terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Construída em 1936, a casa segue os princípios da arquitetura modernista. Buscando insolação em três faces da casa, o arquiteto levantou uma parede cega na divisa na face sul.

 Construída em 1936, a casa segue os princípios da arquitetura modernista. Buscando insolação em três faces da casa, o arquiteto levantou uma parede cega na divisa na face sul.

https://arquivoarquitetura.com/004

Situação atual:Existente e preservada.
Período:1936.
Endereço:R. Visconde de Nacar, 93
Bairro:São Francisco.
Uso Atual:Residencial.
Técnica construtiva:Alvenaria de tijolos.
Proprietário Inicial:Bernardo Kirchgässner.
Sistema Estrutural:Concreto armado.
Linguagem FormalModernista.
Colaboradores:Caroline Gural Nunes.

Histórico e Curiosidades

A casa de Bernardo Kirchgässner foi projetada por seu irmão, o arquiteto alemão Frederico Kirchgässner, e gerou controvérsias na época, bem como a casa de Frederico, que a antecedeu.

 

Construída em 1936, a casa segue os princípios da arquitetura modernista. Buscando insolação em três faces da casa, o arquiteto levantou uma parede cega na divisa na face sul.

 

A casa passou por uma ampliação em 1950 e outra em 2010.








1956 Casa Pedro Moisés

 1956 Casa Pedro Moisés

https://arquivoarquitetura.com/094

Situação atual:Existente e preservada.
Período:1956.
Endereço:Rua Itupava, 1805.
Bairro:Alto da Glória.
Uso Atual:Comercial.
Área:515 m².
Autor:Ayrton “Lolô” Cornelsen.
Técnica Construtiva:Concreto Armado.
Linguagem FormalModerno.

Histórico e Curiosidades

Com proposta semelhante a vários projetos de Linzmeyer, o programa da Casa Pedro Moisés, assim como sua volumetria e materiais (como as grandes esquadrias muito usadas por Linzmeyer), é composto pela mesma organização espacial de outras obras do arquiteto. Desde o uso do subsolo para a garagem e depósitos, até ao modo com que o autor dispõe os ambientes privativos e sociais separadamente. Enquanto os quartos estão voltados à face oeste do terreno (recebendo a luz solar do final da tarde), as áreas sociais – como o “living” e as salas de refeições e familiar – estão à leste, dando abertura também a uma área mais reservada na parte externa da casa, para onde todos os ambientes de cunho social se abrem. Isso faz com que as salas se integrem através do ambiente em comum e também favorece a incidência do sol leste, que pela manhã incide sobre a face para as quais estas salas estão voltadas.




Concluído no ano de 1948, o Hospital São Lucas foi um dos primeiros projetos do arquiteto paranaense Vilanova Artigas, sendo considerado ainda a primeira obra modernista não residencial do Paraná.

 Concluído no ano de 1948, o Hospital São Lucas foi um dos primeiros projetos do arquiteto paranaense Vilanova Artigas, sendo considerado ainda a primeira obra modernista não residencial do Paraná.

https://arquivoarquitetura.com/060

Situação atual:Existente e preservada.
Período:1945 – 1948.
Endereço:Av João Gualberto, 1943.
Bairro:Juvevê.
Uso Atual:Hospital.
Técnica Construtiva:Alvenaria de tijolos.
Sistema Estrutural:Concreto armado.
Linguagem FormalModernista.

Histórico e Curiosidades

Concluído no ano de 1948, o Hospital São Lucas foi um dos primeiros projetos do arquiteto paranaense Vilanova Artigas, sendo considerado ainda a primeira obra modernista não residencial do Paraná. Artigas aproveita do desnível do terreno para fazer uso de rampas que integram blocos distintos e possibilitam o transporte de pacientes dos centros cirúrgicos para as enfermarias e quartos.

 

Os ambientes do hospital são pensados de acordo com a salubridade e iluminação, possibilitada pela priorização de quartos voltados para o norte bem como o uso de grandes janelas em fita, com intensa luz natural.









A casa projetada pelo arquiteto carioca Ernâni Vasconcelos em 1955 foi a residência da família do madeireiro argentino José Barbosa.,

 

A casa projetada pelo arquiteto carioca Ernâni Vasconcelos em 1955 foi a residência da família do madeireiro argentino José Barbosa.,

 

 A casa projetada pelo arquiteto carioca Ernâni Vasconcelos em 1955 foi a residência da família do madeireiro argentino José Barbosa. 

https://arquivoarquitetura.com/100

Situação atual:Existente e preservada.
Período:1955.
Endereço:Avenida João Gualberto, 414.
Bairro:Alto da Glória.
Uso Atual:Residencial.
Área:567 m².
Proprietário Inicial:José Barbosa.
Sistema Estrutural:Concreto Armado.
Linguagem FormalModerno.

 
 Histórico e Curiosidades

Situada em um terreno na esquina com a Rua Padre Antônio, a residência chama atenção pelos seus elementos típicos da arquitetura modernista carioca, como os pilotis e as janelas em fita.

A casa projetada pelo arquiteto carioca Ernâni Vasconcelos em 1955 foi a residência da família do madeireiro argentino José Barbosa. Sua planta possui uma lógica de circulação peculiar, com a cozinha sendo um importante local de circulação. A casa também chama atenção dos passantes devido seu grande porte e sua fachada revestida por pastilhas azuis e vermelhas.






1967 Casa Edgar Barbosa

 1967 Casa Edgar Barbosa

https://arquivoarquitetura.com/205

Situação atual:Existente e preservada.
Autor:Leo Linzmeyer.
Período:1967.
Endereço:Rua Padre Agostinho, 1314.
Bairro:Mercês.
Uso Atual:Comercial.
Área:417 m².
Técnica Construtiva:Concreto armado.
Linguagem FormalModerno.

Histórico e Curiosidades

Construída sobre um terreno amplo com um desnível de 10 metros de uma ponta a outra, a edificação projetada por Linzmeyer apresenta diversos elementos característicos do arquiteto, como as  partes sociais e privativas bem definidas, as grandes esquadrias e o uso do desnível topográfico a seu favor.

Apesar de ser dividida em dois pavimentos, o programa principal da casa acontece em seu piso térreo, reservando o pavimento inferior apenas ao vestíbulo e depósito. No térreo, portanto, localizam-se as áreas sociais e privadas: os ambientes sociais com fachada voltada à leste, recebendo o sol da manhã; e os quartos voltados à norte/noroeste, com maior aproveitamento do sol poente.

Implantado na porção noroeste do terreno – a parte mais alta, o projeto original conta com a previsão de futuras ampliações nas faces sul e leste da construção, que foram mais tarde concretizadas.






Projetada por Wassermann, a casa foi construída por sua própria construtora (a Construtora Independência LTDA) na década de 50.

 Projetada por Wassermann, a casa foi construída por sua própria construtora (a Construtora Independência LTDA) na década de 50. 

https://arquivoarquitetura.com/098

Situação atual:Existente e preservada.
Autor:Jaime Wassermann.
Período:1954.
Endereço:Rua Carmelo Rangel, 555.
Bairro:Batel.
Uso Atual:Residencial.
Área:1000 m².
Técnica Construtiva:Concreto armado.
Linguagem FormalModerno.

Histórico e Curiosidades

Projetada por Wassermann, a casa foi construída por sua própria construtora (a Construtora Independência LTDA) na década de 50. A construção é dividida em dois blocos que se conectam através de um amplo corredor central. No bloco menor, mais ao norte do terreno e de frente para o acesso principal, encontram-se a garagem e a área social da residência: a sala de estar, com uma ampla abertura voltada para a insolação norte/noroeste. No bloco maior, paralelo ao bloco social, ocorrem os 5 quartos da casa: no térreo, há 4 quartos, sendo 3 deles voltados à face norte/noroeste; e no subsolo (meio nível abaixo do piso térreo) há o último quarto – com abertura à leste, que divide piso com a lavanderia e depósitos. Ainda no bloco maior, há a cozinha e a “sala de almoço”, que possuem pé direito mais alto por estarem numa área de transição entre o térreo, o subsolo meio nível mais baixo e os quartos meio nível mais alto.






Palacete Graças a Deus

 

Palacete Graças a Deus



Quem sobe a XV, da Reitoria em direção a Ubaldino do Amaral, vai encontrar no lado esquerdo (ou direito, para quem desse a XV de carro) esse simpático edifício residencial, de apenas três andares, chamado “Palacete Graças a Deus”.
Construído nos anos 1950, tem acima do nome uma imagem em alto relevo da deusa romana  Fortuna, com a sua cornucópia (que é um símbolo da fertilidade, riqueza e abundância) em mãos.
O predinho tem em frente um jardim, com plantas e três ou quatro araucárias.

Segundo escreveu José Carlos Fernandes na sua coluna na “Gazeta do Povo”, alguns moradores (são só sete famílias que residem lá), intrigados com o nome do edifício, resolveram pesquisar sobre quem construiu o prédio e por que teria escolhido aquele nome.

Uma das histórias que descobriram é que o “Palacete Graças a Deus” teria sido construído por uma trabalhadora da noite (acho que dá para entender) e que durante a construção um amante seu sumiu. Ele ter sumido provavelmente não teria sido um grande problema, o problema é que o traste levou junto o dinheiro que ela tinha guardado. Para concluir o prédio ela teria aberto um boteco e trabalhado duro para finalizar a construção. Segundo narra o colunista, um dos moradores disse: “É a melhor versão. Se não for a verdadeira deveria fi­­car sendo”.

Outros dizem que o prédio foi construído por uma empregada doméstica que ganhou na loteria, mas também que teria sido enganada por um golpista pelo qual ela teria caído de amores. Para concluir a construção ela teria voltado ao trabalho de sempre e juntado o dinheiro que necessitava.

São histórias como esta que tornam o andar pela cidade muito mais divertido.

Referência: FERNANDES, José Carlos. Palacete Graças a Deus. Gazeta do Povo. Curitiba, 01 abr 2010. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/colunistas/jose-carlos-fernandes/palacete-gracas-a-deus-03d8cydwprurhveyjod1dhb2m>. Acesso em: 15 ago 2015.