O Mercadinho Provisório, em 1918, já inaugurado.
Foto: gazetadopovo.com.br
Carroça da Cervejaria Cruzeiro fazendo entregas na Rua Marechal Deodoro, década de 1930.
Foto: Arquivo Gazeta do Povo.
ORIGEM DA CASA STROBEL E FAMÍLIA
O registro fotográfico, da década de 1930,
O registro fotográfico, da década de 1930, apresenta o antigo estabelecimento de Rodolpho Strobel, mais tarde Casa Strobel. Construído em 1930 por Rodolpho Strobel, cujas iniciais R.S. sao visíveis no seu frontão, está localizado no Largo Coronel Enéas. Como muitas casas da região central, o andar térreo era destinado ao comércio (material de construção) e o andar superior à residência da família.Em 1855, a família Strobel chega na cidade de Curitiba, após terem partido de sua cidade natal, Glauchau, na Alemanha.Cristian August Strobel (com 39 anos) e sua esposa Christine Friedericke Herold (com 29 anos), primeiramente chegaram em São Francisco do Sul em 11/11/1854, fugidos da Alemanha por questões políticas em função da revolução de 1848. Vieram juntos três filhos pequenos, Emilie Bertha (7 anos), Gustav Hermann (5 anos) e Emil Robert (1 ano). O casal Cristian August e Christine teve mais três filhas nascidas em Curitiba, Maria (nascida em 1855), Fanni (1858) e Anna Luisa (1861).Cristian August e seu filho Gustav Robert eram excelentes carpinteiros e participaram de diversas construções, entre outras, da Santa Casa, da Farmácia Stellfeld e da Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Luz do Pinhais.Gustav teve o filho Rodolpho Strobel, o qual iniciou sua vida profissional como empregado da casa comercial de Carlos Cornelsen, um imigrante alemão. Mais tarde, Rodolpho abriu uma loja de secos e molhados e, tempos depois, construíu essa casa (da foto), comercializando tintas e materiais de construção.Hoje, os Strobel são mais de novecentos descendentes, espalhados pelo Brasil afora.(Fonte: fotografandocuritiba.com.br)Paulo Grani.
PRAÇA ZACARIAS EM 1940
Fonte - Acervo - Casa da memória
**Vista Panorâmica Aérea do Batel em direção aos bairros Rebouças e Prado Velho. Data: 14/09/1933. **
Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo.
Rua XV de Novembro, esquina com a Avenida Marechal Floriano. Data: 18/04/1948. Foto: Domingos Foggiato.
Acervo: Cid Destefani. Gazeta do Povo;
CONHECENDO A HISTÓRIA DA IGREJA DA ORDEM
Registro fotográfico da Igreja da Ordem, Curitiba, da década de 1910.
Registro fotográfico da Igreja da Ordem, Curitiba, da década de 1910. Construída em 1737, é a mais antiga de Curitiba. Seu nome original era Nossa Senhora do Terço, só mudado com o surgimento da Ordem de São Francisco em Curitiba, em 1746. Em anexo foi construído, em 1752, um convento que funcionou até 1783, dirigido por religiosos franciscanos.Em 1834/35 desabou o vigamento da Igreja, e apesar da reconstrução da parte desmoronada, continuou a funcionar em condições precárias. Com a chegada dos colonos poloneses, serviu-lhes de paróquia.Em 1880, com a visita do imperador D. Pedro II, foi promovida a restauração definitiva da igreja. A torre foi concluída em 1883 e os sinos doados pelos senhores da erva-mate. A partir de então, tornou-se sede da vida espiritual dos alemães, sendo os ofícios celebrados no idioma alemão até 1937.Estas reformas destituíram suas características arquitetônicas, originariamente coloniais, dando-lhe características indefinidas, com a torre lembrando o estilo mourisco segundo alguns ou neo-gótico segundo outros. Seu interior é colonial, apresentando um altar-mor folheado a ouro, talha barroca de princípios do século XVIII.A imagem de Cristo possui cabelos e os olhos são de vidro, numa expressão típica barroca. Foi tombada em 1965 e novamente restaurada no período de 1978/80, dentro de uma filosofia conservadora, marcando a autenticidade de nossa paisagem histórica.(Fonte: centrohistoricodecuritiba.com.br)Foto: gazetadopovo.com.brPaulo Grani.
O INÍCIO DO BAIRRO SANTA FELICIDADE
Histórica foto da década de 1920
Histórica foto da década de 1920, mostra a Igreja de São José em Santa Felicidade, com sua distinta torre. À sua frente, a lamacenta Av. Manoel Ribas, na época era chamada Estrada da Colonia, que se conectava com a Estrada do Cerne, ligando Curitiba ao interior do Estado.No final do século 19 a região era conhecida como Taquaral e se tornou um reduto italiano, batizado posteriormente de Colônia Santa Felicidade. A ocupação se tornou mais intensa nos anos de 1870, com a chegada de moradores da região de Vêneto e Trento, do norte da Itália.As primeiras atividades comerciais dos imigrantes foram a produção de queijos, vinhos e hortigranjeiros. Quase na virada do milênio, a região já era ocupada por mais de 200 famílias, que formaram um pequeno pedaço da Itália em Curitiba.Quando os primeiros imigrantes chegaram à região, parte do terreno ocupado foi doado por Dona Felicidade Borges, o que, diz a tradição, lhe rendeu uma homenagem na escolha do nome do bairro, "Santa Felicidade".A região era um caminho de passagem de tropeiros nos séculos 18 e 19. As tropas paravam neste caminho para repousar e se alimentar, e desta forma, surgiram as primeiras cantinas, que mais tarde se tornaram restaurantes. Isto contribuiu para que a região se tornasse um centro gastronômico.(Foto: Arquivo Público do Paraná)Paulo Grani.
Nos anos 70 /80 uma opção para sair do terminal Boqueirão era a linha Jardim Itamarati, hoje inexistente.
Fonte - Arquivo público da Câmara Municipal De Curitiba
Carroção de imigrantes da Colônia Russo-Alemã de Palmeira, desbravando a precária estrada de ligação entre a colonia e a capital, nos anos 1910.
(Foto: Arquivo Público do Paraná)
Paulo Grani.