sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

O maior porto graneleiro da América Latina começou sua história no antigo atracadouro de Paranaguá, em 1872, com a administração de particulares.

 O maior porto graneleiro da América Latina começou sua história no antigo atracadouro de Paranaguá, em 1872, com a administração de particulares.

HISTÓRIA DO PORTO DE PARANAGUÁ
O maior porto graneleiro da América Latina começou sua história no antigo atracadouro de Paranaguá, em 1872, com a administração de particulares.
Batizado de Dom Pedro II, em homenagem ao Imperador do Brasil, em 1917, o Governo do Paraná passou a administrar o Porto de Paranaguá que recebeu melhorias que possibilitaram sua ascensão a maior Porto sul-brasileiro. Sua inauguração aconteceu em 17 de março de 1935, com a atracação do Navio “Almirante Saldanha”.
Em 11 de julho de 1947 foi criada a Autarquia Estadual que levou o nome de Administração do Porto de Paranaguá (A.P.P). Em 10 de novembro de 1971, a administração dos dois portos paranaenses foi unificada pela lei 6.249, criando a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA).
Atualmente, o Porto de Paranaguá é um dos mais importantes centros de comércio marítimo do mundo, unindo localização estratégia a uma das melhores Infra-estruturas portuárias da América Latina. Entre as principais cargas movimentadas em Paranaguá estão: Soja, farelo, milho, sal, açúcar, fertilizantes, contêineres, congelados, derivados de petróleo, álcool e veículos.
No contexto histórico do Estado do Paraná, o Porto de Paranaguá foi a porta de entrada para os primeiros povoadores do Paraná, e desde a segunda metade do século XVI, o Porto sempre foi o principal exportador da região que mais produz produtos agrícolas do Brasil.
(Fonte: Appa)
Paulo Grani

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Década de 1940.

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Entrada principal, década de 1970.

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Terminal de inflamáveis, década de 1970.

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Antigo atracadouro chamado Porto dos Gatos, década de 1920.

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Construção dos primeiros armazéns, década de 1930.

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Faixa portuária, década de 1970.

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Faixa portuária, década de 1950.

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Década de 1930.

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Chegada de novos guindastes, década de 1960.

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Ampliação de atracadouros.

O AFUNDAMENTO DA ORLA MARÍTIMA DE GUARATUBA

 O AFUNDAMENTO DA ORLA MARÍTIMA DE GUARATUBA

"O primeiro prédio da Prefeitura de Guaratuba funcionava a beira da baía até o dia 22 de setembro de 1968, quando, durante a noite, 33 imóveis localizados na Rua da Praia, muitos deles residências, simplesmente afundaram e sumiram nas águas da baía que invadiu o local.
A área onde ficava a Prefeitura e outros prédios públicos foi por água abaixo por volta das 22h00. Felizmente não foi registrada nenhuma vítima fatal e isso porque algumas pessoas estavam no trapiche a beira mar e percebendo o início do afundamento, correram aos gritos avisando os moradores daquela área. Muitos, assustados com o fenômeno, pensando que era o “fim do mundo” e acreditando que a cidade iria desaparecer por inteiro, colocaram suas famílias e pertences em seus carros e saíram rapidamente de Guaratuba.
Segundo estudos, a causa do desabamento da Rua da Praia foi o processo de erosão de muitos anos, pois a água infiltrava na areia usada para aumentar a rua da Praia e assoreava profundamente a extensão da costa, formando um “buraco” embaixo do solo, até que o mesmo cedeu, afundando e fazendo parte da cidade desaparecer nas águas da baía. Além disso, a maior causa do assoreamento, foi o tipo de fundação usada.
O desmoronamento aconteceu numa área de 100x30 metros e atingiu 33 imóveis fazendo muitas pessoas perderem seus pertences, deixando-as desabrigadas no meio da noite.
Ainda sobre a noite do desabamento, os munícipes tentaram pedir ajuda à cidade de Paranaguá, mas foi em vão, pois o funcionário que atendeu o telefone do outro lado da linha, pensou ser um trote achando a história muito esdrúxula para ser realidade."
(Fonte: Prefeitura Municipal de Guaratuba).
Paulo Grani

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Casa do Estudante Universitário do Paraná

 

Casa do Estudante Universitário do Paraná



A CEU, Casa do Estudante Universitário, surgiu de uma reivindicação dos estudantes, liderados por Oséas de Castro Neves, que em 1947 procuraram a primeira-dama do estado, Hermínia Lupion.
Ela aderiu a ideia e garantiu aos estudantes que antes do término do governo de seu marido, Moysés Lupion, a casa seria construída.
Em 1948 foram instalados 144 estudantes em um local provisório, onde funcionava um hotel, na Avenida Luiz Xavier.
Em 1949 a Casa do Estudante foi transformada em fundação. A obra do prédio atual iniciou no mesmo ano, mas só foi concluída em 1956, quando, no dia 26 de abril foi inaugurada, com a presença de Juscelino Kubiteschek, presidente da república e do governador Moysés Lupion. Dona Hermínia estava doente e não pode comparecer.
Na década de 1970 a casa entrou em decadência. Havia “estudantes profissionais” que residiam de forma mais ou menos permanente na casa e que eram os “chefões” do local.
Em 2003 o Ministério Público interviu na fundação e o local voltou a ser o que nunca deveria ter deixado de ser, ou seja, um local para abrigar estudantes carentes de fora da cidade.

A CEU fica na Rua Luiz Leão, entre o Colégio Estadual do Paraná e o Passeio Público.

Fonte: 
CEU Fundação Casa do Estudante Universitário do Paraná. Disponível em: <http://www.ceupr.com.br>. Acesso em 21 ago 2015.

O imóvel localiza-se na antiga Rua da Assembléia, e estima-se que tenha sido construído na primeira metade do século XX.

 O imóvel localiza-se na antiga Rua da Assembléia, e estima-se que tenha sido construído na primeira metade do século XX.

https://arquivoarquitetura.com/157

Situação atual:Existente e preservada.
Autor:Eduardo Fernando Chaves.
Período:Início do século XX (década de 20).
Endereço:Alameda Doutor Muricy, 854.
Bairro:São Francisco.
Proprietário Inicial:Maria Eulália Chaves.
Uso Inicial:Misto (residência no pavimento superior e escritório no térreo).
Uso Atual:Comercial.
Área:460 m².
Técnica Construtiva:Alvenaria de tijolos.
Sistema Estrutural:Alvenaria autoportante.
Linguagem FormalEclético.

Histórico e Curiosidades

O imóvel localiza-se na antiga Rua da Assembléia, e estima-se que tenha sido construído na primeira metade do século XX.

Projeto de Eduardo Fernando Chaves, fora a residência de sua família e escritório a partir da década de 30. Eduardo foi um exímio engenheiro e arquiteto, responsável pelo projeto, fiscalização e construção de centenas de obras na cidade, muitas delas de grande importância e hoje tombadas como UIP. 

Passou por uma reforma em 1976, onde algumas paredes foram demolidas e outras construídas. Neste ano, sabe-se que era propriedade de Alberto Franco Ferreira da Costa, Deputado Federal pelo Estado do Paraná entre os anos 1967 e 1975 e também um dos sócios da empreiteira Lysimaco da Costa & Irmão.

É uma Unidade de Interesse de Preservação (UIP), e passou por uma reforma em 2008.





Projeto de Alberto Monteiro de Carvalho, a icônica edificação situada no encontro da Praça General Osório com a Travessa Jesuíno Marcondes – onde hoje funciona um restaurante, fora primeiramente a residência de Affonso Alves de Camargo

 Projeto de Alberto Monteiro de Carvalho, a icônica edificação situada no encontro da Praça General Osório com a Travessa Jesuíno Marcondes – onde hoje funciona um restaurante, fora primeiramente a residência de Affonso Alves de Camargo

https://arquivoarquitetura.com/080

Situação atual:Existente e preservada.
Período:Início dos anos 1900.
Endereço:Praça General Osório, 175.
Bairro:Centro.
Uso Atual:Comercial.
Área:907 m².
Autor:Alberto Monteiro de Carvalho.
Proprietário Inicial:Affonso Alves de Camargo.
Sistema Estrutural:Alvenaria estrutural.
Técnica Construtiva:Alvenaria de tijolos.
Linguagem FormalEclético com elementos de Art Nouveau.

Histórico e Curiosidades

Projeto de Alberto Monteiro de Carvalho, a icônica edificação situada no encontro da Praça General Osório com a Travessa Jesuíno Marcondes – onde hoje funciona um restaurante, fora primeiramente a residência de Affonso Alves de Camargo, importante político paranaense que ao longo de sua vida exerceu os cargos de deputado estadual, federal, senador e governador do Paraná. A casa de arquitetura eclética com elementos em art nouveau (como no desenhos das escadas e vidros), projetada no começo do século XX, fora palco de diversos acontecimentos da cidade, como manifestações populares e até mesmo o famoso casamento de Flora Camargo (filha de Affonso) com o político Bento Munhoz da Rocha. Hoje a casa abriga um restaurante em seu interior, onde é possível ver com cuidado alguns detalhes de sua arquitetura e fotos antigas da família.








Guilherme Weiss, comerciante e fabricante de cerâmica, em 1930 encomendou a construção do edifício de três pavimentos ao arquiteto Frederico Kirchgässner, com espaço para quatro lojas no andar térreo enquanto os pavimentos superiores eram ocupados pelo Hotel Martins.

 Guilherme Weiss, comerciante e fabricante de cerâmica, em 1930 encomendou a construção do edifício de três pavimentos ao arquiteto Frederico Kirchgässner, com espaço para quatro lojas no andar térreo enquanto os pavimentos superiores eram ocupados pelo Hotel Martins.

https://arquivoarquitetura.com/048

Situação atual:Existente e preservada.
Período:1930.
Arquiteto:Frederico Kirchgässner.
Endereço:Rua Riachuelo, 110.
Bairro:Centro.
Uso Atual:Comercial.
Técnica Construtiva:Alvenaria de tijolos.
Sistema Estrutural:Concreto armado.
Linguagem Formal:Eclética.

Projeto de Referência: Arte Maggiore

Colaboradores: Alana Barbosa, Fernanda Rodrigues, Gabriel Assad, Iara Magrinelli.

Histórico e Curiosidades

Guilherme Weiss, comerciante e fabricante de cerâmica, em 1930 encomendou a construção do edifício de três pavimentos ao arquiteto Frederico Kirchgässner, com espaço para quatro lojas no andar térreo enquanto os pavimentos superiores eram ocupados pelo Hotel Martins.

 

Em agosto de 1991 o prédio foi devastado por um incêndio e apenas as paredes resistiram ao colapso. Em 2015, a edificação sofreu uma intervenção, recuperando suas fachadas e reestabelecendo seu espaço interno, por parte do empreendimento All You Need, conjunto de studios que ocupa hoje a porção posterior do longilíneo terreno.






A edificação tinha inicialmente uso misto, com o térreo destinado ao comércio e o primeiro pavimento para a moradia da família Karan. Sua construção foi financiada pela família Stolz.

 A edificação tinha inicialmente uso misto, com o térreo destinado ao comércio e o primeiro pavimento para a moradia da família Karan. Sua construção foi financiada pela família Stolz

Situação atual:Existente e preservada.
Período:Década de 1920.
Endereço:Praça Generoso Marques, 37.
Bairro:Centro.
Uso Atual:Comercial.
Técnica Construtiva:Alvenaria de tijolos.
Sistema Estrutural:Alvenaria autoportante.
Linguagem FormalArt Déco.

Colaboradores: Ana Carolina de Oliveira Paula, Carolina Carlone Tschoeke, Marco Ântonio Amâncio da Silva.

Histórico e Curiosidades

A edificação tinha inicialmente uso misto, com o térreo destinado ao comércio e o primeiro pavimento para a moradia da família Karan. Sua construção foi financiada pela família Stolz.

Originalmente, seu estilo era eclético de tendências neoclássicas, pois uma reforma realizada na década de 1920 acabou por transformar a construção, tendo o desenho de sua fachada reestruturado em art déco, que permanece até os dias de hoje. Atualmente, possui uso exclusivamente comercial, dividido em quatro lojas e depósito no primeiro pavimento


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Sede de uma das mais antigas lojas ainda em funcionamento em Curitiba, o edifício que abriga a Casa Edith fora construído em 1879,

 Sede de uma das mais antigas lojas ainda em funcionamento em Curitiba, o edifício que abriga a Casa Edith fora construído em 1879,

https://arquivoarquitetura.com/053

Situação atual:Existente e preservada.
Período:Conclusão 1879 | Loja 1909.
Endereço:Praça Generoso Marques, 37.
Bairro:Centro.
Uso Atual:Casa Edith (Loja).
Técnica construtiva:Alvenaria de tijolos.
Sistema Estrutural:Alvenaria autoportante.
Linguagem Formal:Eclética.

Histórico e Curiosidades

Sede de uma das mais antigas lojas ainda em funcionamento em Curitiba, o edifício que abriga a Casa Edith fora construído em 1879, data mostrada com graça em detalhe na fachada. Situado na Praça Generoso Marques, passou a abrigar a loja em 1917, quando o libanês Kalil Karam transferiu as atividades de seu empreendimento da Praça Tiradentes para o novo local. O nome “Casa Edith” se dá por homenagem do senhor Kalil para sua filha Edith Karam, nascida em Curitiba em 1913.