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segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Paranaguá – Colégio dos Jesuítas

 

Paranaguá – Colégio dos Jesuítas


O Colégio dos Jesuítas, em Paranaguá-PR, foi construído entre 1740/1755, e confiscada pela real fazenda em 1760 após a expulsão dos jesuítas do Brasil.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Colégio dos Jesuítas
Localização: R. Quinze de Novembro, nº 567 – Paranaguá – PR
Número do Processo: 101-T-1938
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 59, de 24/05/1938
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 105, de 24/05/1938
Uso Atual: Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná

Descrição: Imponente construção em três pavimentos, ocupa ¾ de uma quadra às margens do Rio Itiberê no Centro Histórico de Paranaguá. Desenvolve-se em torno de um pátio central. Anexa ao Colégio existiu a igreja, da qual restam hoje as fundações da nave e torre e o arco cruzeiro inserido na parede que limita o atual auditório. Construída entre 1740/1755, foi confiscada pela real fazenda em 1760 após a expulsão dos jesuítas do Brasil. Abriga hoje o Museu de Arqueologia e Etnologia vinculado à Universidade Federal do Paraná.
Fonte: Iphan.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome atribuído:
 Antigo Colégio dos Jesuítas
Número do Processo: 38/72
Inscrição Tombo: 37-II, de 01/03/1972
Localização: R. XV de Novembro – Paranaguá-PR

Descrição: Em 1605, de acordo com Ermelino de Leão, “o Padre Fernão Cardim, superior da casa das Missões em Cananéia – a que mais próxima ficava dos índios carijós de Paranaguá -, enviou os padres João Lobato e Jerônimo Rodrigues para substituir outros missionários no trabalho de catequese no Sul do Brasil “. Entre 1606 e 1640 os jesuítas instalaram no Superagüi, junto ao Varadouro Velho, a primeira casa de missões no território do Paraná atual. Segundo todas as indicações, com o transcorrer do tempo, não satisfeitos com a “casa pobre de Superagüi”, desejaram fosse construído um colégio em Paranaguá.
Da influência desses catequistas iria resultar o estabelecimento dos primeiros templos e colégios católicos ao Sul de Cananéia. Cabe, entretanto, aos jesuítas a quase totalidade do esforço missionário desenvolvido, pelo que se infere da petição da Câmara Municipal de Paranaguá ao provincial da Companhia de Jesus, na qual é solicitada a indicação para aquela vila de seis padres da Ordem, “para que dessem aulas de ensino e latinidade, bem como dogmas de Religião”, em troca de numerário para a compra de escravos e doações de terras para seus estabelecimentos de agricultura e, também, “residência à custa do povo”. Esse “documento” data de 10 de setembro de 1682.
Ainda segundo Ermelino de Leão, “a Câmara de Paranaguá, em nome do povo, fez promessa aos missionários de erigir para a Companhia de Jesus um convento sob a égide de Nossa Senhora das Mercês (a santa da Ilha da Cotinga). A ilha, desde 1548 era motivo de agitada demanda entre a Câmara e o provedor Manoel Lemos Conde e seu filho e sucessor, Antônio Morato.
Fonte: CPC.

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Rodrigo Sartori Jabur

Paranaguá – Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres

 

Paranaguá – Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres


A Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres, em Paranaguá – PR, foi construída entre 1767 e 1770, no sopé do Morro da Baleia.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres
Cidade: Paranaguá-PR
Localização: Ilha do Mel – Paranaguá – PR
Número do Processo: 155-T-1938
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 52, de 24/05/1938
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 92, de 24/05/1938

Descrição: Construída entre 1767 e 1770, no sopé do Morro da Baleia, a fortaleza insere-se no grupo das chamadas fortificações orgânicas por não obedecerem a uma forma rígida mas adaptaram-se às condições topográficas do sitio. Desenvolve-se em cinco lanços de espessas muralhas de alvenaria de pedra de 10 metros de altura e sua portada, voltada para o leste, apresenta um tratamento requintado em cantaria, com escultura brasonada sobre o portão principal, encimada por uma concha esculpida num único bloco de pedra.
Fonte: Iphan.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome atribuído:
 Antigo Colégio dos Jesuítas
Número do Processo: 38/72
Inscrição Tombo: 37-II, de 01/03/1972
Localização: R. XV de Novembro – Paranaguá-PR
Descrição: Ignora-se o nome do autor do projeto. Entretanto, não se afaste a hipótese de que tenha sido obra do então tenente-coronel José Custódio de Sá e Faria, então de retorno a São Paulo, depois de vários serviços d’El Rei nas capitanias de Santa Catarina e de São Paulo do Rio Grande. Não havendo engenheiros, provavelmente as plantas seriam fruto de trabalho amadorístico, o que não ocorreu (para tanto bastaria citar o trabalho que resultou no muro e no pórtico da fortaleza, concepção, inequívoca, de quem entende do riscado). No alto do pórtico, à direita de quem entra, colocou-se cartela com as armas do Reino de Portugal e, por baixo, o brasão dos Botelho. À esquerda, aberta sobre o lioz, uma inscrição fala da obra: “1770, Reinando em Portugal o Sereníssimo Senhor D. José I, mandou fazer esta Fortaleza o Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão, Senhor da Vila de Ovelha, Morgado de Mateus, Fidalgo da Casa de Sua Majestade, Comendador da Ordem de Cristo, Governador da Fortaleza de Viana, Governador e capitão-general desta Capitania de São Paulo, no 4º ano de seu Governo, de 1769.” O custo das obras se elevou a 30 contos de réis em ouro, e ao ser dada por pronta, a fortaleza estava equipada com seis peças de ferro e bronze – duas de calibre 23; duas de calibre 18 e duas de calibre 12 -, as quais, juntamente com a munição e apetrechos, vieram de Santos. Em 23 de abril de 1769, pela primeira vez, saudando o término da construção, os canhões disparam em conjunto.
Com o passar do tempo, a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres teve vários períodos de inatividade. Desarmada em 1800, seus canhões foram levados de volta a Santos. Em 1802, por ordem do governador da capitania de São Paulo, a fortaleza passou por pequenas obras de reparos e reconstrução, e em 1820, já quase em ruínas, foi, ao que consta de documentação, novamente submetida a grandes reparos, concluídos dois anos depois. Essa reconstituição em muito alterou o aspecto geral inicial: calçadas, artilharia, portão e outras edificações. Em 1831, durante a Regência, incluída no plano geral de desarmamento, foi desativada. Durante o ano de 1846, sobre o terrapleno, na área fronteira da fortaleza, foi construído um farol, com o propósito de orientar os governantes. Em 1850, episódio relacionado à supressão do tráfico de escravos quase degenerou em séria questão diplomática entre o Brasil e a Inglaterra: um cruzador inglês, o HMS Cormorant adentrou a Baía de Paranaguá e apresou os brigues Sereia e Dona Anna, e a galera Campeadora, tidos, todos, como navios negreiros. Depois das formalidades exigidas pelo comandante inglês Herbert Schomberg, o cruzador, arrastando atrás de si os barcos apressados, tomou o rumo da barra, sendo, então, interceptado por salvas que partiam da fortaleza e que o danificaram bastante, deixando-o à deriva.
Na ocasião, a fortaleza era comandada pelo capitão Joaquim Ferreira Barbosa, posteriormente destituído do posto e submetido a Conselho de Guerra. A ação, entretanto, fora por ele desautorizada, mas levada a termo por exaltado grupo de parnaguaras que desejava revidar à descabida intromissão estrangeira em assuntos nacionais.
Após esse incidente, ainda em 1850, a fortaleza foi objeto de novas reformas. Construiu-se novo parapeito no terrapleno superior às prisões, muralhas interiores, novo portão, remanejamento da capela, e substituiu-se o soalho das prisões. No século XX, pouco foi feito: novo edifício para aquartelamento, em 1905, e pequenos melhoramentos em 1911 e 1913. A capela foi demolida.
Durante o ano de 1969, nela foram realizadas algumas obras de conservação, a cargo do IPHAN, e executadas consoante projetos do arquiteto Cyro Corrêa de Oliveira Lyra. Em 16 de maio de 1975, por indicação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná, o governo do Estado decretou o tombamento da Ilha do Mel, com o propósito de preservar-lhe a paisagem, a flora e a fauna, bem como conservar hábitos tradicionais de seus antigos habitantes e evitar a especulação imobiliária.
Fonte: CPC.

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PANORAMA 360 GRAUS 2
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Paranaguá – Igreja de São Benedito

 

Paranaguá – Igreja de São Benedito


A Igreja de São Benedito, em Paranaguá-PR, foi tombada por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Igreja de São Benedito
Localização: R. Conselheiro Sinimbu, s/n – Paranaguá – PR
Número do Processo: 455-T-1951
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 403, de 03/08/1967
Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.

Descrição: Construída em alvenaria de pedra, muito singela característica da arquitetura setecentista da região. Torre única e frontão curvilíneo, encimado por cruzeiro. O interior da Igreja é também simples. No altar-mor está colocada a imagem se São Benedito, orago da Igreja e da irmandade.
Fonte: Iphan.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome atribuído:
 Igreja da Irmandade de São Benedito
Número do Processo: 222-02/62
Inscrição Tombo: 02-II, de 04/11/1962
Localização: R. XV de Novembro (esquina com R. Presciliano Correa) – Paranaguá-PR

Descrição: Trata-se de uma das melhores e mais autênticas edificações do estilo colonial brasileiro em solo paranaense. Sua construção em alvenaria de pedra divide-se em quatro corpos a saber: nave e coro, capela mor, sacristia e por último a torre lateral. No seu traçado em linhas simples, destaca-se o frontão curvilíneo com um óculo lobulado, encimado por um cruzeiro e a portada que tem seus umbrais em cantaria lavrada encimada por verga e sobreverga encurvadas. Além da igreja, posteriormente também foram tombadas imagens, crucifixos e missais que faziam parte do templo.
O fato de no pátio à direita da portada encontrar-se a lápide tumular de Antônio Morato, vem valorizar ainda mais a igreja que tem origem na Ermida das Mercês que foi um dos primeiros templos paranaenses, primeiramente edificada no outeiro Ilha da Cotinga por Manoel Lemes Conde, sendo que Morato conseguiu autorização no ano de 1700 para ela fosse instalada no continente.
A irmandade São Benedito nasceu na Igreja das Mercês e teve sua oficialização em 1710, ela era composta por escravos e alforriados. A construção da Igreja de S. Benedito teve início em 1784, no mesmo local onde ficava Igreja das Mercês. Portanto, a Igreja de S. Benedito de Paranaguá tem uma das mais longas raízes históricas da religiosidade paranaense datando sua origem primeva no séc. XVII.
Em 1962 deu-se o início ao processo de tombamento e às obras de restauro.
Fonte: CPC.

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Rodrigo Sartori Jabur

Paranaguá – Casa Elfrida Lobo

 

Paranaguá – Casa Elfrida Lobo


A construção da Casa Elfrida Lobo deu-se no final do século XIX e início do séc. XX, em estilo eclético.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Casa Elfrida Lobo
Localização: R. Dr. Leocádio, esquina com R. Fernando Simas – Paranaguá-PR
Número do Processo: 21/90
Livro do Tombo: Inscr. Nº 120-II

Descrição: A Casa Elfrida Lobo está situada na área envoltória do centro histórico de Paranaguá, no cruzamento da Rua Dr. Leocádio com a Rua Fernando Simas. Sua construção deu-se no final do século XIX e início do século XX. Em estilo eclético, a casa abrigou durante três gerações (1930 a 1970) da família Lobo, o que lhe valeu a designação.
Atualmente o casarão pertence à Prefeitura Municipal de Paranaguá, tendo a denominação “Casa Elfrida Lobo”, figura ilustre da sociedade parnanguara que muito se preocupou com a conservação do imóvel.
Fonte: CPC.

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