Curitiba em 1936: O Calcamento da Alameda Augusto Stellfeld
Curitiba em 1936: O Calcamento da Alameda Augusto Stellfeld
Uma fotografia rara, datada de 1936, resgata um marco fundamental na transformação urbana de Curitiba: o calcamento da Alameda Augusto Stellfeld. A imagem, em preto e branco, mostra não apenas a obra em andamento, mas também os protagonistas dessa etapa de modernização da capital paranaense.
Destacam-se na cena:
- Raphael F. Greca, empreiteiro responsável pela execução dos trabalhos;
- Jorge Meissner, prefeito de Curitiba entre 1935 e 1937.
Ambos aparecem de terno e chapéu, posicionados à frente dos operários — uma composição típica da época para registrar oficialmente a inauguração ou andamento de obras públicas.
Uma fotografia rara, datada de 1936, resgata um marco fundamental na transformação urbana de Curitiba: o calcamento da Alameda Augusto Stellfeld. A imagem, em preto e branco, mostra não apenas a obra em andamento, mas também os protagonistas dessa etapa de modernização da capital paranaense.
Destacam-se na cena:
- Raphael F. Greca, empreiteiro responsável pela execução dos trabalhos;
- Jorge Meissner, prefeito de Curitiba entre 1935 e 1937.
Ambos aparecem de terno e chapéu, posicionados à frente dos operários — uma composição típica da época para registrar oficialmente a inauguração ou andamento de obras públicas.
Detalhes da cena histórica
A Alameda Augusto Stellfeld, localizada no bairro Alto da Glória, ainda era em grande parte de terra batida. Na foto, vê-se o leito da via parcialmente pavimentado com pedras irregulares dispostas manualmente, técnica comum antes da adoção do asfalto. Operários seguram enxadas e carrinhos de mão carregados de pedra, enquanto ao fundo surgem casas simples de alvenaria e madeira, poucos automóveis e postes com fiação elétrica recém-instalada — indícios de uma cidade em transição entre o rural e o urbano.
Uma placa visível na lateral da via traz a inscrição: “Obra Municipal – 1936”, confirmando o caráter público da intervenção.
A Alameda Augusto Stellfeld, localizada no bairro Alto da Glória, ainda era em grande parte de terra batida. Na foto, vê-se o leito da via parcialmente pavimentado com pedras irregulares dispostas manualmente, técnica comum antes da adoção do asfalto. Operários seguram enxadas e carrinhos de mão carregados de pedra, enquanto ao fundo surgem casas simples de alvenaria e madeira, poucos automóveis e postes com fiação elétrica recém-instalada — indícios de uma cidade em transição entre o rural e o urbano.
Uma placa visível na lateral da via traz a inscrição: “Obra Municipal – 1936”, confirmando o caráter público da intervenção.
Quem eram os responsáveis?
Jorge Meissner, engenheiro civil e prefeito, dedicou seu mandato à infraestrutura urbana. Seu governo priorizou o pavimento de ruas, saneamento básico e expansão da iluminação pública, especialmente nos bairros em crescimento, como o Alto da Glória e o Batel.
Raphael F. Greca, embora pouco documentado, deixou sua marca como empreiteiro de obras municipais. O sobrenome chama atenção pela possível ligação familiar com Rafael Greca, que décadas depois também se tornaria prefeito de Curitiba — uma curiosa ponte entre gerações na história da cidade.
Jorge Meissner, engenheiro civil e prefeito, dedicou seu mandato à infraestrutura urbana. Seu governo priorizou o pavimento de ruas, saneamento básico e expansão da iluminação pública, especialmente nos bairros em crescimento, como o Alto da Glória e o Batel.
Raphael F. Greca, embora pouco documentado, deixou sua marca como empreiteiro de obras municipais. O sobrenome chama atenção pela possível ligação familiar com Rafael Greca, que décadas depois também se tornaria prefeito de Curitiba — uma curiosa ponte entre gerações na história da cidade.
O significado do calcamento
Na década de 1930, pavimentar uma rua ia além da melhoria viária. Era um ato de modernização, higiene e prestígio. Ruas de terra geravam poeira no verão e lama no inverno, dificultando o trânsito de veículos e bondes. O calcamento representava:
- Avanço sanitário;
- Valorização imobiliária;
- Integração dos bairros ao centro urbano;
- Visibilidade política para gestores.
A Alameda, batizada em homenagem a Augusto Stellfeld — militar e figura relevante da história do Paraná —, tornou-se rapidamente um corredor residencial de elite, abrigando famílias tradicionais, clubes sociais e instituições educacionais.
Na década de 1930, pavimentar uma rua ia além da melhoria viária. Era um ato de modernização, higiene e prestígio. Ruas de terra geravam poeira no verão e lama no inverno, dificultando o trânsito de veículos e bondes. O calcamento representava:
- Avanço sanitário;
- Valorização imobiliária;
- Integração dos bairros ao centro urbano;
- Visibilidade política para gestores.
A Alameda, batizada em homenagem a Augusto Stellfeld — militar e figura relevante da história do Paraná —, tornou-se rapidamente um corredor residencial de elite, abrigando famílias tradicionais, clubes sociais e instituições educacionais.
Uma imagem que fala por si
Mais do que um registro técnico, a fotografia é um documento social. Ela revela a hierarquia do trabalho, o ritmo artesanal da construção civil e a ambição de uma cidade que buscava se afirmar como metrópole moderna — sem perder sua identidade.
Preservar imagens como esta é manter viva a memória de Curitiba como lugar feito de gente, suor e visão de futuro.
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Mais do que um registro técnico, a fotografia é um documento social. Ela revela a hierarquia do trabalho, o ritmo artesanal da construção civil e a ambição de uma cidade que buscava se afirmar como metrópole moderna — sem perder sua identidade.
Preservar imagens como esta é manter viva a memória de Curitiba como lugar feito de gente, suor e visão de futuro.
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