quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

MANUEL EUPHAZIO CORREIA

 

MANUEL EUPHAZIO CORREIA



Nasceu em Paranaguá em 16 de agosto de 1839. Filho do Ten. Cel. Manoel Francisco Correia (O Velho) e de dona Joaquina Maria de Ascenção. Casado com Dona Maria Carmelina Correia teve como filho Eufrazio Correia.  Tio do senador e conselheiro Correia Neto e do Barão do Serro Azul, após realizar os três primeiros anos do curso de Direito na Faculdade de Recife, recebeu o seu grau de bacharel na de São Paulo. Nomeado chefe de Polícia de Santa Catarina em 1871, chegou a adevogar por muitos anos no foro de Curitiba, a quem representou na Câmara Provincial e Geral em várias legislaturas. Tem o seu nome ligado muito de perto à história da imprensa do estado, como fundador da Gazeta Paranaense, órgão do Partido Conservador e do qual era chefe.  Os trabalhos como Discursos Proferidos na Última Sessão da 15a Legislatura da Assembléia Provincial do Paraná (Curitiba, 1879); Casamento Civil, série de artigos publicados na Gazeta Paranaense (Curitiba, 1884); Justificação da Administração Conservadora, coletânea de artigos estampados ainda na Gazeta Paranaense, (Rio, 1882 e 1884); Discurso Pronunciado em 1875 na Câmara dos Deputados, Sobre a Questão de Limites entre Paraná e Santa Catarina (Curitiba, 1921); Questão de Limites entre os Estados do Paraná e Santa Catarina, coletânea com trabalhos de outros autores (Curitiba, 1891). Faleceu em Recife, em 4 de fevereiro de 1888, exercendo as funções de presidente da Província de Pernambuco. Leôncio Correia, que lembraria de Manuel Euphrasio Correia para patrono de sua cadeira na Academia, dedicar-lhe-ia belo soneto cujos tercetos merecem ser recordados: “Clarim vibrante conclamando os povos para a conquista do ideal sublime no qual se fixam anelos sempre novos, sua voz, que chegou aos horizontes mais distantes, perdeu-se — inulto crime! — nas gargantas aspérrimas dos montes.

MANUEL FRANCISCO CORREIA NETTO

 

MANUEL FRANCISCO CORREIA NETTO



Manoel Francisco Correia Netto, Nasceu em Paranaguá, no dia 1º de novembro de 1831, filho do Comendador Manuel Francisco Correia Junior e de Francisca Antonia Pereira Correia. Estudou no Educandário Nova Friburgo e formou-se bacharel em letras pelo Imperial Colégio de Pedro II, no Rio de Janeiro, então capital do Império. Posteriormente, também se formou bacharel em direito pela Faculdade de Direito de São Paulo. Em 1862 foi nomeado presidente da província de Pernambuco, tendo exercido o cargo de 30 de abril a 2 de outubro daquele ano. De 1869 a 1877 foi deputado geral pela província do Paraná e de 1874 a 1875 exerceu a presidência da Câmara dos Deputados. Concomitantemente ao mandato de deputado geral, assumiu também o Ministério dos Estrangeiros (posteriormente denominado Ministério das Relações Exteriores) de 1871 a 1873, no gabinete chefiado por José Maria da Silva Paranhos, então visconde do Rio Branco. Como ministro, exerceu papel de destaque nas negociações de paz após o término da Guerra do Paraguai (1864-1870). Em 1874, foi o responsável pela criação da primeira Escola Normal do Rio de Janeiro. Dedicou-se à causa da instrução pública, tendo fundado diversas escolas, museus e bibliotecas.  Em 1877 assumiu o cargo de conselheiro de Estado. Instalado em novembro de 1841 e presidido pelo imperador Pedro II, o Conselho de Estado atendia às consultas dos ministros e do próprio imperador, em especial as que se referiam às declarações de guerra ou de paz, às negociações com as nações estrangeiras, aos conflitos entre as autoridades administrativas e judiciárias e aos abusos das autoridades eclesiásticas. Os 72 conselheiros vitalícios incluíam ministros, deputados, senadores, fazendeiros, negociantes, capitalistas, militares e magistrados, que, de forma geral, descendiam de famílias que controlavam a política, os cargos administrativos e as atividades econômicas no país já no período colonial ou representavam os diversos grupos que compunham as elites imperiais. De 1877 a 1889 foi senador pela província do Paraná. Nesse período, em 25 de fevereiro de 1883, fundou, junto com outros senadores, a Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Ainda durante o Império foi segundo oficial da Secretaria da Fazenda e primeiro oficial da Secretaria do Império e depois da Secretaria de Justiça, além de oficial de gabinete de ministros de Estado. Também foi diretor da Repartição de Estatística, tendo sido responsável pela realização do primeiro recenseamento da população no Império. Já sob o regime republicano, tomou posse como ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) no dia 17 de janeiro de 1893. O tribunal, criado pelo Decreto nº 966-A, de 7 de novembro de 1890, por iniciativa do então ministro da Fazenda, Rui Barbosa, e norteado pelos princípios da autonomia, fiscalização, julgamento, vigilância e energia, foi institucionalizado definitivamente pela Constituição de 1891, ainda por influência de Rui Barbosa. Contudo, sua efetiva instalação só ocorreu em 17 de janeiro de 1893, graças ao empenho de Serzedelo Correia, ministro da Fazenda do governo do presidente Floriano Peixoto (1891-1894). Originariamente o TCU era responsável pelo exame, revisão e julgamento de todas as operações relacionadas à receita e à despesa da União. A Constituição de 1891 conferiu-lhe competência para liquidar as contas da receita e da despesa e verificar sua legalidade antes de serem prestadas ao Congresso Nacional. Ao ser empossado no TCU, assumiu a presidência da corte. Além de ter sido o primeiro presidente do TCU, foi o relator das contas do governo da República de 1893 a 1894. Em 18 de agosto desse último ano aposentou-se. Foi ainda diretor do Lóide Brasileiro, sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e membro do Conservatório Dramático do Rio de Janeiro. Recebeu diversas condecorações nacionais e internacionais, com destaque para as grã-cruzes da Ordem da Conceição da Vila Viçosa, da Ordem de Carlos II da Espanha, da Ordem da Coroa de Ferro da Áustria, da Ordem de Sant’Ana da Rússia e da Ordem Cristo de Portugal. Faleceu em 11 de junho de 1905. Publicou diversos trabalhos: Compilação e anotação das consultas do Conselho de Estado, referentes aos negócios eclesiásticos (1869); Relatórios da Repartição dos Negócios Estrangeiros, apresentados à Assembleia Geral Legislativa na 3ª sessão(1871) e na 4ª sessão (1872) da 14ª legislatura; Relatório da Repartição dos Negócios Estrangeiros, apresentado à Assembleia Geral Legislativa na 1ª sessão da 15ª legislatura(1872); Missão do general Bartolomeu Mitre, enviado extraordinário e ministro plenipotenciário da República Argentina: discurso pronunciado na sessão de 12 de agosto de 1873; Relatório e trabalhos estatísticos apresenta dos ao Ilmo. e Exmo. Sr. Conselheiro João Alfredo Correia de Oliveira, ministro e secretário de Estado dos Negócios do Império, pelo Diretor-Geral (1874); Relatório e trabalhos estatísticos (1874, 1876 e 1878); Discursos parlamentares e literários. Conferências e trabalhos diplomáticos e administrativos (1876); Missão especial do general argentino D. Bartolomeu Mitre ao Brasil em 1872. Negociação confidencial, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (tomo 60, parte 1ª, 1885); Conferências e outros trabalhos (1885); Memória apresentada ao I.H.G.B. em 10 de outubro de 1890, para ser lida após a morte do Imperador, o Sr. D. Pedro II, na Revista do I.H.G.B. (tomo 55, parte 2ª, 1890); Trabalhos do Conselheiro Manuel Francisco Correia, I (1897) e II (1889); e Relatório e parecer das contas do governo nos anos de 1893 e 1894.                  Crédito da Pesquisas e texto de IZABEL PIMENTEL DA  SILVA

MANOEL RODRIGUES VIANNA

 

MANOEL RODRIGUES VIANNA



O cidadão Manoel Rodrigues Vianna nasceu em Paranaguá, a 2 de novembro de 1851. Era filho de João Rodrigues Vianna e de dona Maria Angélica de Assumpção Vianna.  Fêz os estudos primários na escola particular da porfessora Mariquinha Teodora e, com o saudoso Dr. Leocádio, as disciplinas complementares.  Havendo grande afinidade espiritual entre mestre e aluno.  Maneco como era conhecido dedicou-se à enfermagem e aprendeu a manipular drogas.  Homem sóbrio, de costumes simples e trabalhador Maneco Vianna desempenhou os seguintes cargos: profético; agente dos Correios; administrador da Capitania da Alfandega de Paranaguá, tendo sido também comerciante e homeopata.   Desta forma, dotado de coração bem formado, tornou-se o amparo das pessoas desprovidas de fortuna.  Pertenceu à Maçonaria de Paranaguá e ao Club Litterário como sócio fundador.  Chefe compreensivo e humano, o nosso biografado fêz da filantropia uma das razões do seu viver.  Faleceu o prestativo e util cidadão, a 21 de agôsto de 1936, na cidade do seu nascimento.  Tem seu nome  numa  importante via da  cidade, a tradicional e antiga rua manéco vianna.

Rua XV de Novembro... Ano de 1948.

 Rua XV de Novembro...
Ano de 1948.


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J. WEISS & IRMÃO ATELIER FOTO É o final do século 19 na região que pertence à várzea do Rio Belém. Estamos vendo a casa onde se inaugurou e funcionou, por um bom tempo, o estúdio fotográfico mais famoso que existiu em Curitiba: J. Weiss & Irmão. Quem, sendo curitibano tradicional, que não possui alguma fotografia de seus ancestrais feita naquele atelier famoso, que em suas carte de visite ou postais fazia questão de colocar que estava instalado vis-à-vis ao Passeio Público. Cid Destefani. Copyright © 2021, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

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Cid Destefani.
Copyright © 2021, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.


Pode ser uma imagem de ao ar livre

Av. Luiz Xavier ao fundo a Praça Osório. Provável década de 50.

 Av. Luiz Xavier ao fundo a Praça Osório.
Provável década de 50.


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Av. Luiz Xavier esquina com Ébano Pereira.

 Av. Luiz Xavier esquina com Ébano Pereira.


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terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Sociedade Protetora dos Operários, localizada na Praça João Cândido - sem data

 Sociedade Protetora dos Operários, localizada na Praça João Cândido - sem data


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O antes e depois do colégio Bom Jesus publicado no Diário do Paraná em 1975.

 O antes e depois do colégio Bom Jesus publicado no Diário do Paraná em 1975.


Pode ser uma imagem de ao ar livre e texto que diz "Hoje, ao melo dia, sair da escola è uma tarefa dificil para as crianças. Pols tudo cresceu. Desde Instalação da escola ate os perigos das ruas. COLEGIO COM TESOS o Colégio Bom Jesus estava Instalado na mesma rua Vis- conde de Guarapuava. .Sóque, antigamente,a Instalação era modesta em madelra,"

Passageiros aguardam o bondinho no ponto da Av. Visconde de Nacar. paranagua

 Passageiros aguardam o bondinho no ponto da Av. Visconde de Nacar. paranagua



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