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quarta-feira, 24 de maio de 2023

O cão mais leal do mundo que esperou seu dono por 10 anos! Uma história verdadeira que inspirou o emocionante filme “Sempre ao seu lado” com Richard Gere (na imagem).

 O cão mais leal do mundo que esperou seu dono por 10 anos! Uma história verdadeira que inspirou o emocionante filme “Sempre ao seu lado” com Richard Gere (na imagem).


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Um dócil cão da raça Akita nasceu em 10 de novembro de 1923 no Japão. Um ano depois, o professor Hidesaburo Ueno, que lecionava no departamento de agricultura da Universidade Imperial de Tóquio, comprou o cãozinho. E deu-lhe o nome de Hachiko. Foi uma espécie de ‘amor à primeira vista’, pois, desde então, se tornariam amigos inseparáveis!

O professor Ueno morava em Shibuya, subúrbio de Tóquio, perto da estação de trem. Então, como fazia do trem seu meio de transporte diário até o local de trabalho, já era parte integrante da rotina de Hachiko acompanhar seu dono todas as manhãs.

Caminhavam juntos o inteiro percurso que ia de casa à estação de Shibuya. Mas Hachiko parecia ter um relógio interno, e sempre às 15 horas retornava à estação para encontrar o professor, que desembarcava do trem das 16 horas, para acompanhá-lo no percurso de volta a casa.

Em 21 de Maio de 1925, o professor Ueno sofreu um AVC, durante uma reunião do corpo docente na faculdade e morreu. No mesmo dia, como de costume, Hachiko apareceu na estação no horário de praxe, mas seu dono nunca saiu do trem.

Ele repetiu o ato no dia seguinte, e no dia seguinte, e no dia seguinte... Assim, logo o cão solitário começou a chamar a atenção dos outros passageiros. A princípio, os funcionários da estação não eram muito amigáveis ​​com o cão, mas, com o passar do tempo, eles começaram a cuidar dele, trazendo petiscos ou se sentando ao seu lado para lhe fazerem companhia.

Os dias se transformaram em semanas, depois meses e 10 anos se passaram, mas a esperança de Hachiko nunca cessou. Sua fidelidade causou grande impacto na comunidade local e logo o cãozinho solitário se tornou um ícone pela região.

A grande vigília de Hachiko finalmente terminou em 8 de março de 1935, quando ele foi encontrado morto nas ruas de Shibuya, aos 11 anos de idade. Sua morte foi manchete nacional. Ele foi cremado e suas cinzas foram colocadas ao lado do túmulo do professor Ueno, no cemitério de Aoyama, em Tóquio. O mestre e seu cachorro leal finalmente se reuniram. Seu pelo, no entanto, foi preservado. Agora está alojado no Museu Nacional da Natureza e Ciência em Ueno, Tóquio.

A estação de Odate, em 1964, recebeu a estátua de um grupo de Akitas. Anos mais tarde, em 1988, também uma réplica da estátua de Hachiko foi colocada próxima a estação (ver imagem).

A história de Hachiko atravessa anos, passa de pai para filho, sendo até mesmo ensinada nas escolas japonesas. No início do século para estimular lealdade ao governo, e atualmente, para exemplificar e instilar o respeito e a lealdade aos anciãos, essa história era ensinada.

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