RELEMBRANDO O ANTIGO THEATRO SÃO THEODORO
Cartão Postal do antigo "Theatro São Theodoro", Curitiba, da primeira década de 1900, recém reformado e reinaugurado como Theatro Guayra. O Theatro São Theodoro, inaugurado em 1884, localizava-se na Rua Dr. Muricy, onde, hoje, é parte da Biblioteca Pública do Paraná. Por dez anos foi o centro da vida cultural de Curitiba, lotando camarotes e galerias, com suas plateias.Com a chegada da Revolução Federalista ao Paraná em 1894, as apresentações artísticas foram suspensas. As dependências do teatro transformaram-se em prisão dos rebeldes pelas forças legalistas e o São Theodoro entrou em decadência.Essa situação permaneceu até fins da década, quando suas instalações foram reformadas, inclusive sua fachada e, em 1900, foi reinaugurado com o nome de Theatro Guayrá.Paulo Grani
Rua Primeiro de Março, nome que foi dado ao logradouro por ser o dia em que morreu Francisco Solano Lopes na Batalha de Cerro Corá, pondo fim a Guerra do Paraguai. O close dado pelo autor da imagem não destaca os dois palacetes no cruzamento da Praça Tiradentes, mas possibilita ver o prédio que abrigou a agência dos Correios e Telégrafos na Rua XV de Novembro. A partir do segundo semestre de 1931 o nome foi alterado para homenagear ao Vigário Geral de Curitiba, Monsenhor Celso Itiberê da Cunha. Alguém se habilita a dizer qual foi o prédio que serviu aos Correios até a inauguração da histórica agência na Rua João Negrão em agosto de 1934
Primeira sede da Sociedade Abranches na década de 1910.
Acervo: Sociedade Cultural Abranches.
Colégio Paranaense, no bairro do Seminário.
1940
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RELEMBRANDO O PIONEIRISMO DE GOTLIEB MUELLER
Fachada da antiga "Fábrica de Máquinas, Pregos e Fundição, de Mueller Irmãos & Cia.", de Curitiba, década de 1920. Sua porta de entrada pela Av. Candido de Abreu. "Não mais de seis travessas cortava as doze ruas da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, a Curitiba de 1878. Pelas ruas, dispersavam-se perto de 300 casas. O clima na cidade era de amor às artes, aliado ao grande espírito de progresso que influenciava as iniciativas da época.Foi nesse clima que Gotlieb Mueller, instalou na antiga estrada de Assunguy, hoje esquina das ruas Mateus Leme e Barão de Antonina, a primeira oficina mecânica e ferraria de Curitiba, sem imaginar o papel que iria desempenhar para a economia paranaense, o pioneiro da indústria metalúrgica do Paraná. Aos poucos, a modesta oficina foi se transformando num grande complexo industrial."Seus filhos, antes de serem seus sócios, foram seus operários. Casaram-se, estudaram e prosseguiram com grande dinamismo, ampliando a iniciativa do pai. Em 1948, a indústria empregava 400 funcionários e, então, era dirigida pelos netos de Gotlieb - Edmundo Lindroth e Armin Mueller - além de outros colaboradores da empresa.A família Mueller administrou a empresa até a década de 1970, quando vendeu-a a terceiros. Em 1978, o prédio foi comprado pelos empresários Salomão Soifer e Milton Gurtenstein que, diante do desafio de construir um grande shopping Center em Curitiba, aproveitaram as fachadas do conjunto arquitetônico da fábrica e, mantiveram o nome dos Mueller, dada tamanha significância dele na história de Curitiba e do Paraná.Apôs quatro anos de intensas obras, em setembro de 1983, foi inaugurado o Shopping Mueller, tornando-se referência de consumo e sua fachada, um marco da cidade. Em 1990 foi inaugurado o Top Mueller, a terceira praça de alimentação do Brasil. Em 2003 ampliou seu estacionamento, ganhando sua passarela sobre a Mateus Leme. Por fim, em 2004 foram inauguradas as salas de cinema.(Adaptado de: circulandoporcuritiba.com, Wikipedia)Paulo Grani
Rua XV de Novembro, Curitiba, início da década de 1910. Destaque para as carroças e os bondinhos puxados à mula, tão-somente.
(Foto: Arquivo Publico do Paraná)
Paulo Grani
Foto apresenta um dos cantos do antigo Mercado Municipal de Curitiba, em 1914.
Praça Generoso Marques.
FONTE - Curitiba Antiga
Praça Santos Andrade, em 1927. A fotografia foi feita de uma das janelas da Universidade, em direção ao bosque que existia na então chácara da família de Ventura de Almeida Torres � espaço hoje ocupado pelo Teatro Guaíra. A imagem foi gravada em razão de estar ocorrendo uma comemoração cívica, com a participação de alunos de escolas primárias de Curitiba|
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Quartel Militar, antiga Residência do Barão do Serro Azul
1914.
Fonte = Curitiba antiga
Histórica foto da Rua XV de Novembro, Curitiba, começo dos anos 1900.
O carroção do colono, indispensável instrumento de trabalho como meio de sua locomoção para trazer à "cidade" sua produção.
Emparelhado com seis bois, para aguentar as pesadas cargas, o carroção enfrentava as lamacentas ruas que levavam às colônias na, então, periferia de Curitiba.
(Foto: Arquivo Público do Paraná)
Paulo Grani