Santuário da Padroeira do Paraná está situado no Bairro do Rocio, à margem da baía de Paranaguá. Localiza-se na Praça Luiz Xavier, tradicional logradouro que possui um chafariz vindo da Inglaterra, composto de ferro e ornamentando com caras de leão.
A primeira igreja dedicada à Mãe do Rocio foi edificada em 1813. Nesta mesma época se oficializou a primeira Festa de Nossa Senhora do Rocio. O seu atual Santuário é de 1920 adaptado aos novos tempos, onde recebe durante todo o ano milhares de fiéis que dão continuidade à devoção de quase três séculos.
A devoção à teve início no séc. XVII, após a elevação da Vila de Paranaguá, em 1648. A imagem da Mãe do Rocio foi encontrada nas redes do pescador Berê, na baía de Paranaguá. Em 1686, o povo de Paranaguá, às margens de sua baia, foi assolado por uma grande peste. Essa gente recorreu aos favores de Maria, Mãe de Jesus, invocada sob o título do Rocio, para que os livrasse desta terrível doença. Desde aquela época, Nossa Senhora do Rocio vem sendo o socorro das aflições do povo do Paraná. Rocio quer dizer orvalho da manhã. É o sereno silencioso da madrugada que encharca com sua brisa a tudo e a todos. Jesus é o Rocio, mediador de todas as bênçãos, pelas mãos intercessoras de Nossa Senhora do Rocio.
Devido aos muitos milagres e graças alcançadas por sua intercessão, a devoção se espalhou entre o povo do Paraná. De diversos lugares as multidões faziam romarias ao Santuário da Mãe do Rocio. Assim em 1977, o Papa Paulo VI declarou para eternidade Nossa Senhora do Rocio como a Padroeira do Paraná.
Também em nossos dias, cresce a devoção à Mãe do Rocio. O Santuário promove romarias e missas que tocam o coração das pessoas. Muitas graças são alcançadas. Os bispos do Paraná e os Missionários Redentoristas dão o dinamismo ao trabalho de evangelização no Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio.
Dia 15 de novembro é o dia da Padroeira do Paraná e às 16 horas desse dia acontece a caminhada Solene da Mãe do Rocio, que atrai milhares de fiéis que a imagem de Nossa Senhora do Rocio até a Catedral Nossa Senhora do Rosário. E o encerramento da solenidade acontece com a Procissão de retorno, que é o trajeto inverso ao Santuário, em referência à crença de que ela teria sido mudada de lugar diversas vezes pelos moradores de Paranaguá, mas sempre retornava ao seu lugar de origem, às margens da baia.
A lenda
A imagem de Nossa Senhora do Rocio foi encontrada em 1648 pelo pescador Berê. De acordo com o padre Parron, a descoberta da imagem contribuiu para o desenvolvimento da região. “O pescador Berê era líder da comunidade do Rocio nos meados do século XVII encontrou numa pesca milagrosa a pequena imagem do Rocio e essa imagem tornou-se uma referência para a união e para o progresso dessa própria comunidade”, afirma.
Conta a tradição que no local onde hoje é o santuário viviam pescadores humildes, em sua maioria negros, dependentes quase que exclusivamente da pesca. A Baía de Paranaguá passava por um período difícil para a pesca e o pescador Berê por diversas vezes lançou a sua rede sem pescar um só peixe. Ele rogou aos céus pedindo que não fosse desamparado pois tinha que levar comida para saciar a fome de seus filhos.
Cansado, Berê lançou a rede ao mar em uma última tentativa. E para sua surpresa, ao invés de peixe, o pescador tirou da Baía de Paranaguá uma imagem de Nossa Senhora, medindo 20 ou 30 centímetros de altura, coberta de gotículas de água que brilhavam como pérolas. A imagem foi levada para a humilde casa de Berê e a partir daquele dia, os demais pescadores reuniam-se para rezar e agradecer, pois junto com a imagem da santa, chegou a abastança. E os pescadores recolheram muitos frutos do mar a partir daquele fato.
A programação completa das festividades anuais estão disponíveis no site: www.satuariodorocio.com.br
A primeira igreja dedicada à Mãe do Rocio foi edificada em 1813. Nesta mesma época se oficializou a primeira Festa de Nossa Senhora do Rocio. O seu atual Santuário é de 1920 adaptado aos novos tempos, onde recebe durante todo o ano milhares de fiéis que dão continuidade à devoção de quase três séculos.
A devoção à teve início no séc. XVII, após a elevação da Vila de Paranaguá, em 1648. A imagem da Mãe do Rocio foi encontrada nas redes do pescador Berê, na baía de Paranaguá. Em 1686, o povo de Paranaguá, às margens de sua baia, foi assolado por uma grande peste. Essa gente recorreu aos favores de Maria, Mãe de Jesus, invocada sob o título do Rocio, para que os livrasse desta terrível doença. Desde aquela época, Nossa Senhora do Rocio vem sendo o socorro das aflições do povo do Paraná. Rocio quer dizer orvalho da manhã. É o sereno silencioso da madrugada que encharca com sua brisa a tudo e a todos. Jesus é o Rocio, mediador de todas as bênçãos, pelas mãos intercessoras de Nossa Senhora do Rocio.
Devido aos muitos milagres e graças alcançadas por sua intercessão, a devoção se espalhou entre o povo do Paraná. De diversos lugares as multidões faziam romarias ao Santuário da Mãe do Rocio. Assim em 1977, o Papa Paulo VI declarou para eternidade Nossa Senhora do Rocio como a Padroeira do Paraná.
Também em nossos dias, cresce a devoção à Mãe do Rocio. O Santuário promove romarias e missas que tocam o coração das pessoas. Muitas graças são alcançadas. Os bispos do Paraná e os Missionários Redentoristas dão o dinamismo ao trabalho de evangelização no Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio.
Dia 15 de novembro é o dia da Padroeira do Paraná e às 16 horas desse dia acontece a caminhada Solene da Mãe do Rocio, que atrai milhares de fiéis que a imagem de Nossa Senhora do Rocio até a Catedral Nossa Senhora do Rosário. E o encerramento da solenidade acontece com a Procissão de retorno, que é o trajeto inverso ao Santuário, em referência à crença de que ela teria sido mudada de lugar diversas vezes pelos moradores de Paranaguá, mas sempre retornava ao seu lugar de origem, às margens da baia.
A lenda
A imagem de Nossa Senhora do Rocio foi encontrada em 1648 pelo pescador Berê. De acordo com o padre Parron, a descoberta da imagem contribuiu para o desenvolvimento da região. “O pescador Berê era líder da comunidade do Rocio nos meados do século XVII encontrou numa pesca milagrosa a pequena imagem do Rocio e essa imagem tornou-se uma referência para a união e para o progresso dessa própria comunidade”, afirma.
Conta a tradição que no local onde hoje é o santuário viviam pescadores humildes, em sua maioria negros, dependentes quase que exclusivamente da pesca. A Baía de Paranaguá passava por um período difícil para a pesca e o pescador Berê por diversas vezes lançou a sua rede sem pescar um só peixe. Ele rogou aos céus pedindo que não fosse desamparado pois tinha que levar comida para saciar a fome de seus filhos.
Cansado, Berê lançou a rede ao mar em uma última tentativa. E para sua surpresa, ao invés de peixe, o pescador tirou da Baía de Paranaguá uma imagem de Nossa Senhora, medindo 20 ou 30 centímetros de altura, coberta de gotículas de água que brilhavam como pérolas. A imagem foi levada para a humilde casa de Berê e a partir daquele dia, os demais pescadores reuniam-se para rezar e agradecer, pois junto com a imagem da santa, chegou a abastança. E os pescadores recolheram muitos frutos do mar a partir daquele fato.
A programação completa das festividades anuais estão disponíveis no site: www.satuariodorocio.com.br
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