Cartão Postal de Curitiba, editado pela Foto Colombo, década de 1940, intitulado "Curitiba - Rua XV de Novembro",
Cartão Postal de Curitiba, editado pela Foto Colombo, década de 1940, intitulado "Curitiba - Rua XV de Novembro", contempla o trecho do início da XV até esquina com Rua Dr. Muricy.
Era um tempo de sossego e tranquilidade, que até era possível a XV ter duas mãos para circulação de automóveis e ônibus, cujo trânsito um guarda-de-transito dava conta do tranquilo tráfego.
A elegância no modo de vestir-se dos transeuntes, revela o cuidado que o curitibano tinha quando dirigia-se ao Centro, e até dizia: "Hoje vamos à cidade."
Com seus elegantes predinhos, Curitiba era chic, charmosa, tinha ares de cidade europeia. Até muitas lojas tinham nomes de línguas européias, como se vê nessa esquina, a loja de roupas infantis da "Maison Blanche".
Quem frequentou-a desde os anos 1930, lembra-se da simpatia do sr. Munir Cury, que apressava-se com seu franco sorriso e gentileza a recepcionar os clientes que adentravam.
Sobre ela, Larry Coutinho, escreveu: "No final da década de 1930, minha mãe, algumas semanas depois de cada parto, esgotada a dieta, vestia-se com aprumo e dizia: - Vamos à Maison Blanche!
Voltávamos carregados com muitos pacotes.
Sapatinhos de lã, casaquinhos, cueiros, mantas, fraldas de pano...."
Paulo Leninski também lembrava de seu terninho comprado lá: “Aos domingos, faceiros, no terninho de marinheiro da Maison Blanche, íamos à matinada do Cine Ópera para ver Tom e Jerry.”
Da mesma forma, cada comércio que estabeleceu-se nas fachadas que aí aparecem tiveram seu tempo de glamour. Infelizmente, a grande maioria já encerrou suas atividades.
(Foto: Arquivo Público do Paraná)
Paulo Grani
Era um tempo de sossego e tranquilidade, que até era possível a XV ter duas mãos para circulação de automóveis e ônibus, cujo trânsito um guarda-de-transito dava conta do tranquilo tráfego.
A elegância no modo de vestir-se dos transeuntes, revela o cuidado que o curitibano tinha quando dirigia-se ao Centro, e até dizia: "Hoje vamos à cidade."
Com seus elegantes predinhos, Curitiba era chic, charmosa, tinha ares de cidade europeia. Até muitas lojas tinham nomes de línguas européias, como se vê nessa esquina, a loja de roupas infantis da "Maison Blanche".
Quem frequentou-a desde os anos 1930, lembra-se da simpatia do sr. Munir Cury, que apressava-se com seu franco sorriso e gentileza a recepcionar os clientes que adentravam.
Sobre ela, Larry Coutinho, escreveu: "No final da década de 1930, minha mãe, algumas semanas depois de cada parto, esgotada a dieta, vestia-se com aprumo e dizia: - Vamos à Maison Blanche!
Voltávamos carregados com muitos pacotes.
Sapatinhos de lã, casaquinhos, cueiros, mantas, fraldas de pano...."
Paulo Leninski também lembrava de seu terninho comprado lá: “Aos domingos, faceiros, no terninho de marinheiro da Maison Blanche, íamos à matinada do Cine Ópera para ver Tom e Jerry.”
Da mesma forma, cada comércio que estabeleceu-se nas fachadas que aí aparecem tiveram seu tempo de glamour. Infelizmente, a grande maioria já encerrou suas atividades.
(Foto: Arquivo Público do Paraná)
Paulo Grani
Nenhum comentário:
Postar um comentário