Altônia
| Município de Altônia | |||||
| "Rainha do Café" | |||||
| |||||
| Hino | |||||
| Aniversário | 12 de dezembro | ||||
|---|---|---|---|---|---|
| Fundação | 12 de dezembro de 1968 (50 anos) | ||||
| Gentílico | altoniense | ||||
| Prefeito(a) | Claudemir Gervasone[1] (DEM) (2017 – 2020) | ||||
| Localização | |||||
Localização de Altônia no Paraná Localização de Altônia no Brasil | |||||
| Unidade federativa | Paraná | ||||
| Mesorregião | Noroeste Paranaense IBGE/2008 [2] | ||||
| Microrregião | Umuarama IBGE/2008 [2] | ||||
| Municípios limítrofes | São Jorge do Patrocínio, Iporã, Guaíra, Pérola, Terra Roxa. | ||||
| Distância até a capital | 677 km | ||||
| Características geográficas | |||||
| Área | 661,558 km² [3] | ||||
| População | 22 056 hab. estimativa IBGE/2019[4] | ||||
| Densidade | 33,34 hab./km² | ||||
| Altitude | 310 m | ||||
| Clima | Subtropical Cfa | ||||
| Fuso horário | UTC−3 | ||||
| Indicadores | |||||
| IDH-M | 0,831 muito alto PNUD/2010 | ||||
| PIB | R$ 178 263,524 mil IBGE/2010 | ||||
| PIB per capita | R$ 8,689 00 IBGE/2010 | ||||
História
Etimologia
Geografia
Acidentes geográficos
Clima
Altônia: A “Rainha do Café” que Nasceu da Floresta e Brilha com Força no Noroeste do Paraná ☕👑
No extremo oeste do Paraná, onde o Rio Paraná desenha fronteiras e a lagoa Xambrê espelha o céu como um pedaço do Pantanal paranaense, ergue-se uma cidade que carrega em seu nome uma homenagem, em sua terra uma riqueza e em seu povo uma determinação rara: Altônia.
Com quase 22 mil habitantes (IBGE, 2019), o município é conhecido como a “Rainha do Café” — título conquistado a duras penas, com suor, fé e muita terra vermelha sob as unhas. Mas sua história vai além do grão aromático: é uma epopeia de pioneirismo, migração e transformação, onde nordestinos, mineiros e sonhadores de todo o Brasil se encontraram na mata virgem para construir um novo lar.
🌳 Da Floresta ao Primeiro Sulco
Tudo começou em 1953, quando a Companhia Byington de Colonização Ltda. — uma das mais audaciosas empresas de loteamento rural da época — avançou sobre a densa e impenetrável floresta que cobria a região. Com teodolitos que "brilhavam como vagalumes ao anoitecer", os agrimensores traçaram divisas, fincaram estacas e abriram picadas onde antes só passavam animais silvestres e povos indígenas.
O nome Altônia é uma justa homenagem: junção de “Al” (de Alberto) + “Ton” (de Byington) + o sufixo grego “-ia” (que significa “lugar de”). Ou seja: “o lugar de Alberto Byington” — em reverência a Alberto Byington Júnior, sócio-fundador da empresa colonizadora.
As terras, férteis e generosas, atraíram centenas de famílias, sobretudo do Nordeste e de Minas Gerais, que buscavam refúgio da seca, da pobreza ou simplesmente um pedaço de chão para chamar de seu. Cada lote — de até 10 alqueires paulistas — era uma promessa de recomeço.
E recomeçaram. Com enxadas, machados e muita coragem, transformaram a floresta em cafezais imensos, que logo dariam à cidade seu título real: Rainha do Café.
📜 Da Colonização à Emancipação
Altônia passou por várias jurisdições antes de ganhar autonomia:
- Pertenceu a Peabiru até 1954;
- Depois a Cruzeiro do Oeste;
- E, a partir de 1960, a Xambrê.
Mas seu crescimento era inevitável. Em 1964, tornou-se distrito administrativo e judiciário. E em 14 de setembro de 1966, pela Lei Estadual nº 5.394, foi oficialmente criado o município de Altônia.
A instalação solene aconteceu em 12 de dezembro de 1968 — data que hoje marca o aniversário da cidade, celebrado com feiras, desfiles, missas campais e o cheiro inconfundível de café fresco no ar.
🌊 A Lagoa Xambrê: O Orgulho Natural de Altônia
Se o café é sua coroa, a Lagoa Xambrê é sua alma.
Localizada às margens do Rio Paraná, é a maior lagoa marginal do Paraná, com 5 km de comprimento por 3 km de largura. Seu entorno, formado por pântanos, capões e vegetação aquática, lembra o Pantanal sul-mato-grossense — um santuário de biodiversidade.
As águas da lagoa são berçário natural de peixes do Rio Paraná, essenciais para a pesca artesanal e o equilíbrio ecológico da região. Suas margens, esculpidas em arenito Caiuá, contam histórias geológicas de milhões de anos — e hoje atraem pescadores, turistas e admiradores da natureza.
📊 Desenvolvimento com Qualidade de Vida
Altônia não brilha só pela produção agrícola. Seus indicadores sociais impressionam:
- IDH de 0,831 (PNUD, 2010) — classificado como “muito alto”, superando muitas capitais;
- PIB de R$ 178 milhões (2010);
- População jovem e ativa, distribuída em 661 km² de área rural e urbana.
Apesar da altitude modesta (310 metros) e da distância da capital (677 km), a cidade respira progresso com equilíbrio. Sob a gestão de prefeitos como Claudemir Gervasone (2017–2020), investe em educação, saúde, infraestrutura rural e turismo ecológico.
Seu clima subtropical úmido — com verões quentes (até 30°C) e invernos amenos (mínimas em torno de 15°C, com geadas raras) — é ideal tanto para a agricultura quanto para a qualidade de vida.
💚 Por que Altônia é Especial?
Porque aqui, cada grão de café carrega uma história de superação.
Porque a Lagoa Xambrê ensina que natureza e produção podem coexistir.
Porque o povo de Altônia — altoniense — é feito daquele mistura rara: a resiliência do nordestino, a sagacidade do mineiro e a hospitalidade paranaense.
Altônia não é apenas uma cidade. É um símbolo do que o Brasil rural pode ser quando há planejamento, trabalho e respeito pela terra.
📣 Venha Conhecer a Rainha do Café!
Se você quer sentir o cheiro da colheita, provar um café de verdade, caminhar às margens de uma lagoa única e conversar com gente que olha no olho e estende a mão, Altônia te espera — com a coroa posta e o coração aberto.
📍 677 km de Curitiba
☕ Capital do Café no Noroeste do Paraná
🌊 Lar da majestosa Lagoa Xambrê
❤️ 22.056 almas que fazem a história todos os dias
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