1105-1186), nasceu:

    Urraca Afonso, a Asturiana (1132-1189), casada em 1144 com o rei Garcia Ramires de Pamplonao Restaurador. Dos seus amores com a condessa Urraca Fernandez de Castro, filha de Fernando Garcia de Hita, nasceu:

    Estefânia Afonso de Castela (c. 1139/1148-1 de Julho de 1180), casada com Fernando Rodrigues de Castro "o Castelhano". Referências História Genealógica da Casa Real Portuguesa, D. António Caetano de Sousa, Atlântida-Livraria Editora, Lda, 2ª Edição, Coimbra, 1946, Tomo I-pág. 41.

    Nota (2):

    Alphonso II (King) of CASTILE & GALICIA

         aka Alfonso Raimundez (Alphonso Raimond) VII King of LEON; `the Good'; (EMPEROR in SPAIN)
         Born:  1103    Died:  1157
    

    poss. Wives/Partners: Berenguela BERENGAR ; Richeza (Richilda) of POLAND ; Gontroda PEREZ de ASTURIAS ; (NN), a concubine ; Sancha Fernandez de CASTRO ; Urraca Fernandez de CASTRO Children: Ferdinand II (King) of LEON ; Sancha Alfonsez (Infanta) of CASTILE ; Sancho III `the Desired' (King) of CASTILE ; Constance of CASTILE ; Urraca ALFONSEZ (Princess) of CASTILE ; Beatrice Sancha (Infanta) of CASTILE ; Fernando Alfonso (Sn.?) de BENAVIDES ; Estefania (ALFONSEZ) de CASTILLA

 Fontes

 Ver árvore