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sexta-feira, 3 de junho de 2022

ATRAVESSANDO O VAL DO IGUAÇU Tropeiros atravessam sua tropa de muares pelo "Val do Iguaçu" em União da Vitória, primeira década de 1900.

 ATRAVESSANDO O VAL DO IGUAÇU
Tropeiros atravessam sua tropa de muares pelo "Val do Iguaçu" em União da Vitória, primeira década de 1900.

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ATRAVESSANDO O VAL DO IGUAÇU
Tropeiros atravessam sua tropa de muares pelo "Val do Iguaçu" em União da Vitória, primeira década de 1900.
A saga tropeira teve uma forte influência histórica, cultural e social que marcou profundamente a história, a tradição e os costumes de diversas cidades do Paraná e de Santa Catarina, inclusive de Porto União da Vitória (a cidade matriz de União da Vitória e Porto União).
Sem dúvida, um dos momentos mais românticos e repletos de tradições, na conquista do Paraná e de Santa Catarina, está ligado ao Ciclo do Tropeirismo, um ciclo econômico, cultural e social, ocorrido nos séculos 18 e 19.
A mesma historiografia registra também, que, partindo de Viamão, no Rio Grande do Sul, os tropeiros faziam um longo percurso até Sorocaba, em São Paulo. A viagem era lenta e marcada pelas paradas e pelos pousos que acabaram se transformando e dando origem a prósperas cidades. E, não poderia ter sido diferente, porque os tropeiros sempre procuravam um bom pouso, de boas águas, de bons pastos e de boa sombra.
Tanto que, em Porto União da Vitória, a 12/04/1842, o tropeiro e sertanista Pedro de Siqueira Cortes descobriu o “vau” ou o “passo do Iguassú”, um local de baixa profundidade do rio.
A descoberta desse vau, que está situado entre a Ponte Machado da Costa (a conhecida Ponte de Ferro) e a Ponte Domício Scaramella, não só veio facilitar a passagem das tropas que vinham de Palmas rumo a Palmeira, pelo Caminho das Missões, como também encurtou as distâncias, e, principalmente, deu continuidade ao povoamento do “lugarejo” que hoje é União da Vitória e Porto União.
(Foto: Acervo Fabio Furtado Pereira)
Paulo Grani