OS PRIMEIROS BOMBEIROS DE CURITIBA
Em 23/02/1896, em Curitiba era criada uma sociedade chamada "Bombeiros Voluntários da Sociedade Teuto-brasileira" uma organização particular para combate a incêndios na cidade.
Emíl Verwiebe – Comandante Superior; Frederico Seegmüller – Primeiro Comandante; Ferdinando Poppe – Segundo Comandante; Antonio Pospissil – Comandante dos Auxiliares; Rodolfo Schmidt – Mestre Bomba; Rodolfo Rossenau – Contra-mestre; João Schmidt – Mestre de Material; Alberto Shoneweg – Primeiro Porta-mangueiras; João Rotlek e Wenceslau Glaser – Ajudantes.
Neste close da foto do incêndio da Cadeia Pública de Curitiba, de 1897, vê-se os Bombeiros Voluntários da Sociedade Teuto-brasileira, vestidos com os uniformes adotados, bem como seus requintados capacetes. Nas carroças eram adaptadas grandes barricas para transportar a água até o local de incêndio e, ao lado, a bomba de recalque era acionada por uma equipe de seis bombeiros, três em cada lado da gangorra, uma mangueira e as escadas de madeira eram os precários equipamentos possíveis juntados pela valorosa corporação.
O requintado Capacete adotado pelos Bombeiros Voluntários da Sociedade Teuto-brasileira.
OS PRIMEIROS BOMBEIROS DE CURITIBA
Em 23/02/1896, em Curitiba era criada uma sociedade chamada "Bombeiros Voluntários da Sociedade Teuto-brasileira" uma organização particular para combate a incêndios na cidade.
Conforme manuscritos recentemente localizados no Museu Paranaense, escritos em um diário com dialeto alemão, consta que a sociedade atuou desde 23/02/1896 até 23/08/1900 aproximadamente, disponibilizando diariamente escala de prontidão e treinamento aos voluntários.
Visava satisfazer premente a necessidade de combate à incêndios do meio curitibano, pois os governos do Estado e do Município não disponibilizavam recursos financeiros que permitisse organizar uma corporação de bombeiros e fornecer-lhe aparelhamento que a capacitasse tecnicamente, ao completo desempenho de suas funções preventivas e combativas.
Conforme o historiador Van Erven (1954), "A simpática associação, por disposições estatutárias destinava-se a oferecer voluntariamente e na possibilidade dos atendimentos a salvação física e material dos que fossem vitimados por esse elemento destruidor que é o fogo."
Erven menciona em sua obra que "haviam exercícios diários (no início da Saldanha Marinho) e escala de prontidão para fogo, próximo a Catedral Metropolitana de Curitiba. Foi possível, com as doações espontâneas feitas, dotar de materiais e uniformes os voluntários do combate a incêndios. Tinham carros com tração executada pelos próprios bombeiros na falta de animais com escadas de madeira, mangueiras e uma pequena bomba."
Diz um álbum comemorativo do 1º centenário da colonização alemã no Paraná, editado em 1929: “O Governo que prometera subvencionar essa sociedade logo depois de sua instalação, só o fez três anos depois, sendo então adquirida uma bomba maior”. Relata, também, que "no ano de 1901 antes de chegar essa bomba, houve um incêndio no Hotel Paraná, onde sacrificaram-se muitos membros do Corpo de Bombeiros. Esse incêndio que assumiu proporções demasiadamente grandes para os primitivos e pequenos aparelhamentos dos voluntários da época, induziu os seus membros a dissolverem essa sociedade, que dificilmente poderia ser aparelhada, pois contava apenas com os recursos que voluntariamente lhes eram dados por iniciativa particular."
O falecimento de um dos principais fundadores e o afastamento de outros, por motivo de doença, abreviou a dissolução da histórica instituição.
Atualmente só existem peças de uniformes, artísticos capacetes, espadins, etc., bem como utensílios e fotografias de oficiais dos 'Bombeiros Voluntários de Curitiba', no Museu do Corpo de Bombeiros do Paraná.
Fundadores:
Emíl Verwiebe – Comandante Superior
Frederico Seegmüller – Primeiro Comandante
Ferdinando Poppe – Segundo Comandante
Antonio Pospissil – Comandante dos Auxiliares
Rodolfo Schmidt – Mestre Bomba
Rodolfo Rossenau – Contra-mestre
João Schmidt – Mestre de Material
Alberto Shoneweg – Primeiro Porta-mangueiras
João Rotlek e Wenceslau Glaser – Ajudantes.
(Adaptado da Wikipédia e do TCC Baumel Luiz e outros, 2008 / Fotos: Wikipédia e Acervo Paulo José Costa)
Paulo Grani
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