segunda-feira, 29 de maio de 2023

Arquitetura da década de 1930: a Casa de Pedra do Batel

 Arquitetura da década de 1930: a Casa de Pedra do Batel


Não é exagero algum dizer que ali na esquina das alamedas Dom Pedro II e Presidente Taunay está um dos símbolos mais amados da paisagem do Batel. É a Casa de Pedra, como ficou popularmente conhecido o casarão em Curitiba. O imóvel com cara de chalé inglês tem 900 m², o que o torna imponente o suficiente para chamar atenção, e área verde de 2 mil m² que abraça a residência assegura que o lugar não passe despercebido.

Para os olhos mais atentos, ainda guarda um segredo místico. Seus portões de madeira maciça originais da década de 1930 são entalhados com centenas de estrelas de oito pontas. O símbolo aparece em diversas culturas, da China à história do Islã. É batizado de Estrela de Ishtar ou Estrela de Vênus, em referência a uma antiga deusa assíria; Estrela de Lakshmi, para os hindus; e, na cultura cristã, simboliza a Virgem Maria, como explica trabalho de História da Arte de Lizângela Guerra sobre a gênese da estrela de oito pontas, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Lembranças

Nada disso, porém, torna a casa mais especial do que as reminiscências que a psicóloga Paula de Macedo Ferraz de Campos, 51 anos, e sua família guardam na memória. “Até os 14 anos eu praticamente morava na casa”, confidencia Paula, que, junto com sua irmã, Ana Carolina Ferraz de Campos Bolduan, e seu pai, o ex-governador do Paraná João Elísio Ferraz de Campos, são os atuais proprietários do local. “Eu morava em um prédio próximo, mas todos os dias ia até o casarão, que pertencia a minha avó e minha bisavó. Depois da escola, na época o Sion, eu e minha irmã passávamos o dia lá, brincando em uma casinha de boneca que existia no jardim, subindo em árvore, tocando piano”, relembra a psicóloga. “Era também o lugar que a gente passava as férias, fazia os aniversários e comemorava festividades importantes, como o Natal, por exemplo.”

E foi lá que a bisavó topou ficar com a primeira cachorrinha de Paula, a guapeca Suzie, toda preto e branco, uma vez que o bichinho não poderia viver no apartamento da família. “A gente costuma falar que o imóvel não é Unidade de Interesse de Preservação (UIP) nem tombado como patrimônio pelo estado, mas é tombado pela família. Enquanto a gente estiver aqui, o imóvel não está à venda”, conta Paula. Principalmente devido ao terreno abundante, toda semana a residência recebe ofertas de compra, como confirma a imobiliária Ouro Verde, que atualmente administra o imóvel.

Arquitetura de transição

A casa foi mandada construir por Oreste Códega, um industrial e madeireiro nascido em 1881, em Sondrio, na região da Lombardia, na Itália, mas que ainda criança veio para o Brasil com sua família e radicou-se em Curitiba. O projeto foi criado pela famosa firma de engenharia Freire & Sodré, do Rio de Janeiro, e foi executado de 1936 a 1938 por Eduardo Fernando Chaves, um dos grandes construtores da região da capital paranaense na época, segundo entrevista do marchand Waldir Simões de Assis Filho, em 1994, com as proprietárias da época, Zelinda Códega Woiski e sua filha Rosy Woiski de Leão Macedo.

De acordo com a arquiteta Letícia Nardi, o edifício é um exemplar do período de transição do ecletismo para o modernismo. “Você não vê elementos decorativos pesados, como seria de esperar de uma construção eclética, e nem uma arquitetura limpa, característica dos modernos”, esclarece a especialista responsável por atualizar o inventário do patrimônio cultural edificado da Região Metropolitana de Curitiba, e que foi chamada pela reportagem para avaliar a arquitetura da casa.

“Esse tipo de arquitetura transitória atualmente está no limbo dos estudos sobre patrimônio, por isso não sabemos muito sobre ela”, informa. Apesar de ser apelidada de Casa de Pedra, o casarão não é estruturalmente de pedra. Os granitos e pedras de cantaria em sua fachada são meramente decorativos. Da época, sobrevivem ainda na casa os vitrais em estilo floral dos banheiros, executados por uma empresa de São Paulo com vidros da Bélgica e da França, os pisos de madeira nobre, e lustres e lanternas em ferro batido feitos por Raphael Pacce, no Rio de Janeiro.

Galeria de arte

Os descendentes do construtor da casa ocuparam-na até o ano de 1979, quando passou a ser alugada para empresas de diversos setores comerciais. A mais longeva foram as galerias Simões de Assis e SIM, que por 26 anos fizeram da Casa de Pedra sua casa. “Em 1994 inauguramos a galeria com a presença de destacados artistas plásticos, como Arcangelo Ianelli, Tomie Ohtake, Juarez Machado e Carlos Bracher”, conta o galerista.

Agora, a galeria deixa a Casa de Pedra para inaugurar seu próprio espaço na Alameda Dr. Carlos de Carvalho, em frente ao Angeloni, com projeto assinado pelo escritório curitibano Arquea Arquitetos. “A Casa de Pedra nos acolheu maravilhosamente durante muito tempo. Mas decidimos aproveitar a pandemia para buscar algo mais contemporâneo, com mais leveza, e que permitisse termos obras maiores, o que demanda um pé-direito ainda maior e que na casa não havia possibilidade de mexer”, frisa Assis.

Praça Tiradentes, esquina com Monsenhor Celso (antiga 1º de Março)

 Praça Tiradentes, esquina com Monsenhor Celso (antiga 1º de Março)


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Rua Augusto Ribas esquina com Praça Barão do Rio Branco - em Ponta Grossa - anos 1950.

 Rua Augusto Ribas esquina com Praça Barão do Rio Branco - em Ponta Grossa - anos 1950.


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— Vista da lendária Casa Edith, na Praça Generoso Marques. ***Provável década de 1940. ***

 — Vista da lendária Casa Edith, na Praça Generoso Marques.
***Provável década de 1940. ***


Pode ser uma imagem de 6 pessoas e texto

Alguns ícones de Curitiba: (Rua XV, Avenida Luiz Xavier, Palácio Avenida, Braz Hotel., Edidício Garcez, ao fundo a Praça Osório, entre outros), nesta foto da década de 1950 de Arthur Wischral.

 Alguns ícones de Curitiba: (Rua XV, Avenida Luiz Xavier, Palácio Avenida, Braz Hotel., Edidício Garcez, ao fundo a Praça Osório, entre outros), nesta foto da década de 1950 de Arthur Wischral.


Pode ser uma imagem em preto e branco de uma ou mais pessoas, arranha-céu e rua

Creme de frango e mandioquinha (batata barôa)

 Creme de frango e mandioquinha (batata barôa)


Ingredientes (6 porções)

  • peito de frango450 g de peito de frango
  • batata1 kg de batata
  • 300 g de mandioquinha (batata barôa)
  • 1 xícara de café de azeite de oliva extra-virgem
  • cebola2 cebolas
  • alho3 dentes de alho
  • sal a e pimenta a gosto
  • cheiro-verdesalsa e cebolinha a gosto

Modo de preparo

Modo de preparo : 40min
  1. 1

    Lavar e colocar o peito de frango para cozinhar em 1 litro de água aproximadamente 20 minutos (não deixar muito tempo pois o frango poderá ficar duro).

  2. 2

    Descascar a batata e a mandioquinha.

  3. 3

    Cortá-las em pedaços de mais ou menos 3 cm para facilitar o cozimento.

  4. 4

    Cozinhar a batata e a mandioquinha em 1,5 litros de água.

  5. 5

    Após cozinhar o frango, desfiar ainda quente, com o auxílio de 2 garfos (um fica fixo e o outro desfia) e reservar.

  6. 6

    Amassar a batata e a mandioquinha.

  7. 7

    Não jogar fora nem a água de cozimento do frango e nem a da batata e mandioquinha.

  8. 8

    Em uma panela colocar o azeite de oliva extra-virgem e dourar o alho picado.

  9. 9

    Logo a seguir, colocar a cebola picada em cubinhos e misturar sempre até a cebola ficar macia.

  10. 10

    Quando começar dourar a cebola, juntar o frango desfiado e refogar, mexendo sempre.

  11. 11

    Após refogar o frango, juntar a batata e a mandioquinha amassadas e continuar mexendo até ficar uma consistência de purê.

  12. 12

    Adicionar toda a água de cozimento do frango aos poucos e mexendo sempre para não agarrar no fundo.

  13. 13

    Adicionar a água de cozimento da batata e mandioquinha até o ponto de sopa.

  14. 14

    Colocar o sal e pimenta a gosto.

  15. 15

    Apagar o fogo.

  16. 16

    Colocar salsa e cebolinha a gosto.

  17. 17

    Mexer até homogeneizar.

  18. 18

    Servir quente.

Sopa no pão feita na panela de barro

 Sopa no pão feita na panela de barro


Ingredientes (4 porções)

  • couve-flor1/2 couve-flor
  • brócolis1/2 brócolis
  • cebola1/2 cebola
  • vagem15 vagens
  • cenoura2 cenouras
  • batata1 batata
  • peito de frango4 peitos de frango
  • 4 pães tipo italiano
  • ovo4 ovos de galinha
  • salSal
  • pimentaPimenta
  • caldo de galinhaCaldo de galinha

Modo de preparo

Modo de preparo : 1h
  1. 1

    Corte os talos da couve-flor e brócolis e coloque no liquidificador.

  2. 2

    Acrescente a cebola, meia cenoura, uma unidade de caldo de galinha e a batata.

  3. 3

    Acrescente água e bata até virar um creme e reserve.

  4. 4

    Corte a vagem, a cenoura e reserve junto com o brócolis e couve flor.

  5. 5

    Tempere o frango, corte em cubos e reserve.

  6. 6

    Coloque a panela no fogo e acrescente azeite de oliva.

  7. 7

    Quando o azeite estiver quente acrescente o frango.

  8. 8

    Quando o frango estiver dourado acrescente o creme e os vegetais.

  9. 9

    Acrescente um cubo de caldo de galinha.

  10. 10

    Acrescente sal, pimenta e água a gosto.

  11. 11

    Cozinhe até os vegetais ficarem cozidos.

  12. 12

    Acrescente os ovos e mexa por três minutos.

  13. 13

    Corte a parte superior do pão e retire o miolo.

  14. 14

    Sirva a sopa dentro do pão.