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quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Luís IX de França Nascido a 25 de abril de 1214 - Poissy, Île-de-France, Reino da França Falecido a 25 de agosto de 1270 - Tunes, Reino Háfsida, com a idade de 56 anos

 

Luís IX de França 

M  Luís IX de França

  • Sosa : 18.874.440
    • Nascido a 25 de abril de 1214 - Poissy, Île-de-France, Reino da França
    • Falecido a 25 de agosto de 1270 - Tunes, Reino Háfsida, com a idade de 56 anos
    • Rei da França (de 1226 até 1270), Santo da Igreja Católica

 Pais

 Casamento(s) e filho(s)

 Irmãos

 Notas

Notas individuais

  • Luís IX (Poissy, Île-de-France, Reino da França, 25 de abril de 1214 – Tunes, Reino Háfsida, 25 de agosto de 1270), comumente chamado de São Luís, foi o Rei da França de 1226 até sua morte e um santo da Igreja Católica.

    Era filho do rei Luís VIII e da rainha Branca de Castela, que governou o reino como regente até São Luís adquirir a maioridade. Foi o 42º rei da França, a contar de Clóvis I, e o nono rei da dinastia capetiana a ocupar o trono da França.

    Quando adulto, Luís enfrentou conflitos recorrentes com poderosos nobres, consolidando a supremacia real levada a cabo por seu avô Filipe Augusto, além de ter derrotado o rei Henrique III de Inglaterra em suas tentativas de restaurar o Império Plantageneta.

    Após anexar a maior parte das antigas terras inglesas na França, assinou um tratado com a Inglaterra colocando fim aos cem anos de rivalidade franco-inglesa.

    Foi um rei reformador e lançou as bases da justiça real francesa, na qual o rei era o juiz supremo a quem qualquer pessoa era capaz de apelar para buscar a emenda de um julgamento. Ele proibiu julgamentos por provação, tentou impedir as guerras privadas que estavam assolando o país e introduziu a presunção de inocência no processo criminal. Era admirado por seus súditos e por toda a Europa como um rei extremamente justo.

    Chegava a ficar várias vezes na semana sob um carvalho no Castelo de Vincennes ouvindo os apelos e pedidos de seus súditos de todas as classes. Suas ações foram inspiradas nos valores cristãos, sendo ele um homem extremamente devoto da fé católica, punindo a blasfémia, jogos de azar, empréstimos de interesse e prostituição, comprando relíquias de Cristo para construir a Sainte-Chapelle e tentando converter os judeus franceses. Construiu inúmeros hospitais, leprosários, orfanatos e escolas e era notadamente conhecido pela sua caridade e cuidado com os pobres e doentes. [1]

    Foi casado com a rainha Margarida da Provença, cujo casamento se celebrou em 1234 e com ela teve onze filhos, dentre os quais o rei Filipe III de França, que o sucedeu. Através de sua vasta prole, os descendentes de São Luís chegaram a quase todos os tronos da Europa e América, incluídas as dinastias posteriores que reinaram na França, Espanha, Áustria, Sacro Império Romano-Germânico, Alemanha, Inglaterra, Escócia, Suécia, Noruega, Dinamarca, Hungria, Portugal, Bélgica, Grécia, Bulgária, Itália, Holanda, Polônia, Romênia, Rússia, México e Brasil. Em todas as épocas posteriores da história da França, marcada por conflitos, guerras e revoluções, seu governo foi lembrado com nostalgia pelos franceses como "o bom tempo de Meu Senhor São Luís" ou como o "século de ouro de São Luís", deixando uma imagem imensamente positiva aos olhos da história e do imaginário popular francês.[2] Morreu no norte da África em 25 de agosto de 1270 e foi canonizado pelo papa Bonifácio VIII em 11 de julho de 1297.

    Descendência:

    Do seu casamento a 27 de maio de 1234 com Margarida da Provença, teve os seguintes filhos: 1. Branca (4 de dezembro de 1240 - 29 de abril de 1243); 2. Isabel de França (2 de março de 1242 - 27 de abril de 1271), casada em 1258 com Teobaldo II, rei de Navarra; 3. Luís (21 de setembro de 1243 ou 24 de fevereiro de 1244 - 13 de janeiro de 1260); 4. Filipe III de França (1 de maio de 1245 - 5 de outubro de 1285), seu sucessor no trono francês; 5. João (1246 - 10 de março de 1248); 6. João Tristão ou João de Damieta (8 de abril de 1250 - 3 de agosto de 1270), conde de Valois, casado em 1266 com Iolanda da Borgonha, condessa de Nevers; 7. Pedro (1251 - 6 de abril de 1284), conde de Alençon e de Perche, casado em 1272 com Joana de Châtillon, condessa de Blois e Chartres; 8. Branca (1252 ou 1253 - 17 de junho de 1320), casada em 1269 com Fernando de La Cerda príncipe herdeiro do reino de Castela; 9. Margarida da França (1254 ou 1255 - julho de 1271), casada em 1271 com João I, duque de Brabante; 10. Roberto de França, conde de Clermont (1256 – 7 de fevereiro de 1317), casado em 1279 com Beatriz de Borgonha, herdeira de Bourbon, ancestral de Henrique IV de França; 11. Inês (1260 - 19 de dezembro de 1325), casada em 1279 com o duque Roberto II da Borgonha;

    O segundo dos seus filhos varões, Filipe III de França, foi o seu sucessor no trono, cujos descendentes diretos foram reis até Henrique III de França.

    A descendência do varão mais jovem de São Luís, Roberto de Bourbon, subiu ao trono francês depois de nove gerações.

    Fontes historiográficas sobre São Luís:

    Muito do que atualmente se sabe sobre a vida de São Luís foi o que ficou registrado por Jean de Joinville, o seu principal biógrafo com a obra A Vida de São Luís. Jean de Joinville era amigo, confidente e conselheiro do rei, e também foi uma das principais testemunhas no processo de canonização em 1297 pelo papa Bonifácio VIII.

    Duas outras biografias importantes foram escritas pelo confessor do rei, Godofredo de Beaulieu, e pelo seu capelão, Guilherme de Chartres, Grão-Mestre da Ordem dos Templários. A quarta notável fonte de informação é a biografia de Guilherme de Saint-Pathus, escrita usando o inquérito papal sobre a vida do rei para a sua canonização.

    Apesar de vários outros terem escrito biografias nas décadas seguintes à morte de Luís IX, só Jean of Joinville, Godofredo de Beaulieu e Guilherme de Chartres conheceram pessoalmente o rei.

 Fontes

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