Elegância, Ballet e Trenzinhos de Natal: O Paraná Encantador de 1960
Elegância, Ballet e Trenzinhos de Natal: O Paraná Encantador de 1960
Se você pensa que os anos 1960 no Paraná eram só estradas e políticos de chapéu, prepare-se para se surpreender! Folheando as páginas do jornal O Estado do Paraná daquele tempo, descobrimos um mundo cheio de graça, disciplina artística, boas maneiras… e até trenzinhos elétricos de Natal à prestação!
Sim, em 1960, o Paraná não apenas construía rodovias — ele cultivava a alma. Vamos juntos reviver, página por página, esse universo encantador?
📄 PÁGINA 58 — “CIDADE SORRISO”: UM POEMA À CURITIBA DE 1960
A página abre com um verdadeiro elogio lírico à capital paranaense. Sob o título “Curitiba, a luminosa, espiritual e febrilmente ‘Cidade Sorriso’”, o texto assinado por V.P. descreve a cidade como um refúgio de beleza serena e inspiração constante.
A foto em destaque mostra uma vista panorâmica de Curitiba — telhados coloniais, torres de igrejas e colinas suaves envoltas em névoa matinal. A legenda informa que a imagem foi gentilmente cedida pela empresa “Im. M.E. Dix Sucesso Serviços” aos dirigentes da Rádio Clube do Paraná, revelando como empresas e meios de comunicação já colaboravam na divulgação da identidade local.
O autor escreve com emoção:
“Curitiba, a luminosa, espiritual e febrilmente ‘Cidade Sorriso’, é um convite permanente à delícia de renovadas emoções.”
E não esquece de mencionar os “caprichos meteorológicos” — ou seja, o clima imprevisível que, mesmo em 1960, já era parte do charme da cidade!
📄 PÁGINA 49 — NO MUNDO DOS ENLEVANTES RITMOS: O BALLET QUE ENCANTOU CURITIBA
Prepare-se para entrar no universo da dança! Esta página celebra o curso de ballet do professor Thadeu Morozowicz, figura central da cultura paranaense na época.
As fotos são de tirar o fôlego:
- Na parte superior, duas bailarinas — Liane Ensenfelder Cunha Melo e Ligia Wandler Siqueira — aparecem em pleno movimento, com trajes clássicos e posturas impecáveis.
- No centro, um grupo de dezenas de alunas forma fileiras simétricas, todas de preto e branco, como num quadro vivo.
- Na parte inferior, o professor Thadeu conversa com um aluno, transmitindo não só técnica, mas paixão pela arte.
O texto destaca que o curso, iniciado em 1928, floresceu nos anos 1960 como um verdadeiro polo de formação artística. Além do ballet, oferecia aulas de ginástica rítmica e expressão corporal — tudo com rigor e poesia.
“O ballet é a expressão máxima da beleza e da disciplina.”
Era mais que dança: era educação do corpo e do espírito.
📄 PÁGINA 56 — JUBILEU DE PRATA: 25 ANOS DE BALLET E TRADIÇÃO
Aqui, a emoção atinge seu ápice: o curso de ballet do professor Thadeu Morozowicz comemora 25 anos! A página traz fotos do espetáculo de gala, com alunas em cena, luzes dramáticas e plateia emocionada.
Uma imagem mostra uma bailarina em pose teatral, braços abertos como se abraçasse o palco inteiro. Outra retrata o professor cercado por suas alunas, sorrindo com orgulho — afinal, centenas de jovens já tinham passado por suas mãos, muitas delas seguindo carreira profissional.
O jornal registra com carinho:
“Em vinte e cinco anos, o curso formou gerações de artistas, tornando-se referência cultural não só em Curitiba, mas em todo o Sul do Brasil.”
Era comum ouvir dizer que conseguir uma vaga nas aulas do professor Thadeu era tão disputado quanto entrar numa universidade!
📄 PÁGINA 57 — BOAS MANEIRAS TAMBÉM SÃO CULTURA: UM RECADO DA TELEFÔNICA
Nem tudo era arte — também havia lições de civilidade! Nesta página, um anúncio da Companhia Telefônica Nacional lembra, com delicadeza, um detalhe essencial da vida moderna da época:
“Não deixe o seu fone fora do lugar.”
A ilustração mostra um telefone antigo, com o fone corretamente pendurado, e um raio de luz simbolizando a conexão funcionando perfeitamente. O texto explica que, ao deixar o fone fora do gancho, o usuário interrompia o serviço para toda a rede — um verdadeiro ato de “desconsideração coletiva”.
“A cooperação do público é indispensável para o fornecimento de um serviço telefônico normal.”
Em uma época em que o telefone era um luxo compartilhado por bairros inteiros, essa mensagem era quase um apelo à cidadania. E, de quebra, mostra como a elegância também estava nos pequenos gestos do dia a dia.
📄 PÁGINA 61 — NATAL DOS SONHOS: TRENZINHOS ELÉTRICOS À PRESTAÇÃO!
E que tal encerrar com magia? A última página traz um anúncio que faria qualquer criança (e adulto!) dos anos 1960 pular de alegria:
“Oferta especial para este Natal — Trens Elétricos à Prestações!”
A Prosdócmo S.A. oferecia trens elétricos da renomada marca alemã Marklin, com locomotivas fumegantes, vagões coloridos e trilhos que formavam círculos perfeitos sob a árvore de Natal. Os preços variavam de Cr$ 165,00 a Cr$ 390,00, podendo ser pagos em 10 parcelas — uma verdadeira revolução de acessibilidade!
O texto convida com entusiasmo:
“Em uma oportunidade excepcional de adquirir para o seu filho um presente de grande valor recreativo e de duradouro apelo…”
E termina com um toque de urgência:
“Reservem já o seu pedido. A quantidade de trens em estoque é limitada.”
Imagina a emoção de montar aquele trenzinho na véspera de Natal, ouvir o zumbido suave do motor e ver os vagões girando sem parar… Era pura poesia mecânica!
💬 CONCLUSÃO: UM PARANÁ QUE DANÇAVA, SONHAVA E CUIDAVA DOS DETALHES
O Paraná de 1960 não era só concreto e asfalto — era também ballet, poesia, educação cívica e magia de Natal. Era um lugar onde se valorizava a beleza, a disciplina, a gentileza e a alegria simples de um brinquedo bem dado.
Essas páginas nos lembram que progresso não é só infraestrutura — é também cultura, afeto e cuidado com o que torna a vida digna de ser vivida.
Então, que tal celebrar esse legado? Compartilhe esta viagem no tempo com quem ama história, Curitiba ou simplesmente um bom trenzinho de Natal!
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Créditos: páginas do jornal “O Estado do Paraná”, 1960. Texto inspirado nas imagens enviadas pelo leitor.
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