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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Vagão do Armistício

 

Vagão do Armistício


Vagão do Armistício - vista geral

Vagão do Armistício - detalhe da entrada principal com varanda

Vagão do Armistício - detalhe da lateral com porta

Vagão do Armistício - detalhe da entrada principal

Vagão do Armistício - detalhe da porta principal

Vagão do Armistício - interior com desenhos de Poty Lazzarotto no teto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Vagão do Armistício - detalhe do teto com desenho de Poty Lazzarotto

Em 1937 o Sr. Issac Lazzaroto e a Dna. Júlia Tortato Lazzarotto transformaram uma pequena casa existente nos fundos do armazém e residência da família – localizada na então Avenida Capanema, hoje Avenida Presidente Affonso Camargo – em uma cantina.

A cantina era pequena, simples e a cozinha era tocada pela Dna. Júlia, que preparava polenta, frango, radicchi e risoto. O risoto, especialmente, tornou o local conhecido; que passou a ser frequentado por gente importante, muitos políticos e artistas.

Até onde sei, a cantina não tinha um nome oficial. Mas a partir de um determinado momento passou a ser conhecida por “Vagão do Armistício” (como o vagão onde foi celebrado o tratado que pôs fim a Primeira Grande Guerra Mundial). O Sr. Issac era ferroviário, a cantina era longa e estreita – lembrando um vagão – o local era frequentado por rivais na política na mais perfeita paz e harmonia.

Um dos frequentadores do local era o interventor Manoel Ribas, que observava um dos filhos do casal que ficava desenhando por ali. Manoel Ribas enxergou o talento e, em 1942 patrocinou, com recursos do estado, a ida dele para a Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro. Assim, a carreira de Poty Lazzarotto (1924-1998) ganhou um belo impulso (e a cidade só ganhou com aquele gesto).

A antiga cantina – com o teto decorado com desenhos executados pelo próprio Poty – é mantida pelo “seu” João Lazzaroto, irmão de Poty, que tem o seu cartório onde era a casa da família.

O local deixou de ser uma cantina no início dos anos 1960. A cidade perdeu um restaurante, mas ganhou uma homenagem aos Lazzarotto.

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