segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Curitiba — Avenida Marechal Floriano Peixoto: Do passado ao presente, uma viagem de 75 anos

 Curitiba — Avenida Marechal Floriano Peixoto: Do passado ao presente, uma viagem de 75 anos


Curitiba — Avenida Marechal Floriano Peixoto: Do passado ao presente, uma viagem de 75 anos

A imagem que se desdobra diante de nossos olhos é mais do que um simples contraste entre duas épocas. É um diálogo entre o tempo, um retrato da transformação urbana de Curitiba, capital do Paraná, ao longo de 75 anos — desde 1945 até 2020.

O cenário escolhido é a Avenida Marechal Floriano Peixoto, vista a partir da Praça Carlos Gomes, um dos marcos históricos e culturais do centro da cidade. Aqui, o passado e o presente se encontram em um encontro emocionante, onde o silêncio das pedras antigas dialoga com o barulho da vida moderna.


📸 1945: O Brasil no fim da Segunda Guerra Mundial

Na parte superior da imagem, em preto e branco, vemos Curitiba como era em 1945:

  • Rua pavimentada com paralelepípedos, ainda em fase de urbanização.
  • Árvores alinhadas ao longo da via, criando sombra e beleza natural.
  • Trólebus (bonde elétrico) circulando pela avenida — um símbolo do transporte público moderno da época.
  • Casas baixas, com arquitetura colonial e art déco, cercadas por muros altos e portões de ferro.
  • Poucos carros, quase todos clássicos, como os modelos da década de 1930–1940.
  • Pessoas caminhando com roupas típicas da época: chapéus, vestidos longos, ternos formais.
  • Fiação elétrica exposta, postes de madeira e ausência de semáforos — um sinal da infraestrutura ainda em desenvolvimento.

Este é o Curitiba do pós-guerra, uma cidade em crescimento, mas ainda com traços de simplicidade, calma e identidade regional.


🌆 2020: A Curitiba moderna, conectada e vibrante

Na parte inferior, em cores vivas, vemos a mesma avenida em 2020:

  • Pavimento asfaltado, com faixas claras e sinalização moderna.
  • Edifícios comerciais e residenciais altos, indicando o desenvolvimento urbano e imobiliário.
  • Sinalização de trânsito, semáforos, faixas de pedestres e ciclovias — sinais de uma cidade planejada para a mobilidade sustentável.
  • Veículos modernos: carros, motos, bicicletas, ônibus e pessoas usando máscaras (sinal do contexto da pandemia de 2020).
  • Comércio ativo: lojas, supermercados, bancos e estabelecimentos de serviços.
  • Ciclistas e pedestres em movimento constante, refletindo a cultura urbana contemporânea.
  • Muro amarelo do shopping Esacône à esquerda — um ícone da modernidade comercial da região.

A cidade cresceu, se modernizou, se densificou. Mas ainda mantém seu coração histórico, mesmo com o avanço do tempo.


🔁 O que permaneceu?

Apesar das mudanças radicais, alguns elementos continuam presentes:

  • A direção da avenida — a linha visual é a mesma, com o mesmo alinhamento.
  • A presença de árvores — embora menos densas, ainda há vegetação ao longo da via.
  • A Praça Carlos Gomes — ainda é um ponto de referência, mesmo com novos edifícios ao redor.
  • O nome da avenida — homenageia o marechal Floriano Peixoto, presidente do Brasil em 1891–1894, simbolizando a memória nacional.

🧩 Um legado de transformação

A comparação entre 1945 e 2020 mostra não apenas o crescimento físico da cidade, mas também sua evolução social, econômica e cultural:

  • De uma cidade pequena, com transporte coletivo limitado, a uma metrópole com sistema de ônibus integrado (BRT), ciclovias e políticas ambientais inovadoras.
  • Da dependência de veículos antigos a uma mobilidade diversificada.
  • Da arquitetura tradicional à mistura de estilos — modernismo, funcionalismo e revitalização histórica.

Curitiba é hoje um exemplo de planejamento urbano inteligente, reconhecida internacionalmente por sua qualidade de vida, sustentabilidade e inovação.


🌍 Reflexão final

Esta imagem é mais do que um antes e depois. É um testemunho de como as cidades são feitas de histórias, decisões e sonhos. Cada pedra, cada árvore, cada construção é uma página escrita pelo tempo.

E enquanto o bonde desaparece e o trânsito cresce, o espírito de Curitiba continua vivo — na memória, nos nomes das ruas, nas pessoas que caminham pelas mesmas calçadas que seus avós percorreram.


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Refrigerador de Luxo no Ano de 1950: Quando o "Frio" Era Símbolo de Status!

 

Refrigerador de Luxo no Ano de 1950: Quando o "Frio" Era Símbolo de Status!



🧊 Refrigerador de Luxo no Ano de 1950: Quando o Frio Era Símbolo de Sucesso!

Olha só isso: um anúncio de 1950 anunciando o "Novo modelo de Refrigerador Frigidaire de Luxo", com porta aberta, mostrando prateleiras organizadas, gelo, frutas e até um pote de iogurte (ou creme) dentro! É como se fosse um mini supermercado em casa — mas com muito mais estilo e menos escolhas.

E o melhor? O anúncio não é só sobre frio… é sobre status social. Em uma época em que ter um refrigerador era quase um sonho, o Frigidaire chegava com o slogan: "Concessionário em Curitiba: CASA CUNHA", com endereço completo — Rua Barão do Cerro Azul, 28-32, Fone 2044. Tudo com um toque de elegância, como se fosse uma loja de automóveis de luxo!

Mas o que chama mais atenção é a frase em destaque:

"LUCRO CERTO quando sua propaganda é feita em 'A Notícia'"

Sim! O anúncio também faz uma campanha publicitária dentro do próprio anúncio — como se dissesse: "Se você quer vender algo em Santa Catarina, publique aqui!" E ainda dá o endereço da redação:

Rua Abdon Batista, 149 – Cx. Postal 2 – Rio de Janeiro – “A Notícia”
Joinville – Santa Catarina

E por falar em Joinville, o anúncio menciona que a revista tem sucursal em Curitiba, com endereço na Rua Dr. Murici, 788. Isso mostra que, mesmo em meados do século XX, as grandes empresas já tinham estratégias de marketing regional — e sabiam que o poder da mídia podia transformar um produto em desejo coletivo.

E olha só: o refrigerador tem porta de vidro, prateleiras metálicas, e até um compartimento para gelo no topo — uma verdadeira obra de engenharia doméstica da época! Ainda mais impressionante: ele parece ser duplo (com câmara de congelamento), algo que hoje consideramos básico, mas que na década de 50 era alta tecnologia.

E quem não adoraria ver sua família reunida ao redor desse aparelho, admirando o gelo que congelava o tempo? 😄

Hoje, com geladeiras inteligentes que ligam no celular, avisam quando o leite venceu e até fazem receitas… voltamos a pensar: não foi o progresso que nos deixou mais felizes, foi a ilusão de que o futuro seria sempre melhor.

Mas isso não tira o charme do passado. Na verdade, é por isso que adoramos lembrar desses momentos — quando um refrigerador era motivo de festa, e a palavra “luxo” tinha peso real.


📌 Detalhes do Anúncio:

  • Produto: Refrigerador Frigidaire de Luxo
  • Concessionário: Casa Cunha (Curitiba)
  • Endereço: Rua Barão do Cerro Azul, 28-32, Fone 2044
  • Revista: “A Notícia” — matutino de maior circulação em Santa Catarina
  • Sede: Joinville – SC
  • Sucursal: Curitiba – PR

💬 Uma reflexão final:

Naquela época, o refrigerador não era apenas um eletrodoméstico. Era um símbolo de modernidade, de progresso familiar, de vida confortável. Hoje, ele está em cada casa, mas talvez tenhamos perdido um pouco do encanto de ter um objeto que parecia saído do futuro.

Então, se você tem um Frigidaire antigo em casa (ou só imagina um), dê um abraço nele. Ele merece. 🍕🧊


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