quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Ponta Grossa – Estação Saudade

 

Ponta Grossa – Estação Saudade


A Estação Saudade, em Ponta Grossa-PR, foi tombada por sua importância cultural.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Estações de Passageiros da Estrada de Ferro de Ponta Grossa
Outros Nomes: Estação São Paulo – Rio Grande
Localização: R. Benjamin Constant – Ponta Grossa-PR
Número do Processo: 04/90
Livro do Tombo: Inscr. Nº 100-II
Uso Atual: Casa da Memória Paraná

Descrição: As estações são um marcos da evolução urbana da cidade e do desenvolvimento da região, fortalecendo Ponta Grossa como entroncamento econômico regional. Inaugurada em 1894, a primeira estação construída em alvenaria é composta por dois pavimentos. Devido ao aumento da demanda pelo transporte ferroviário, tornou-se necessária a construção de uma segunda estação em 1898 na forma de um conjunto cujo corpo principal possui dois andares e tem em cada lado edificações de um só pavimento.
Fonte: CPC.

Descrição: O final do século XIX e início do século XX marcou a chegada dos trilhos da ferrovia em Ponta Grossa. Duas estações foram construídas para servir de terminal ferroviário. A primeira, conhecida como Estação Paraná foi inaugurada em 1894. Servia de ponto terminal da Estrada de Ferro Paraná, fazendo a ligação Paranaguá-Curitiba e Ponta Grossa.
Entre 1899 e 1900 foi construída a segunda estação, conhecida como Estação São Paulo–Rio Grande, para atender a demanda de movimentação de trens e de carga e de passageiros dos trilhos da Estrada de Ferro São Paulo–Rio Grande que alcançaram a cidade. O encontro das duas estradas de ferro fizeram de Ponta Grossa um importante entroncamento ferroviário e marcou um período de crescimento econômico da região.
Em maio de 1990 as duas estações foram tombadas e o antigo barracão de cargas foi preservado como área envoltória, formando o Complexo da Ferrovia.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: Construída entre 1899 e 1900 esta edificação sólida, elegante e expressiva com características arquitetônicas neo-clássicas e art-nouveau, tinha como função ser, além de um posto de entre cargas, passagem do trem internacional (Itararé–Uruguay). Na época destacou-se por sua localização e seu porte, e foi considerada uma estação de primeira classe.
Com o crescimento da ferrovia no Paraná, o prédio da Estação Paraná não atendia mais ao constante crescimento e movimento de passageiros e cargas, por isso foi construída e inaugurada em 1900 a Estação São Paulo-Rio Grande. Ela foi ampliada em 1908 e suas características originais permanecem preservadas até hoje.
O prédio foi tombado em 1990 como Patrimônio Cultural do Paraná e atualmente está fechado para revitalização.
Fonte: Prefeitura Municipal.

CONJUNTO:
Ponta Grossa – Estação Saudade
Ponta Grossa – Casa da Memória Paraná

FOTO:

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União da Vitória – E. E. Professor Serapião

 

União da Vitória – E. E. Professor Serapião


A fundação da E. E. Professor Serapião data de 1913. Por alguns anos, passou por várias sedes, em casas de particulares.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Escola Estadual Professor Serapião
Localização: Praça Coronel Amazonas, esquina com R. Castro Alves – União da Vitória-PR
Número do Processo: 03/88
Livro do Tombo: Inscr. Nº 92-II

Descrição: A fundação da Escola Professor Serapião data de 1913. Por alguns anos, passou por várias sedes, em casas de particulares. Somente em 1917, o governo decide construir um prédio próprio para o estabelecimento. A escola sofreu vários reparos desde a sua inauguração, como consta em alguns documentos da antiga Secretaria de Viação e Obras, autorizando reformas nos anos de 1947 e 1953.
Desde sua inauguração até o presente momento, o edifício da escola, além de sempre estar em ótima condição de uso, vem prestando seus bons serviços não só aos moradores de União da Vitória como aos da cidade vizinha de Porto União em Santa Catarina. A planta deste edifício é bastante singular. O fato de ocupar um lote de esquina lhe conferiu uma forma própria. Com apenas quatro salas de aula distribuídas de forma equidistante em relação ao acesso central, foi construída em alvenaria de tijolos sobre porão alto.
A Escola Professor Serapião faz parte da história de União da Vitória e arredores.
Fonte: CPC.

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União da Vitória – Estação União

 

União da Vitória – Estação União


A Estação União foi inaugurada em 1942, no entroncamento entre as cidades de União da Vitória e Porto União.

Para que não houvesse nenhum tipo de rancor por parte das duas cidades, a estação foi denominada de “União”, a fim de manter os laços de amizade entre as cidades.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Estação União
Localização: Praça Visconde de Nácar, s/n – União da Vitória-PR
Número do Processo: 02/97
Livro do Tombo: Inscr. Nº 132-II

Descrição: A história das ferrovias no Paraná inicia-se em l885, quando é inaugurado o trecho ferroviário entre Paranaguá e Curitiba, assinalando um marco da engenharia brasileira, pela conquista na ultrapassagem da Serra do Mar. Até então, a serra era o grande obstáculo natural entre o litoral e o planalto curitibano. A partir deste momento o Paraná passava a contar com um sistema moderno de transporte que facilitaria as comunicações entre a jovem província, o restante do Império e outros países. O fácil escoamento de produtos como madeira e erva mate dinamizaram e deram um novo impulso na economia paranaense.
No ano de 1889, o mesmo engenheiro que concluíra a estrada de ferro Paranaguá – Curitiba, João Teixeira Soares, foi designado para construir uma linha ferroviária que tinha a finalidade de interligar as províncias do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso, alcançando as fronteiras da Argentina e Paraguai. Esta ferrovia foi o acontecimento mais importante para toda a região sul do Brasil e teve aspecto relevante na economia da região, compreendida pelos atuais municípios de Porto União (Santa Catarina ) e União da Vitória (Paraná ), na medida em que favoreceu o fluxo de produtos e intensificou a exploração dos recursos naturais como a madeira, principalmente o pinheiro (Araucária brasiliensis), e a erva mate (Iléx paraguaiensis).
Em 1905 foi inaugurada uma estação ferroviária em Porto União da Vitória, do lado direito do Rio Iguaçu, pois ainda não estava concluída a ponte que serviria para a sua travessia. Este evento alterou o panorama sociocultural da cidade, provocando a implantação imediata de uma variada rede de serviços para o atendimento daqueles que passavam então a utilizar o trem como meio de transporte. Até então, eram utilizados os vapores que faziam o transporte de carga e de passageiros entre Porto Vitória e Porto Amazonas. Em Porto Amazonas passavam os trens da Estrada de Ferro do Paraná, os quais realizavam as baldeações em direção a Ponta Grossa e/ou Curitiba. Hotéis, pousadas, restaurantes e outros tipos de comércio surgiram para atender a nova conjuntura urbana. Isto provocou, também, o aparecimento de uma nova classe de trabalhadores: os ferroviários, que tiveram importante desempenho na sociedade local. Com a inauguração da ponte provisória, em 1906, a estrada chega a cidade e, então, inaugurada uma estação, a qual teve como primeiro agente o Senhor Egídio Piloto.(1)
As ferrovias do sul do Brasil tiveram papel importante na história mais recente da nação. No Paraná, particularmente, encontramo-lo no episódio do Contestado e, alguns anos mais tarde, na Revolução de 1930. Elas foram amplamente utilizadas como meio de transporte pelas tropas militares desses dois acontecimentos e, consequentemente, as suas estações se transformaram em pontos estratégicos das tropas em ação.
Em 1916 é resolvida a questão de terras entre Paraná e Santa Catarina e ficou acordado que os limites passariam pela cidade de União da Vitória. Em consequência disso a cidade ficou dividida pelos trilhos da estrada de ferro São Paulo – Rio Grande.

A ESTAÇÃO “UNIÃO”: Até o início da década de 1940, havia a inexplicável existência de duas estações ferroviárias distantes uma da outra poucos metros, servindo distintamente a estas cidades. Trens chegavam e partiam transportando passageiros e cargas das duas estações. Uma inconveniência: parar duas vezes na mesma comunidade. As pessoas desciam em União da Vitória e hospedavam-se em Porto União, as cargas descarregadas em Porto União eram entregues em União da Vitória (2). Através dos anos ficou evidenciada, tanto pelo governo federal quanto pelo estadual, a importância desse entroncamento ferroviário e, em 15 de agosto de 1942, é inaugurado um conjunto de obras incluindo aí a estação de passageiros. Racionalizando espaço e tempo e respeitando a tradição de duas cidades juntas colonizadas, a rede julgou por bem substituir as duas estações por dois corpos, iguais em área coberta e fisionomia arquitetônica, ligados de modo a formar uma grande abóbada em arco e por meio de uma galeria subterrânea reservada ao trânsito de pedestres. (3)
Para que não houvesse nenhum tipo de rancor por parte das duas cidades, a estação foi denominada de “União”, a fim de manter os laços de amizade entre as cidades. O evento contou com a presença de grande número de autoridades, como o interventor federal no Paraná, Manoel Ribas, e da comunidade em geral. Conforme a descrição precisa da pesquisadora professora Terezinha Leony Wolff, na estação funcionou, do lado de Porto União, a Agência Postal Telegráfica a qual ocupava a parte térrea e superior ao lado sul da Estação. Uma escada interna estabelecia a ligação da Agência Postal com a sala do Telégrafo. No lado norte, dependências térreas funcionavam o restaurante da Estação, dirigido pelo Senhor Salustiano Costa e servido pelo senhor França.
O andar superior servia aos escritórios do 3º Distrito de Obras e Cadastro. Do lado de União da Vitória, na ala norte, ficavam os serviços de transmissão da Rede (telégrafo morse, telefone seletivo e rádio, PSF4). Na parte de baixo, a Agência da Estação. No lado sul, andar superior, o Departamento de Pessoal e no térreo, o Setor Comercial da Rede. Algo que marcou na memória foi o movimento de pessoas nas bilheterias, nos saguões e nas plataformas. Passageiros recostados nos bancos, cochilando, enquanto aguardavam os trens, nem sempre no horário previsto. Em ambos os lados da Estação, conjugados, quatro armazéns para carga e descarga de mercadorias. Alguns carregamentos, como de trigo e madeira, efetuavam-se nos depósitos das próprias firmas e o de animais, no Embarcadouro, em vagões para cujos acessos foram construídos ramais ferroviários específicos.
Na inauguração da Estação de União foram incluídos também as três casas residenciais destinadas aos engenheiros da Via – Permanente e Locomoção e ao Agente da Estação (na Visconde de Nácar); a balança de Vagões, as Oficinas da 5ª Residência e Depósito, o Escritório da Locomoção e o Depósito das máquinas (hoje depósitos de Grãos), a Cabide Telefônica (onde ficava o guarda chaves), todos construídos ao longo da linha, paralelos à Avenida (hoje Getúlio Vargas); a Vila Ferroviária, formada por sete grupos de casas quadruplas (nas Estrada de Rodagem para o Rio da Areia, hoje Mal. Deodoro. Para abastecer de água o pátio e outros serviços da Estação foi construída uma caixa de concreto, no alto (onde posteriormente foi construído o Estádio do Ferroviário” (4).
Fonte: CPC.

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Almirante Tamandaré – Antiga Prefeitura

 

Almirante Tamandaré – Antiga Prefeitura


A Antiga Prefeitura de Almirante Tamandaré – PR foi construída no início do século XX, em alvenaria de tijolos, esquadrias de madeira.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Antiga Prefeitura de Almirante Tamandaré
Localização: R. Coronel João Cândido de Oliveira, nº 268 – Centro – Almirante Tamandaré-PR
Número do Processo: 01/93
Livro do Tombo: Inscr. Nº 119-II, de 25/03/1994

Descrição: O edifício de um pavimento com sótão tem singelas características arquitetônicas, representando construções do início do século XX.
Construída em alvenaria de tijolos, esquadrias de madeira, janelas em guilhotina e uma varanda na parte superior frontal. Cobertura em duas águas, recoberta com telhas capa e canal, foi restaurada pelo município sob a assessoria técnica da CEPHA, hoje sedia a Casa de Cultura Municipal.
O povoado de Almirante Tamandaré iniciou por volta de 1631. Posteriormente, em 1680, garimpeiros paulistas vieram conquistar os sertões de Curitiba, entre eles estava o Capitão Salvador João Velho cujas pesquisas auríferas resultaram no Descoberto da Conceição, no Quarteirão da Conceição, distrito de Campo Magro. Após a decadência da mineração, famílias estabeleceram-se no local com uma agricultura de subsistência e criação de gado.
O Presidente da Província, Adolpho Lamenha Lins, em 10 de maio de 1875, por meio da lei n.º 438, criou a freguesia de Pacotuba que em 6 de setembro de 1888 passou à denominação de freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Cercado.
A Lei Provincial n.º 957 de 28 de outubro de 1889 a tornou vila independente da administração de Curitiba. O Decreto Estadual n.º 15, do dia 9 de janeiro de 1890, deu o nome de Almirante Tamandaré, patrono da Marinha Brasileira, à nova vila. Na mesma data o decreto n.º 16 estabeleceu a Câmara e empossou os primeiros governantes do município. O primeiro prefeito de Tamandaré foi João Alberto Munhoz que governou de 25/01/1890 a 19/06/1892).
Até 1912, quando iniciou-se o governo municipal do Sr. Prefeito Cel. João Cândido de Oliveira o município não tinha uma sede administrativa, de modo que os prefeitos anteriores utilizavam suas casas para tal fim. Assim foi até 26 de março de 1916 quando ocorreu a inauguração da edificação construída para sediar a Prefeitura de Almirante Tamandaré.
Fonte: CPC.

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