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domingo, 22 de outubro de 2023

O RETORNO DOS PRACINHAS À CURITIBA Nestas fotos de agosto de 1945, vemos uma multidão de pessoas que reuniu-se-se desde a Rua Barão do Rio Branco

 O RETORNO DOS PRACINHAS À CURITIBA
Nestas fotos de agosto de 1945, vemos uma multidão de pessoas que reuniu-se-se desde a Rua Barão do Rio Branco


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Os pracinhas seguiram desfilando pela Rua Barão do Rio Branco em direção à Rua XV de Novembro, sempre aclamados pela população sob chuvas de papel picado.

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Os pracinhas em Montese, na Itália, um dos palcos de sua brilhante atuação.

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Os soldados devidamente fardados são calorosamente recepcionado por todos.

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A multidão segue atrás dos pracinhas pelas ruas do centro de Curitiba.

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Momento da chegada dos pracinhas no Porto do Rio de Janeiro.

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A população emocionado aglomera-se na faixa do cais do Porto do Rio de Janeiro.
O RETORNO DOS PRACINHAS À CURITIBA
Nestas fotos de agosto de 1945, vemos uma multidão de pessoas que reuniu-se-se desde a Rua Barão do Rio Branco, até o centro da cidade, para recepcionar os "pracinhas" que haviam voltado da guerra na Itália.
Em 1939 teve início um dos piores conflitos da história: a Segunda Guerra Mundial. Durante os primeiros anos, o Brasil se declarou neutro e manteve relações diplomáticas e comerciais tanto com os países Aliados quanto com o Eixo. Mas logo acabou se aproximando mais dos Aliados. Assim, em 31/08/1942, o Brasil entrou na Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados e, em 1943, o presidente Getúlio Vargas criou a Força Expedicionária Brasileira (FEB), enviando 25.000 soldados para a Itália, os quais, logo foram chamados de pracinhas.
O termo pracinha surgiu da expressão “sentar praça”, que significa se alistar nas Forças Armadas. O apelido foi atribuído aos soldados rasos, detentores da patente mais baixa da hierarquia militar.
Ao final da guerra, em maio de 1945, os pracinhas voltaram ao Brasil e foram recebidos com entusiasmo pela população. No dia 09/05/1945, às 9h da manhã desembarcaram na Estação Ferroviária de Curitiba o primeiro contingente de pracinhas paranaenses da FEB. Era feriado Municipal em Curitiba e Curitiba se uniu para receber os soldados. Por onde eles passavam eram recebidos com chuva de papel picado. As famílias que não haviam mandado familiares para o conflito, acolheram em suas casas os pracinhas que eram do interior do Estado, durante os dias que eles se dispuseram ficar na Capital.
Logo após, a FEB foi dissolvida e os pracinhas foram dispensados do Exército e não receberam a ajuda financeira prometida na época do alistamento, o que resultou com que muitos expedicionários ficassem abandonados à própria sorte.
Sem a ajuda do governo, restou aos pracinhas se unirem por uma causa comum. Em Curitiba (PR) foi criada em 20/11/1946 a Legião Paranaense do Expedicionário (LPE), uma associação para reunir os pracinhas, e tinha como principal objetivo prestar assistência médica aos ex-combatentes, além de ajudá-los a encontrar emprego. Como a procura por seus serviços tornou-se grande, foi necessária a construção de um local maior a Casa do Expedicionário, inaugurada em 15/11/1951. Hoje, a antiga Casa do Expedicionário funciona como Museu do Expedicionário (localizado na Rua Comendador Macedo, 655, no bairro Alto da XV em Curitiba) e tem o objetivo de preservar a história e a bravura dos soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial.
Mais de 400 pracinhas pereceram nos campos de batalha em combate e cerca de 3.000 ficaram feridos.
Paulo Grani