sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Antigo Hotel Tassi

 

Antigo Hotel Tassi

Situação atual:Parcialmente em ruína.
Período:1890.
Endereço:R. Barão do Rio Branco 823.
Bairro:Centro .
Uso Atual:Sem uso.
Técnica Construtiva:Alvenaria de tijolos.
Sistema Estrutural:Alvenaria estrutural.
Linguagem Formal:Eclética.

Histórico e Curiosidades

O imóvel foi inaugurado inicialmente como “Hotel Estrada de Ferro” em 1890. Em 1910 a construção recebeu seu segundo pavimento, já com características ecléticas e somente na década de 1920 recebeu o nome que leva até hoje: “Hotel Tassi”. Com a desativação da antiga estação na década de 1970, a região perdeu seu movimento e os edifícios do entorno chegaram ao abandono.

 

Em 1990, cinco anos após o início do processo de tombamento, as ruínas do antigo hotel pegaram fogo destruindo ainda mais a construção. Em 2004 se iniciou um processo de restauro mas que cessou logo em 2006.








Palácio Rio Branco

 

Palácio Rio Branco

Situação atual:Existente e preservada.
Período:1896.
Endereço:R. Barão do Rio Branco, 720.
Bairro:Centro.
Uso Atual:Câmara Municipal de Curitiba.
Área:840 m².
Projeto:Ernesto Guaíta.
Proprietário:Prefeitura Municipal de Curitiba.
Técnica Construtiva:Alvenaria de tijolos.
Sistema Estrutural:Alvenaria autoportante.
Linguagem FormalEclético.

Colaboradores: Alice Vilas Boas, Brunna Souza, Bruno Costa e Silva, Carolina Midori, Fabiana Wiezbicki, Gabriel Lopes, Jonara Lopes, Luciana Castro, Luísa Sampaio, Murilo Rodrigues, Raphael de Vicente.

Histórico e Curiosidades

De estilo eclético e ostentando em sua composição elementos da arquitetura clássica para que a estética seja condizente com o uso, o edifício projetado pelo engenheiro militar Ernesto Guaita em 1891 com o objetivo de ser a sede da Assembleia Legislativa do Estado, abriga a Câmara Municipal de Curitiba desde 1957 – ano em que a Assembleia fora transferida para o Centro Cívico – até os dias de hoje.

O Palácio do Congresso, como era denominado inicialmente, é destaque por ser o primeiro exemplar da arquitetura oficial republicana no Paraná, por ter sido construído logo após a proclamação da República (1889). Em 1972, com um projeto de autoria do arquiteto Cyro de Oliveira Lyra, foi construído um anexo ao edifício principal, que abrigaria as atividades administrativas e os gabinetes dos vereadores.

Em 2010, devido a problemas estruturais, passou por uma restauração que durou 2 anos. Em seguida, ganhou equipamentos voltados à atualização tecnológica do programa do edifício, como a instalação do sistema de votação eletrônica e o a substituição pontual do próprio mobiliário interno. O Palácio foi reinaugurado em 2014 em uma sessão solene.






R. Barão do Rio Branco, 763.

 R. Barão do Rio Branco, 763.

https://arquivoarquitetura.com/160

Situação atual:Existente e preservada.
Período:Início do Séc. XX.
Endereço:R. Barão do Rio Branco, 763.
Bairro:Centro.
Técnica Construtiva:Alvenaria de tijolos.
Sistema Estrutural:Alvenaria autoportante.
Linguagem Formal Eclético.








ALBORGHETTI GRITANDO E ESTRESSADO!!!!!

 


Clássicos Alborghetti - Dalborga X Inri

 


OS IMIGRANTES - JAPONESES

 

OS IMIGRANTES - JAPONESES





Um ponto essencial que deixei de comentar no post anterior quanto ao que define Curitiba, foi a imigração. Curitiba e o sul do Brasil de um modo geral, tem muitas das suas características marcadas pelos imigrantes, principalmente europeus.

Os Portugueses chegaram em busca de ouro no século 17 e tornaram-se predominantes na região. Até o século 18, a maioria dos habitantes da vila de Curitiba eram portugueses, espanhóis, índios ou mestiços. Nos séculos 18 e 19, os escravos índios passaram a ser substituídos pelos escravos africanos, principalmente para o trabalho em lavouras.

Em Curitiba, a imigração de intuito colonizador remonta ao início do século 19, com a chegada de famílias alemães. A partir de 1867, estabeleceram-se 35 núcleos coloniais de imigrantes em terras dos campos de Curitiba. A maior parte eram italianos, ucranianos e poloneses.
A intensa imigração européia promoveu um novo ritmo de crescimento em Curitiba. Influenciou os hábitos e a cultura local. Curitiba tornou-se uma importante região agrícola. Hoje, a maior parte da população de Curitiba, cerca de 1,6 milhão de habitantes, descende desses imigrantes.

Fonte: Tradições Culturais em Curitiba em http://www.curitiba-parana.net/tradicoes.htm


Puxando um pouco para minha ascendência, vamos falar dos japoneses.

A imigração japonesa no Brasil teve início em 1908, num acordo entre os governos do Brasil e do Japão. Em 28 de abril daquele ano, 781 japoneses partiram de Kobe, no Japão, à bordo do navio à vapor Kasato Maru. A maior parte dos japoneses saíram das cidades de Okinawa, Kagoshima, Fukushima e Hiroshima.

Chegaram ao porto de Santos em 18 de junho de 1908, após 52 dias de viagem. Dirigiam-se, principalmente, às lavouras cafeeiras de São Paulo e norte do Paraná. Depois desses pioneiros, milhares de imigrantes japoneses continuaram a chegar ao Brasil. No Paraná, as cidades de Maringá e Londrina são as que concentram o maior número de descendentes de imigrantes japoneses.

Em Curitiba, muitos japoneses chegaram a partir de 1915, estabelecendo-se, principalmente, nos bairros de Uberaba, Campo Comprido, Santa Felicidade e Araucária. Hoje, existem cerca de 35 mil descendentes de japoneses em Curitiba.


Meus avós por parte de pai, imigraram para o Brasil em 1.912, vindos da provincia de Kochi-Ken (Ilha de Shikoku). Estabeleceram-se inicialmente em Álvares Machado em São Paulo e dali, para o norte do Paraná foi um pulo. E como era comum na época, os filhos e filhos dos filhos de imigrantes migraram para Curitiba para estudar.
As fotos acima são da Praça do Japão, no bairro Água Verde.

Numa área bem arborizada de 14 mil m², no bairro de Água Verde, está a Praça do Japão. Uma homenagem à imigração japonesa em Curitiba. Seu projeto foi iniciado em 1958 e a Praça concluída em 1962. Uma reforma, em 1993, incluiu o Portal Japonês e o Memorial da Imigração Japonesa.

A Praça do Japão segue as linhas tradicionais dos jardins japoneses. Possui lago de carpas, 30 cerejeiras enviadas do Japão, cerimônia de chá (às quintas) e museu.

OS IMIGRANTES - ITALIANOS

 

OS IMIGRANTES - ITALIANOS



Na segunda metade do século 19, a revolução industrial e o crescimento da população européia forçavam os agricultores sem terra a migrar em massa para os centros urbanos, em busca de emprego nas novas fábricas. Os navios a vapor facilitaram a vinda dos agricultores ao Novo Mundo, em lugar de superlotar as fábricas do velho mundo.

A imigração italiana no Brasil foi intensa a partir de 1878, até o início do século 20. Dirigiam-se, principalmente às lavouras de café no Estado de São Paulo, mas um grande número de imigrantes espalhou-se por todo o Sul e Sudeste do Brasil.

Em Curitiba, os italianos chegaram a partir de 1872, estabelecendo-se, como agricultores, em vários núcleos coloniais da região. Esses núcleos deram origem aos atuais bairros de Pilarzinho, Água Verde, Umbará e Santa Felicidade, entre outros. Hoje, seus descendentes contribuem de forma importante, em todas as áreas de atividade em Curitiba.

O bairro de Santa Felicidade é conhecido pela preservação da cultura italiana, em Curitiba, principalmente na gastronomia.


Santa Felicidade como centro gastronômico, não é uma unanimidade para os que moram em Curitiba. Muitos dizem que o tipo de comida que lá se serve, pode-se fazer e comer em casa. Talvez seja justamente aí o grande trunfo do lugar.

Pode ser reconfortante num domingão ir para Santa Felicidade, chegando pouco antes do meio-dia e ser rapidamente (quase que instantaneamente) servido com fartas porções de frango (frito, prensado), risoto, maionese, espaguete, lasanha, polenta e todas as outras adjacências e fartar-se até quase rolar para fora do seu restaurante favorito (o meu é o Madalosso Velho). Não tem estrela do Guia 4 Rodas, mas é difícil quem não saia feliz de lá, pronto para esperar o Fantástico no sofá de casa!

OS IMIGRANTES - ESPANHOIS

 

OS IMIGRANTES - ESPANHOIS



A maior onda migratória que o Paraná já recebeu da Espanha ocorreu entre as décadas de 50 e 60. Foram os espanhóis provenientes das regiões de Galicia, Andalucia e Catalunha os que imigraram de forma massiva e se estabeleceram principalmente na cidade de Curitiba e Londrina.

Os espanhóis que se instalaram em Curitiba, se dedicaram ao comércio, à gastronomia, à construção e profissões liberais. Os espanhóis tem muita tradição no trabalho com pedras e granitos. Inúmeros locais de Curitiba tiveram trabalhos importantes realizados com marmoristas espanhóis, como o Palácio do Governo, Biblioteca Pública, tribunal de Contas e o Teatro Guaíra
Fonte: www. centroespanhol.com.br

Gosto muito da Praça da Espanha, pois por ela passei à pé por anos, quando me delocava de casa (Praça Osório) para meu colégio na Angelo Sampaio. Hoje em dia, a frequento mais pelo Fran's Café.

Muitas coisas interessantes estão na região dessa praça: lojas de móveis, lojas de roupas, restaurantes, sorveterias, cafés/chocolaterias e a praça em sí, que recebe aos finais de semana uma feira de antiguidades e lá existe também, um Farol do Saber (Miguel de Cervantes).

Os comerciantes da região, pela diversidade de opções de compra e lazer do local, resolveram criar uma associação e batizaram a região como "Batel SoHo". Acho engraçado o nome porque SoHo significa South of Houston e é um bairro de Nova York famoso por suas lojas e galerias de arte (talvez seja essa a associação desejada). Como lí em algum lugar, "...é coisa de Curitibano."

OS IMIGRANTES - UCRANIANOS

 

OS IMIGRANTES - UCRANIANOS




No Paraná, a maioria dos imigrantes ucranianos chegaram a partir de 1895. Estima-se que foram mais de 20 mil imigrantes. Formaram comunidades principalmente nos municípios em Curitiba, Mallet, Prudentópolis, União da Vitória, Roncador e Pato Branco.

Em Curitiba, entretanto, algumas famílias já haviam chegado em 1876 e outro pequeno grupo, em 1891. A maioria entre 1895 e 1897, vindos da Galícia, parte ocidental da Ucrânia. Estabeleceram-se no Campo da Galícia e por todo o bairro do Bigorrilho, onde existe uma praça dedicada à Ucrânia.

As Pessankas
Pessanka, ou pysanka, é um termo ucraniano que pode ser traduzido como escrever. Pessankas são ovos inteiros e crus decorados à mão com motivos místicos e arte ucraniana. Tradicionalmente, as pessankas são feitas na última semana da Quaresma e levadas à igreja no Domingo de Páscoa, para serem abençoadas. Então são presenteadas às pessoas amigas.

OS IMIGRANTES - POLONESES

 

OS IMIGRANTES - POLONESES




O Paraná recebeu uma significativa leva de imigrantes poloneses. Os primeiros representantes dessa etnia chegaram ao Brasil em 1869, vindos da região da Silésia. Em 1871, o grupo já ampliado, chegou em Curitiba, instalando-se nos bairros do Pilarzinho, Santa Cândida, Orleans, Lamenha e Abranches.

Foi no período compreendido entre 1889 e 1914 que se deu a entrada majoritária dos imigrantes poloneses no País, cerca de 100 mil até o início da primeira guerra mundial.

Os imigrantes poloneses dedicaram-se principalmente à agricultura. Difundiram o uso do arado e de outras técnicas agrícolas.

O estado do Paraná é o estado com maiores influências da cultura polonesa no Brasil. Muitos descendentes falam o idioma polonês como língua materna. Curitiba é a segunda cidade fora da Polônia com o maior número de habitantes de origem polaca, superada apenas por Chicago, nos Estados Unidos. É a única cidade brasileira a possuir grafia em idioma polonês: Kurytyba. A música e a culinária polonesas são marcas profundas da região.

Inaugurado em 1980, logo após a visita do papa João Paulo II (1920-2005), a Curitiba. O Bosque do Papa, como é mais conhecido, envolve uma área de 48 mil m², onde existia uma antiga fábrica de velas.

O Memorial da Imigração Polonesa, está instalado nas clareiras do Bosque do Papa. Reconstitui-se o ambiente em que viveram os pioneiros imigrantes poloneses, que chegaram em Curitiba.

É um museu ao ar livre que traduz a luta, as crenças, as tradições e estilo de vida daqueles imigrantes. Sete casas construídas pelos poloneses, com troncos de pinheiro encaixados, foram transportadas do entorno de Curitiba para o Bosque. Calçadas de pedra, equipamentos e utensílios usados pelos poloneses, como uma carroça e uma pipa de azedar repolho, são expostos para visitação.
www.curitiba-parana.net