O médico João Luiz Bettega (1916-1996) contratou o arquiteto Vilanova Artigas para projetar e construir sua residência pessoal em 1949 (este é o ano em que a prefeitura de Curitiba concedeu o alvará de construção, mediante apresentação do projeto). A residência foi finalizada em 1953 e manteve-se com a família por décadas. Após o falecimento do dr. João Luiz, em 1996, houve uma agilidade do município em tornar o imóvel um patrimônio cultural, muito em virtude das demolições de quase todos as construções projetadas por Artigas em Curitiba (seis, das nove construções, foram demolidos anteriormente[3] a década de 1990). No final dos anos de 1990, o imóvel foi tombado e desta maneira os familiares de João Bettega abandonaram a residência, já que a mesma perdeu seu valor comercial.
Somente em 2002 a casa foi comprada e restaurada e criou-se um centro cultural e um espaço voltado os estudos da arquitetura. A partir desta data, passou a ser conhecida como "Casa Vilanova Artigas".
Linhas arquitetônicas[editar | editar código-fonte]
Inaugurada em 1953, gerou críticas e polêmicas ainda na fase de elaboração do projeto, por apresentar linhas retangulares em toda a extensão dos seus dois pavimentos, com retas bem definidas em todos os principais espaços, integrados por pés-direitos duplos e interligados por rampas (marca pessoal do arquiteto)[1]. Neste período, Artigas ainda tinha influência arquitetônica de Frank Lloyd Wright[4].
Com o passar do tempo e a notoriedade profissional que elevou o seu idealizador a condição de um dos pais do modernismo brasileiro, a Casa João Luiz Bettega tornou-se de valor arquitetônico inestimável, levando o município e o governo estadual a tombarem o edifício
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