domingo, 29 de setembro de 2019

Colégio Curitibano

Colégio Curitibano foi fundado no ano de 1879 na cidade de Curitiba pelo professor Nivaldo Teixeira Braga.
No Curitibano eram ministrados os ensinos primários e preparatórios e pela sua excelência em qualidade, anos mais tarde passou a ministrar o curso normal de professores, sendo que os diplomas deste curso especial eram reconhecidos pelo governo.
Em suas salas passaram diversos alunos que anos depois seriam personalidades na cidade ou figuras relevantes na nação, como Emiliano Pernetta e Dario Vellozo, entre outros.
Na década de 1910, Nivaldo Braga, fundador e diretor do Curitibano, resolve fechar o estabelecimento e transfere-se para o estado de São Paulo.
Atualmente, na capital paranaense, existe uma instituição de ensino com o mesmo nome do estabelecimento fundado por Nivaldo, porém, não existe relação com o extinto colégio

Casarão dos Parolin

Construído no início do século XX pelo imigrante italiano Antonio Parolin para ser sua residência, foi sede da fazenda da família e após a colonização do local, transformou-se na principal edificação da pequena chácara que pertenceu aos seus descendentes até o ano de 2000. Antônio, que construiu a casa com as suas próprias mãos, morou ali até o seu falecimento, em 1962 e pela importância do imóvel em relação ao bairro Parolin, em 1990 foi tombado pela Secretaria da Cultura do Estado do Paraná. Na década de 2010, o imóvel pertence a Loja Maçônica do Paraná com a intenção de transformá-la em um pequeno museu local[2].

Arquitetura[editar | editar código-fonte]

As linhas arquitetônicas do imóvel seguem ao padrão das residências dos imigrantes italianos sul-brasileiros: casas simples, com sótão habitável[1]. Na sua fachada, existem três pequenos óculos para a ventilação natural e como elementos ornamentais de madeira, existem os lambrequins do beiral (que não são originais da época de sua construção) e o guarda-corpo do balcão

Avenida Senador Salgado Filho

História[editar | editar código-fonte]

Matadouro Municipal de Curitiba no Bairro Guabirotuba, em frente a antiga estrada de São José dos Pinhais(foto-1899)
A velha e pacata estrada para São José dos Pinhais era a principal ligação entre a capital da província e a então Villa que outrora fora chamada de Arraial Grande. Este caminho era também a ligação com a província vizinha de Santa Catarina e que em meados do século XIX recebia poucos e destemidos viajantes e tropeiros que para vencerem a distância entre as duas cidades levava-se, dependendo das condições do tempo, dois dias.
Mas a tranquilidade desta estrada mudou em 1899. Neste ano a prefeitura de Curitiba inaugurou, mais precisamente em 2 de setembro, o primeiro Matadouro Municipal e assim a rotina foi alterada quando os fazendeiros traziam, em grandes boiadas, seu gado a fim de serem abatidos. O matadouro funcionou até o ano de 1964, quando foi fechado em virtude de um acidente que comoveu os curitibanos. Um vizinho do matadouro morreu quando foi perseguido e pisoteado por um boi. Neste mesmo endereço, anos mais tarde, funcionou a ASSOMA (Associação dos Meninos de Curitiba), desativado no ano de 2008 e em 2010 o antigo e primeiro Matadouro Municipal é uma unidade do Instituto Federal do Paraná (IFPR).
Nas primeiras décadas do século XX o comércio começou a despontar a beira desta estrada e assim a região começou a crescer, ganhando novos moradores. As olarias da família Mehl transportavam, em carroças de oito cavalos, seus produtos para o centro da capital, enquanto os tropeiros rumavam em direção a “São José” e o estado vizinho juntamente com as carroças de cereais dos colonos que habitavam a região.
Boiada sendo transferida para o Matadouro Municipal na antiga estrada de São José dos Pinhais
Foi neste ambiente que em 1937 o descendente de ucraniano, Paulo Spak, transferiu seu comércio inaugurado no Umbará em 1934 e deu início a mais um estabelecimento de secos e molhados a beira da estrada. Nesta época, além de atender aos viajantes, Paulo também tinha como clientela os novos moradores do bairro Boqueirão, pois antes da abertura e pavimentação da Avenida Marechal Floriano Peixoto, o melhor caminho deste bairro para o centro da cidade era pela estrada de “São José”. O Armazém de Secos & Molhados Santa Ana, de Paulo Spak e Julia Zielonka atravessou o tempo e resistiu à concorrência do comércio modermo e continua lá, atendendo não mais tropeiros e viajantes, mas agora curitibanos e turistas que “visitam” o antigo comércio a procura de produtos a granel e para conhecerem como era este tipo de estabelecimento em meados do século passado.
Em julho de 1950 um fato ocorrido a quilômetros de Curitiba mudaria a história da antiga estrada. Em 30 de julho deste ano morreu o senador gaúcho Salgado Filho, que pereceu em uma acidente aéreo em seu estado natal. Menos de um ano da morte do senador, em 23 de fevereiro de 1951 a cidade de Curitiba batizou a velha estrada de Avenida Senador Salgado Filho como forma de homenagem ao político que ocupou a pasta ministerial do Trabalho e Aeronáutica, alem de ter ajudado na criação da Força Aérea Brasileira.
Em 1957 a recente Avenida Senador Salgado Filho recebeu pavimentação asfáltico e assim deixou para trás aquele aspecto de velha estrada de chão que contribuiu para o crescimento e o progresso de dois importantes bairros curitibanos: o Guabirotuba e o Uberaba e agora, nos primeiros anos do século XXI, é uma das principais vias de Curitiba e a principal referência da região sudeste da capital.

Armazém Santa Ana

Armazém Santa Ana é um armazém de secos & molhados localizado no bairro curitibano do Uberaba[1].
Os armazéns tipo secos & molhados (s&m) são típicos comércios do século XIX que vendiam desde grãos in natura e a granel ou azeito “por litro” até utensílios de uso doméstico e de trabalho na lavoura e a grande maioria dos seus produtos eram de origem artesanal. A partir da segunda metade do século XX esta configuração comercial passou a ser substituída por lojas especializadas em produtos e/ou substituídos pelo comércio de produtos industrializados nas chamadas mercearias ou supermercados. Ainda é possível encontrar s&m no interior do país, porém, é raríssimo nos grandes centros urbanos[2].
Armazém Santa Ana é um dos principais pontos de referência da Av. Sen. Salgado Filho (uma das principais vias da cidade de Curitiba) e recebe a visita de inúmeros turistas que desejam conhecer o mais antigo armazém de s&m da capital paranaense, pois o estabelecimento se mantém inalterado desde a década de 1950O alvará de funcionamento expedido para o casal Paulo Szpak (ucraniano) e Julia Zielonka (polonesa) data de 30 de maio de 1934[4] e inicialmente era para uma taverna no bairro Umbará. A taverna foi transferida para a antiga estrada de São José dos Pinhais (atual Av. Sen. Salgado Filho) em 1937, porque o casal queria aproveitar o intenso trafego de viajantes entre a capital e a cidade vizinha de São José dos Pinhais e também aqueles que se deslocavam entre Curitiba e Santa Catarina, pois a estrada era a principal ligação com o estado vizinho.
Em 1952[4] Paulo transformou a taverna em um comércio de secos & molhados e para obter seus produtos para venda, negociava com os imigrantes que povoavam a região nas várias colônias ali existentes.
Passados setenta anos da iniciativa empreendedora de Paulo e Julia, a Prefeitura Municipal de Curitiba homenageou o “Armazém” e os atuais donos (e descendentes do casal) por conservar este tipo de comércio e as características físicas do estabelecimento, inalteradas desde a época que o “Santa Ana” recebeu seus primeiros clientes.
Atualmente o estabelecimento recebe os clientes que procuram feijão a granel, botinas, enxadas e cadeiras de palha, como também atende aos turistas que desejam algumas pequenas recordações da cidade ou apenas apreciar as tábuas de frios ali servidos.

Imagens[editar | editar código-fonte]

Artigos diversos vendidos no armazém de secos & molhados Santa Ana.Produtos da "Colônia" muito apreciado por locais e turistas do "Armazém".Armazém Santa Ana no Uberaba. Prédio e comércio idênticos aos anos de 1950. Foto de 2010.Primeiro alvará de funcionamento do estabelecimento. Data de 30 de maio de 1934 para o funcionamento de uma taverna.2004. A prefeitura de Curitiba reconhece o local como ponto histórico da cidade.
230px230px230pxDocumento armazem santa ana.jpgPlaca armazem santa ana.PNG

Vilinha

Em 1649Ébano Pereira teria comandado uma expedição exploratória para subir os rios e atingir o Primeiro Planalto Paranaense em busca de ouro além da Serra do Mar; recrutou homens de Paranaguá e estabeleceram-se, inicialmente, na margem esquerda do rio Atuba[1].
Ponte sobre o rio Atuba, dando acesso ao Parque.
Inúmeras "vilinhas" de garimpeiros portugueses foram criadas na região; porém, com o fim do ouro de aluvião, muitas delas desapareciam[2].
A história possui poucos registros documentais e é, portanto, bastante controversa[3], mas segundo a Lenda de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (padroeira de Curitiba), todas as manhãs uma imagem da santa estava voltada para uma dada direção. Interpretando como uma vontade divina, os portugueses teriam feito um contato com o cacique dos índios tingüi "Tindiquera", que teria localizado o novo local e colocado uma vara no chão, dizendo "Coré Etuba", com o significado de "muito pinhão". Desta vara teria brotado uma frondosa árvore, sendo este o marco zero (hoje a Praça Tiradentes) da cidade de Curitiba[1].
A área destinada ao parque foi doada pelos seus então proprietários Max Sesselmeier Aichner e sua mulher Irene Trentin Aichner, e Anacleto Busato e sua mulher Terezinha Próspero Busato à prefeitura de Curitiba em 1967. Em 23 de março de 1972 o então prefeito Jaime Lerner assinou um decreto que determinava a criação do Parque Histórico de Curitiba[2]. O monumento em homenagem aos portugueses foi construído em 2007 e após muitos anos de abandono[4], o Centro Cultural Vilinha foi finalmente entregue em 2011, reinaugurado mediante revitalização da área

Palácio São Francisco

A edificação foi erguida como residência de Júlio Garmatter, então próspero empresário do ramo frigorífico, que em meados da década de 1920, em viagem a Alemanha, se encantou por uma mansão situada na cidade de Wiesbaden.
Após adquirir a planta da mansão de Wiesbaden e comprar um terreno no Alto São Francisco (no bairro São Francisco), local muito valorizado na Curitiba do início do século XX, iniciou a construção de sua residência em 1928, entregando a responsabilidade técnica para o engenheiro Eduardo Fernando Chaves[3].
Concluída em 1929, o então Palacete Garmatter foi ocupado por Júlio e sua família até 1938, data que o edifício foi adquirido pelo governo do Estado do Paraná para ser transformado no Palácio São Francisco, sede[4] do governo estadual [5].
Foi sede do governo até 1953, ano em que foram inaugurados o Centro Cívico e o Palácio Iguaçu, e após esta data, foi transformado em sede do Tribunal Regional Eleitoral e na década de 1980, transformou-se no almoxarifado do Museu de Arte do Paraná[6].
Em 2002 o prédio sofreu uma grande reforma e restauração para ser transformada na sétima sede do Museu Paranaense.

Palácio Rio Branco

Sua construção foi contratada ao engenheiro italiano Ernesto Guaita em 6 de maio de 1891, já aprovado no ano anterior. Em 1895 ainda não se achava concluído, devendo ter ocorrido entre este ano e o seguinte, 1896, não havendo registros de sua inauguração em publicações locais, embora Arthur Dias informe que "… O Congresso dispõe, também, de um bonito edifício, novo e nobre, de linhas ao estylo italiano… Foi inaugurado em 1896".[2][1]
O então chamado "Congresso Estadual" (atual Assembleia Legislativa) ali se instala após a Proclamação da República do Brasil, ali permanecendo até sua mudança para o Centro Cívico. Sofreu danos com uma explosão ocorrida na estação férrea, em 1913. Em 1957 foi cedido para a instalação da Câmara Municipal, efetivada em 1963, recebendo então o nome que homenageia o Barão do Rio Branco.[1]
Em 1978 o Palácio Rio Branco foi tombado pelo patrimônio histórico do Paraná

Palácio da Liberdade

Na década de 1870, o engenheiro (de origem italiana) Ernesto Gaita[2] foi contratado para construir uma residência para o seu colega Leopoldo Ignácio Weiss (a quem atribui-se, em parte, a arquitetura do imóvel), ao qual foi concluída no final dos anos de 1880 e estando, esta, localizada numa das ruas mais movimentadas da Curitiba do final do século XIX: a Rua da Liberdade (atual Rua Barão do Rio Branco).
A então residência de Ignácio Weiss mudou de proprietário em 1890[3], quando o recém governo republicano brasileiro adquiriu, para a União (mais precisamente, a Fazenda Nacional), o imóvel, transformando-o no Palácio da Liberdade, sede do Governo Estadual e residência para o presidente do estado. Em pouco tempo, o imóvel passou a ser propriedade definitiva do Estado do Paraná e até 1937 foi sua sede[2]. As décadas seguintes, o palácio abrigou vários departamentos públicos, como a Secretaria do Interior e Justiça, a COSIPE, a Secretaria de Obras Públicas e em 1989[3] transformou-se em sede do MIS-PR (Museu da Imagem e do Som do Paraná), estando, a partir de 2002, fechado ao público e aguardando reformas em toda a sua estrutura[1].
Em 20 de junho de 1977[1], o Palácio da Liberdade foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Paraná, como edifício de referência histórica do século XIX para a cultura local e estadual[2].
O imóvel, além de apresentar suas linhas arquitetônicas de época, possui um grande vitral, no centro do prédio, e um mural de artista Poty Lazzarotto[3], localizado no pátio externo.

Palácio Garibaldi

História[editar | editar código-fonte]

Com a fixação de imigrantes italianos próximo a Curitiba, os interesses do governo provincial e dos próprios imigrantes, fizeram com que surgisse a ideia de um movimento associativo que resultou na criação, em primeiro de julho de 1883,[1] da Sociedade Italiana Dimituo Scorso Giuseppe Garibaldi.[2]
Em 1887 iniciou-se a construção do edifício para ser sede da associação, com projeto do engenheiro Ernesto Guaita e sua finalização ocorreu somente em 1904, em terreno doado pelo governo municipal. Quanto a fachada do palácio, suas linhas arquitetônicas foram desenvolvidas pelo arquiteto João de Mio e finalizada somente em 1932.[2]
Em 1906, o local foi sede do I Congresso Estadual, que resultou na criação da Federação Operária no Paraná e em 1942, em virtude da Segunda Guerra Mundial, o palácio foi desapropriado pelo Governo do Estado, que utilizou como sede da Liga da Defesa Nacional, Centro de Letras do ParanáAcademia Paranaense de Letras e Tribunal de Justiça do Estado. Somente na década de 1960 que o edifício foi devolvida para a Associação Giuseppe Garibaldi (ou Sociedade Beneficente Garibaldi).[2]

Arquitetura e tombamento[editar | editar código-fonte]

O prédio possui estilo eclética, com destaque para as características neoclássicas da fachada, em seus arcos e janelas ornamentadas nos seus dois pavimentos,[1] além de platibanda com coruchéus, cornijas, sobrevergas, vãos em arco pleno guarnecidos de bandeiras, muro adornado com balaústres e com aparelho à bossagem.[3][2]
O palácio foi tombado pelo Patrimônio Estadual em 1988 e integra a lista de Unidades de Interesse de Preservação (UIP’s) da prefeitura de Curitiba.

Castelo do Batel

Castelo do Batel é um palácio localizado no bairro do Batel, na cidade de Curitibacapital do estado brasileiro do Paraná. Atualmente funciona como centro de eventos. Construído em 1924 pelo cafeicultor e cônsul honorário da Holanda Luiz Guimarães, foi comprado por Moysés Lupion, ex-governador do Paraná, em 1947, ano em que foi tombado pelo Patrimônio Histórico; teve outros usos até ser apontado como local adequado para um centro de eventos, em 2003.
Tal obra segue o estilo eclético, e é uma réplica dos castelos do Vale do Loire, na França. Destacam-se na mansão um torreão cilíndrico de cobertura cônica, os portais de arco pleno e as mansardas da cobertura; o telhado, de fonte inclinação, aparenta, de longe, ser feito com ardósia. Os paramentos de cor cinza, das paredes externas, são tratados à bossagem. Frontões em arco interrompido e triangulares na platibanda, colunetas ombreando a entrada principal, portas almofadadas de madeira entalhada, vitrais, pisos de mármore no adro, são os detalhes externos de acabamento mais expressivos. Com amplas garagens, quadra de tênis, destaca-se pela ampla arborização e pelos jardins, entrevistos através dos magníficos portões e gradis de ferro forjado, foi o castelo durante muitos anos a principal referência arquitetônica da cidade e cenário de recepções e festas de grandes repercussões nos abastados meios curitibanos.

História[editar | editar código-fonte]

Em 1923, o rico cafeicultor e cônsul honorário da Holanda, Luís Guimarães, adquiriu das famílias Gomm e Whithers e da Mitra Diocesana uma área de 10.500 m², encomendando ao arquiteto Eduardo Fernando Chaves "uma residência parecida com algumas das mais magníficas que fiquei conhecendo...", conforme ele mesmo depôs ao Patrimônio do Paraná. Seu desenho, inspirado nos castelos franceses da região do Loire, na França, resultou de viagens que Guimarães e o engenheiro Eduardo Carvalho Chaves fizeram à Europa. Iniciada a construção em 1924, terminou só quatro anos depois, pelas dificuldades de execução dos requintados detalhes de acabamento e pelo emprego de variada gama de materiais e peças importadas da Europa. Em 1928, 2.200 m² estavam erguidos; tudo seguiu os melhores padrões de luxo europeu da época. O jardim, com mais de 3.000 m² , chegou a ter dois profissionais diários para sua manutenção. Segundo relatos do próprio Guimarães, a maioria das pinturas em parede até hoje existentes no local foram feitas por um suíço e um alemão. As telhas planas de fibrocimento, Eternité, vieram da Bélgica, as louças sanitárias, do fabricante francês Jacob de Lafont, e a tapeçaria e ornamentação interna, de Paris.
Em 1947, o castelo passou a ser residência da família do governador do Paraná, Moysés Lupion, que havia vencido as eleições naquele ano. Em seus tempos áureos, Lupion atuou como mecena de vários artistas paranaenses, sendo que alguns deles deixaram marcas no Castelo do Batel. Foram os casos de Miguel Bakun (que, inclusive, viveu por alguns meses no castelo e decorou as paredes do sótão com pinturas singulares), Alfredo AndersenTeodoro De BonaJoão TurinPoty LazzarottoArtur Nísio e Guido Viaro. Na era de Moysés Lupion, passaram pelo castelo figuras ilustres como Assis Chateaubriand, os presidentes Juscelino KubitschekEurico Gaspar DutraJânio Quadros e João Goulart, o vice-presidente dos Estados Unidos Nelson Rockfeller, o Príncipe Bernard da Holanda e o Príncipe Oshio (sobrinho do Imperador do Japão), dentre outros.
A partir de 1973, o Castelo do Batel passou a abrigar a sede da TV Paranaense, na época, chamado apenas de Canal 12. A emissora funcionou no prédio até meados de agosto de 2003, quando a emissora se transferiu para um novo prédio no bairro das Mercês.
Em 2003 iniciou-se o processo de restauração e ampliação, e atualmente abriga um centro de eventos. O projeto desenvolvido pelo arquiteto Humberto Fogassa propôs a construção de um salão de 659 metros quadrados e a recuperação da edificação original, a partir do levantamento de dados de documentação, registros, cadastros, desenhos, iconografias e metragem do local.
O Castelo do Batel tem oito salas de reuniões com capacidade para até 60 pessoas, um salão de 650 m², business center, acesso à Internet em todas as salas por meio do sistema wireless e espaço para estacionamento interno com 1.500 m².
O Castelo do Batel é tradicionalmente um ponto turístico no Natal de Curitiba, juntamente com as apresentações do Palácio Avenida. Anualmente recebe iluminação especial para as festividades natalinas, além de ser palco de inúmeras atrações em tal período do ano. Sua localização na capital paranaense é na avenida do Batel, 1323.