quarta-feira, 29 de março de 2023

O TÚNEL: NINHO DA ESCURIDÃO Abel e Elena eram um casal. Eles gostavam muito de aventuras e aproveitavam a lua de mel em Antonina para conhecer um dos mais famosos pontos turísticos da cidade.

 O TÚNEL: NINHO DA ESCURIDÃO
Abel e Elena eram um casal. Eles gostavam muito de aventuras e aproveitavam a lua de mel em Antonina para conhecer um dos mais famosos pontos turísticos da cidade.


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O TÚNEL: NINHO DA ESCURIDÃO

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Abel e Elena eram um casal. Eles gostavam muito de aventuras e aproveitavam a lua de mel em Antonina para conhecer um dos mais famosos pontos turísticos da cidade.

Em dezembro de 1961, os dois pegaram o caminho para ir ao mirante da Pedra Santa. A trilha era pela Mata Atlântica. Mas o que aconteceu com eles naquele dia, continua sendo um dos maiores mistérios dessa vida.

A trilha era de curta distância... coisa de 40 minutos andando.

Bom, mas os planos daquele jovem casal apaixonado mudaram... e mudaram drasticamente.

O desejo que era chegar ao alto do Mirante da Pedra, deu lugar a um fato com causas ocultas.

Durante a trilha, Elena foi hipnotizada por um pássaro preto de olhos azuis, que a levou por um atalho.

Aquele pássaro era diferente...

Apenas parecia um pássaro por fora... por dentro, ele era aquele que manda na escuridão.

Depois que Elena foi hipnotizada pelo pássaro, Abel, seu marido, tentou impedi-la de ir por outro caminho. Como não conseguiu evitar as forças ocultas, Abel preferiu seguir a Elena, que ia caminhando atrás do pássaro.

Abel não estava percebendo que eles estavam trilhando um caminho sem volta.

Os dois então seguem a ave pela trilha do túnel em direção ao ninho da escuridão.

Tudo o que tivermos de fazer para não chegar ao túnel da escuridão, façamos logo, pois se não a noite virá e não conseguiremos vislumbrar o mundo do alto.

Infelizmente, o casal é levado para dentro do túnel.

A noite chega. E quando a noite chega já se sabe que haverá sofrimento.

O mal apresenta suas melhores peripécias quando as cortinas se fecham. É lá onde os olhos não veem que a escuridão nos imobiliza e nos aplica o trágico golpe da morte.

O pássaro que de dia é caçado, quando já é noite ele é o nosso caçador, e se não estivermos atentos, somos aprisionados em seu calabouço.

Assim foi... a escuridão chegou, o pássaro cantou e o casal foi levado para o mais longínquo interior do túnel.

Agora, os dois são aprisionados dentro da prisão. Seus corpos são devorados pelo pássaro. Suas almas gemem uma dor terrivelmente maior do que qualquer palavra que a defina.

Quase 60 anos depois ainda se ouvem os sussurros das vozes daqueles pobres seres humanos, que um dia sonharam em voar voos altos.

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- Por Jhonny Arconi

HISTÓRICO EDIFÍCIO DA ALFÂNDEGA DE PARANAGUÁ

 HISTÓRICO EDIFÍCIO DA ALFÂNDEGA DE PARANAGUÁ


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HISTÓRICO EDIFÍCIO DA ALFÂNDEGA DE PARANAGUÁ

" [...] Por volta de 1889, quando o Paraná já era Província (1853) e já existia a importante estrada de ferro ligando Curitiba a Paranaguá (1885), o Governo Federal ordenou a construção de um novo edifício para a instalação da Alfândega, junto ao Porto D. Pedro II. O local escolhido facilitaria a comunicação imediata com o ponto de embarque e desembarque de mercadorias e passageiros, assim como diminuiria os gastos com fretes e carretos. Porém, esse local distanciava (na época) cerca de 3 km do centro comercial de Paranaguá, o que causaria gastos extras aos comerciantes.

Em vista disto, alguns poucos moradores da cidade enviaram um telegrama em protesto ao Governo Federal. O telegrama foi publicado em um importante jornal de Paranaguá:

“Constatando pretender Governo mandar construir edifício nova Alfândega no Porto D. Pedro II logar pantanoso inconveniente e distante 3 km desta cidade, população, comércio unanimemente solicitação empregueis meios evitar similhante resolução que de nenhum modo de consulta interesses gerais aliados convencionais da localidade Governo provisório intuito acautelar interesses de toda espécie e satisfazendo geral aspiração população autorise construção edifício n’esta cidade onde não falta local apropriado”. (Paranaguá, 19 de novembro de 1889).

Apesar dos protestos dos comerciantes de Paranaguá, a pedra fundamental do edifício da nova Alfândega foi lançada em 1903, na zona do Porto D. Pedro II. O engenheiro responsável foi o arquiteto Dr. Rudolf Lange e o engenheiro construtor o Dr. João Carlos Gutierrez. Tratava-se de um prédio de arquitetura do fim do século XIX e início do século XX, ou seja, arquitetura eclética, predominantemente do estilo Romano-Renascentista.

Em 10 de abril de 1910 instalou-se a Alfândega de Paranaguá provisoriamente, ocorrendo o ato oficial só a 28 de outubro de 1911. Por muitos anos o edifício continuou a ser utilizado pela Fazenda Nacional, sendo também Agência da Receita Federal em Paranaguá até 1975, quando foi autorizado a mudar de local devido o precário estado de conservação do edifício da antiga Alfândega.

Ficou por muito tempo abandonado até que, em 1976, a Prefeitura Municipal de Paranaguá solicitou a cessão do edifício da antiga Alfândega, a fim de instalar um Centro de Cultura, com Museu e Biblioteca, além de preservar o imóvel promovendo a sua restauração. Através do Decreto n.º 80.817, de 24 de novembro de 1977, o Presidente da República autoriza a cessão do imóvel, sob forma de utilização gratuita ao Município de Paranaguá.".
(Fonte: patrimoniocultural.pr.gov.br)

Paulo Grani.


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ADA DIAS DE PAIVA MACAGGI BRUNO LOBO.

 ADA DIAS DE PAIVA MACAGGI BRUNO LOBO.


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ADA DIAS DE PAIVA MACAGGI BRUNO LOBO.

"Desde pequena, foi uma revelação; cantava, declamava e decorava tudo com facilidade. Aos 5 anos começou os primeiros rudimentos de música com sua mãe. Aprendeu o francês e italiano com seu pai (grande pintor).
Aos 7 anos, com sua irmã Eugênia (Geni), deram ambas audição de piano no Club Litterario, a quatro mãos, tocando trechos das óperas "Lúcia de Lamemour" e "Cavalaria Rusticana".
Aos 13 anos já escrevia poesias, que eram publicadas no jornal "Gazeta do Povo", usando pseudônimo; até que um dia o Dr. Plácido e Silva, proprietário do referido Jornal, lhe disse: "Olhe, menina, você é uma revelação poética; não precisa usar pseudônimo; assine-os". Ada, modesta e simples como sempre foi, achou que era cedo para isso. Mas no dia seguinte era publicado um soneto seu, assinado.
Nessa ocasião, suas colegas normalistas prestaram-lhe uma homenagem.
ADA fez o Curso Primário e Complementar no "Col. Ludovica
Bório" aqui em Paranaguá. Seus pais mudando-se depois para Curitiba, ela pode continuar os estudos, cursando a "Escola Normal".
Continuando a escrever crônicas, contos e versos, conseguiu publicar em 1923, o seu primeiro livro de poesias intitulado "VOZES EFÊMERAS".

Texto fonte: Manoel Viana

Nasceu em Paranaguá 29/05/1906 Pianista precoce aos 7 anos, participou de audição de piano no Club literário, tocando trechos das óperas “Lucia de Lammemour" e “Cavaleria Rusticana". Aos 13 anos já escrevia poemas, que eram publica dos no jornal “Gazeta do Povo”. Curitiba, onde cursou e diplomou se professora em 1924 pelo Institutos de Educação e lecionou em Jacarezinho e em Paranaguá. Em 1923, é editado o seu primeiro livro de poesias "Vozes Efêmeras". Mudando se para o Rio de Janeiro, colaborou na "Revista da Semana", na “Vida Doméstica" e “Fonfon” "O Cruzeiro" em diversos jornais. Enviava, também colaboração para Curitiba e especialmente para Paranaguá "Revista Itiberê" e posteriormente, "Marinha". Foi uma das primeiras escritoras, a viver de rendimentos literários. No Rio de Janeiro casou se com o Dr. Bruno Lobo, médico. Em um concurso Nacional de Puericultura entre mais de 1.000 candidatos, Ada obteve a primeira colocação. Publicou ainda dois livros de contos: "Água parada" e "Taça" e, antes de falecer, a sua obra prima "Ímpetos" (poesias), vem a luz e é premiado com "menção honrosa" pela Academia de Letras do Brasil. Para tristeza nossa, a poetisa veio a falecer, repentinamente, no dia 12 de novembro de 1947, com 41 anos de idade. Ada Macaggi (Paranaguá, 29 de março de 1906 – Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1947

Rio Itiberê. As tropas entraram no centro da cidade através do Rio Itiberê. No dia 15 de janeiro de 1894, os escaleres com tropas foram desembarcados e amarrados, em linha, no rebocador Adolpho de Barros. Ele tinha duas metralhadoras Nordfeldt, com as quais varria as margens onde estavam as tropas federais. Em frente ao Palácio Visconde de Nácar, estavam postados canhões sobre rodas, também, Nordfeldt. Quando o rebocador atingiu o local onde fica a atual Capitania dos Portos, ele foi atingido e afundou. Fonte Pesquisa: site naufragiosdobrasil.com.br site folhadolitoral.com.br - Centro de Letras- 15/01/2018. Foto: Acervo IHGP — com Almir SSi.

 Rio Itiberê.
As tropas entraram no centro da cidade através do Rio Itiberê. No dia 15 de janeiro de 1894, os escaleres com tropas foram desembarcados e amarrados, em linha, no rebocador Adolpho de Barros. Ele tinha duas metralhadoras Nordfeldt, com as quais varria as margens onde estavam as tropas federais. Em frente ao Palácio Visconde de Nácar, estavam postados canhões sobre rodas, também, Nordfeldt. Quando o rebocador atingiu o local onde fica a atual Capitania dos Portos, ele foi atingido e afundou.
Fonte Pesquisa:
site naufragiosdobrasil.com.br
site folhadolitoral.com.br - Centro de Letras- 15/01/2018.
Foto: Acervo IHGP — com Almir SSi.

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Ao fundo, a fábrica de fogos da família Paiva em Paranaguá, primeira década de 1900, tendo à frente vários integrantes da família e funcionários. Alguns deles seguram vários fogos de artifício ali produzidos. Essa fábrica ficava onde hoje está a lateral esquerda do Hotel Camboa, adjacente às instalações da Fontinha Velha, na qual a população parnanguara serviu-se de água por muitos anos até que a água fosse canalizada. Paulo Grani

 Ao fundo, a fábrica de fogos da família Paiva em Paranaguá, primeira década de 1900, tendo à frente vários integrantes da família e funcionários. Alguns deles seguram vários fogos de artifício ali produzidos.
Essa fábrica ficava onde hoje está a lateral esquerda do Hotel Camboa, adjacente às instalações da Fontinha Velha, na qual a população parnanguara serviu-se de água por muitos anos até que a água fosse canalizada.
Paulo Grani


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Entrada das instalações da Exposição-Feira de Curitiba, de 1934, no espaço onde hoje está a Praça Rui Barbosa. Essa entrada ficava na rua 24 de maio, quase esquina com Dr. Pedrosa. Impressiona o volume de edificações feitas em madeira que, ao término da exposição, foram demolidas. (Foto: Armin Henkel / origem: Anuário Propagandista Sul Brasil / acervo Paulo José Costa) Paulo Grani

 Entrada das instalações da Exposição-Feira de Curitiba, de 1934, no espaço onde hoje está a Praça Rui Barbosa. Essa entrada ficava na rua 24 de maio, quase esquina com Dr. Pedrosa.
Impressiona o volume de edificações feitas em madeira que, ao término da exposição, foram demolidas.
(Foto: Armin Henkel / origem: Anuário Propagandista Sul Brasil / acervo Paulo José Costa)
Paulo Grani


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PANQUECA COM CARNE MOÍDA

PANQUECA COM CARNE MOÍDA

INGREDIENTES

    MASSA:

    • 1 copo americano de leite (200ml)
    • 1 copo de farinha de trigo
    • 1 ovo
    • 1 pitada de fermento em pó
    • 1 pitadinha de sal

    RECHEIO:

    • Molho vermelho com carne moída de sua preferência
    • MODO DE PREPARO

      1. Bata os ingredientes da massa no liquidificador.
      2. Unte uma frigideira antiaderente.
      3. Despeje uma pequena quantidade de massa e cuide até soltar da frigideira.
      4. Vire a panqueca.
      5. Reserve.
      6. Reipta o procedimento algumas vezes.
      7. Rechei - as com o molho vermelho e enrole.
      8. Coloque em um refratário.
      9. Leve ao forno aquecido por 10 minutos.

     

    COSTELA DE PORCO COM MOLHO BARBECUE

     

    COSTELA DE PORCO COM MOLHO BARBECUE


    INGREDIENTES

    • 2 kg de costela de porco
    • Sal grosso
    • Pimenta do reino
    • 80 g de açúcar macavo
    • 4 dentes de alho amassados
    • 3 colheres de sopa de mostarda amarela tipo americana
    • 80 ml de molho inglês
    • 150 ml de molho de tomate peneirado
    • MODO DE PREPARO

      1. Fazer pequenos cortes sem separar por completo a costela de porco. Temperar com sal grosso e pimenta do reino a gosto. Pincelar com azeite e deixar marinar por 12 horas em um tabuleiro próprio para o forno.

      PARA O MOLHO BARBECUE:

      1. Colocar o açúcar em uma panela e começar a caramelizar. Misturar todos os outros ingredientes e desligar o fogo quando começar a dar a primeira fervura.

      PREPARO DA CARNE:

      1. Pincelar a carne com o molho e colocar no forno pré-aquecido a 150 graus por 2 horas, enquanto a carne cozinha no forno. Continuar pincelando de 15 em 15 minutos.

    ESTROGONOFE DE CARNE

     

    ESTROGONOFE DE CARNE


    INGREDIENTES

    • 1 kg de carne ( alcatra, mignon. . etc)
    • 1/2 cebola picadinha
    • 1 lata de molho de tomate pronto
    • 1 caixinha de creme de leite
    • 1/2 pacote de creme de cebola
    • 1 colher de sopa de Catchup
    • 1 colher de sobremesa de mostarda
    • Molho shoyu
    • Vinho branco seco
    • 1 vidro de champignon em lâminas
    • Óleo
    • Sal a gosto
    • MODO DE PREPARO

      1. Corte a carne em cubinhos, tempere com sal e reserve.
      2. Refogue a cebola picadinha no óleo e junte a carne até cozinhar, acrescente o molho de tomate, o Catchup, a mostarda e o shoyu, abaixe o fogo e deixe apurar por cerca de 5 minutos.
      3. Dissolva o creme de cebola no vinho branco seco (o quanto necessário) e junte ao molho da carne mexendo sempre.
      4. Quando o molho já estiver engrossado, desligue o fogo, acrescente o champignon e o creme de leite.
      5. Sirva com arroz branco e batata palha.

    MEDALHÃO DE CARNE MOÍDA

     

    MEDALHÃO DE CARNE MOÍDA


    INGREDIENTES

    • 1 kg de carne moída (músculo, patinho)
    • 1 pacote de creme de cebola
    • 1 ovo
    • 1 colher de sobremesa de pimenta-do-reino (opcional)
    • 4 dentes de alho amassados
    • 4 colheres de sopa de farinha de rosca ou trigo
    • 2 colheres de sopa de óleo ou azeite
    • 2 colheres de queijo ralado (parmesão de pacotinho)
    • cheiro verde a gosto (cebolinha verde, cebola branca, salsinha)
    • bacon (aproximadamente 500 g)
    • Queijo mussarela (opcional)
    • MODO DE PREPARO

      1. Coloque em uma vasilha a carne moída, o creme de cebola, o ovo, a pimenta-do-reino, o alho, o óleo, o queijo ralado, o cheiro verde, amasse bem, acrescente a farinha de rosca ou o trigo uma colher de cada vez, este ingrediente é para dar liga, pode ser que se use menos do que a quantidade indicada.
      2. Misture bem a carne com os ingredientes.
      3. Unte um tabuleiro com óleo, pegue porções pequenas da carne e enrole como almôndegas e achate um pouco.
      4. Corte o bacon em tiras compridas, que de para enrolar em volta da carne, prenda as pontas com palito. Acomode os medalhões no tabuleiro.
      5. Cubra o tabuleiro com papel alumínio (pode deixar sem cobrir mas demora mais a assar).
      6. Leve ao forno à 200º e deixe por mais ou menos 40 minutos, retire o papel alumínio coloque a mussarela ralada em cima de cada medalhão e volte ao forno para dourar.

      INFORMAÇÕES ADICIONAIS

      • Obs.: Nessa receita não se usa sal, pois o creme de cebola já é meio salgadinho e o queijo parmesão também.