segunda-feira, 18 de setembro de 2023

O HIDRO-AVIÃO SANTOS DUMONT EM PARANAGUÁ

 O HIDRO-AVIÃO SANTOS DUMONT EM PARANAGUÁ


O HIDRO-AVIÃO SANTOS DUMONT EM PARANAGUÁ
O Hidro-avião "Santos Dumont" pousa em Paranaguá com dificuldades e, aguarda para trocar uma hélice.
A matéria de um jornal de 1927, reporta tal incidente que obrigou a tripulação e a aeronave ficarem na cidade aguardando até que a peça substituta chegasse do Rio de Janeiro, algum tempo depois.
Após a substituição, o capitao Gunther convida alguns parnanguaras proeminentes a subirem à bordo, para fazer um voo de "experiência" e aproveitar o panorama da cidade e da baía.
Pouco depois desse evento, Paranaguá passou a ser ponto de escala de diversas linhas nacionais, realizadas pela empresa "Kondor Syndicat", proprietária do avião.
Alguns meses depois, em 1928, infelizmente, esse avião veio a sofrer um terrível acidente na baia de Guanabara, durante uma solene visita de Santos DUMONT ao Brasil, após sua consagração mundial, conforme o seguinte registro:
"A queda do Hidro-avião Santos Dummont foi um acidente aéreo ocorrido durante as comemorações pelo retorno de Alberto Santos Dumont ao Brasil em 3 de dezembro de 1928. Por ocasião do retorno de Santos Dumont, foram organizadas diversas homenagens, entre elas o sobrevoo de dois hidroaviões Dornier Do J Wal do Syndicato Condor sobre o navio "SS Cap Arcona", navio que transportava o ilustre patrono da aviação.
As aeronaves Dornier Do J, prefixos P-BAIA (batizada Guanabara) e P-BACA (Santos Dumont -batizada em homenagem ao aviador), decolaram da Baía de Guanabara e sobrevoariam o Cap Arcona, onde lançaram mensagens de boas vindas a Alberto Santos Dumont. O avião Santos Dumont era conduzido pelo comandante alemão August Wilhem Paschen, transportando uma tripulação de 9 passageiros composta por amigos de Santos Dumont e personalidades da época.
Por conta de erro de um dos pilotos, as duas aeronaves entraram em rota de colisão, obrigando os pilotos a efetuarem manobras evasivas. Enquanto que o Guanabara escaparia ileso da quase colisão, o Santos Dumont faria uma manobra que lhe custaria a perda de sustentação, causando a queda do aparelho na Baía de Guanabara, diante dos olhos dos tripulantes e passageiros do Arcona, incluindo Santos Dumont. Abatido, ele suspende as festividades e retorna a Paris. Apesar dos esforços de salvamento, liderados pela Marinha do Brasil através dos Contratorpedeiros Amazonas (CT-1) e Pará (CT-2), somente o mecânico da aeronave Walter Hasseldorf sobreviveu à queda, falecendo horas mais tarde. Entre os mortos no desastre estava o médico Amaury de Medeiros. Durante a retirada dos corpos e dos restos da aeronave, ocorreu a morte de um escafandrista da Marinha.
Após presenciar o acidente, Santos Dumont, ficaria abatido, cancelando as festividades e voltaria para a França. Sua depressão se agravaria, de forma que ele se suicidou poucos anos depois. Esse foi o primeiro acidente com uma aeronave comercial no Brasil, embora a mesma não estivesse operando comercialmente naquele dia, gerando grande comoção junto à imprensa e opinião pública.". (Wikipédia)
Paulo Grani.

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