sexta-feira, 17 de junho de 2022

Rua Marechal Deodoro, nos anos 60

 Rua Marechal Deodoro, nos anos 60


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Praça Tiradentes, nos anos 40 Ao fundo, a fachada do Antigo Theatro São Theodoro (Guayra), na Alameda Doutor Muricy, e a Torre do Corpo de Bombeiros.

 Praça Tiradentes, nos anos 40
Ao fundo, a fachada do Antigo Theatro São Theodoro (Guayra), na Alameda Doutor Muricy, e a Torre do Corpo de Bombeiros.


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Rua Doutor Faivre, em Agosto de 1937

 Rua Doutor Faivre, em Agosto de 1937


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Raríssimo Cartão Postal da Praça Tiradentes de Curitiba, década de 1910, onde vê-se em destaque o busto do Marechal Floriano, as torres da Catedral e, à direita, o coreto que nela havia. (Foto: Arquivo Publico do Paraná) Paulo Grania

 Raríssimo Cartão Postal da Praça Tiradentes de Curitiba, década de 1910, onde vê-se em destaque o busto do Marechal Floriano, as torres da Catedral e, à direita, o coreto que nela havia.


(Foto: Arquivo Publico do Paraná)
Paulo Grania


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HISTÓRICO EDIFÍCIO DA ALFÂNDEGA DE PARANAGUÁ

 HISTÓRICO EDIFÍCIO DA ALFÂNDEGA DE PARANAGUÁ


Nenhuma descrição de foto disponível.HISTÓRICO EDIFÍCIO DA ALFÂNDEGA DE PARANAGUÁ

" [...] Por volta de 1889, quando o Paraná já era Província (1853) e já existia a importante estrada de ferro ligando Curitiba a Paranaguá (1885), o Governo Federal ordenou a construção de um novo edifício para a instalação da Alfândega, junto ao Porto D. Pedro II. O local escolhido facilitaria a comunicação imediata com o ponto de embarque e desembarque de mercadorias e passageiros, assim como diminuiria os gastos com fretes e carretos. Porém, esse local distanciava (na época) cerca de 3 km do centro comercial de Paranaguá, o que causaria gastos extras aos comerciantes.

Em vista disto, alguns poucos moradores da cidade enviaram um telegrama em protesto ao Governo Federal. O telegrama foi publicado em um importante jornal de Paranaguá:

“Constatando pretender Governo mandar construir edifício nova Alfândega no Porto D. Pedro II logar pantanoso inconveniente e distante 3 km desta cidade, população, comércio unanimemente solicitação empregueis meios evitar similhante resolução que de nenhum modo de consulta interesses gerais aliados convencionais da localidade Governo provisório intuito acautelar interesses de toda espécie e satisfazendo geral aspiração população autorise construção edifício n’esta cidade onde não falta local apropriado”. (Paranaguá, 19 de novembro de 1889).

Apesar dos protestos dos comerciantes de Paranaguá, a pedra fundamental do edifício da nova Alfândega foi lançada em 1903, na zona do Porto D. Pedro II. O engenheiro responsável foi o arquiteto Dr. Rudolf Lange e o engenheiro construtor o Dr. João Carlos Gutierrez. Tratava-se de um prédio de arquitetura do fim do século XIX e início do século XX, ou seja, arquitetura eclética, predominantemente do estilo Romano-Renascentista.

Em 10 de abril de 1910 instalou-se a Alfândega de Paranaguá provisoriamente, ocorrendo o ato oficial só a 28 de outubro de 1911. Por muitos anos o edifício continuou a ser utilizado pela Fazenda Nacional, sendo também Agência da Receita Federal em Paranaguá até 1975, quando foi autorizado a mudar de local devido o precário estado de conservação do edifício da antiga Alfândega.

Ficou por muito tempo abandonado até que, em 1976, a Prefeitura Municipal de Paranaguá solicitou a cessão do edifício da antiga Alfândega, a fim de instalar um Centro de Cultura, com Museu e Biblioteca, além de preservar o imóvel promovendo a sua restauração. Através do Decreto n.º 80.817, de 24 de novembro de 1977, o Presidente da República autoriza a cessão do imóvel, sob forma de utilização gratuita ao Município de Paranaguá.".
(Fonte: patrimoniocultural.pr.gov.br)

Paulo Grani.

Vista geral do Bairro Novo, em ascensão - Ano de 1995 Curitiba do Passado - Fotos Antigas

 Vista geral do Bairro Novo, em ascensão - Ano de 1995
Curitiba do Passado - Fotos Antigas


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quinta-feira, 16 de junho de 2022

Jardim Social 1963

 Jardim Social 1963


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***O Bonde linha Polícia de 1948, possivelmente, na Avenida Marechal Floriano. *** Foto de Domingos Fogiatto e acervo Cid Destefani.

 ***O Bonde linha Polícia de 1948, possivelmente, na Avenida Marechal Floriano. ***
Foto de Domingos Fogiatto e acervo Cid Destefani.


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Praça Tiradentes, e a direita, o antigo Prédio do Banco do Brasil em 1927

 Praça Tiradentes, e a direita, o antigo Prédio do Banco do Brasil em 1927


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PESCARIAS NO RIO BELÉM "Quem vê aquele esgoto corrente que corta a cidade, ora canalizado, ora a céu aberto, a quem chamam de Rio Belém, não imagina que houve tempo em que suas águas eram límpidas, povoadas de peixes.

 PESCARIAS NO RIO BELÉM
"Quem vê aquele esgoto corrente que corta a cidade, ora canalizado, ora a céu aberto, a quem chamam de Rio Belém, não imagina que houve tempo em que suas águas eram límpidas, povoadas de peixes.

PESCARIAS NO RIO BELÉM
"Quem vê aquele esgoto corrente que corta a cidade, ora canalizado, ora a céu aberto, a quem chamam de Rio Belém, não imagina que houve tempo em que suas águas eram límpidas, povoadas de peixes. Nele, as crianças nadavam e divertiam-se pescando lambaris ou carás. E, pasmem os mais moços, isso não faz assim tanto tempo.
Lembro bem, eu era menino, lá pelos idos de 1.942 ou 43. O Rio Belém havia sido canalizado na área central com paredões de pedra. E era nas frestas dessas pedras que os carás arranjavam suas tocas. O cará, para quem não sabe, é um peixe semelhante à tilápia, e vive em tocas.
Nas tardes de verão, a gurizada entrava no rio e, com água pelo joelho, ia "toqueá" (pegar o cará na toca). Não era qualquer um que tinha coragem de meter a mão na toca. O peixe, quando se sente apalpado, tenta fugir, e a gente tem um arrepio, pois a cará tem umas espinhas nas costas que espetam quem não tem prática. E ainda existe o risco de, em vez do pegar o peixe, pegar uma cobra.
Naquele tempo, o rio era limpo. Poluição?... Nem se conhecia a palavra. Os peixes eram grandes e limpos.mOs carás chegavam a um palmo de comprimento. Dava gosto tirar um da toca, o bicho vinha se contorcendo na mão e emitindo um chiado. Melhor ainda era levar alguns para casa no final da tarde, e comê-los no jantar fritos com farinha.
O rio todo era bom de peixe, mas o melhor trecho era entre as ruas Quinze de Novembro e a Comendador Macedo. O rio, ali, corria pela Mariano Torres. Vinha gente de outros bairros para pescar nesse trecho.mMas os melhores pescadores, modéstia à parte, éramos nós, a turminha que morava por ali. E o melhor dentre os melhores, sem dúvida, era o Manelito. Era um alemão que morava na esquina da Marechal Deodoro. A casa ainda existe.
Mais velho um pouco, devia ter uns 16 anos, era o verdadeiro rei do rio. Quando ele saía para toquear, sempre aos sábados, pois já trabalhava, todos nós preferíamos ficar assistindo. Dava gosto de ver. Fazia fieiras de peixes, duas ou três, e com uns dez carás cada uma, que ia arrastando com uma mão por dentro da água e, com a outra, procurava e arrancava os carás das tocas. Não deixava ninguém chegar perto.
O Manelito vendia a maior parte do peixe que pescava, pois só ele e a mãe, que era viúva, não conseguiam consumir tudo o que ele pegava. E fregueses não faltavam, pois mesmo antes de sair do rio já era assediado com ofertas de compra pelas pessoas que ficavam às margens assistindo.
Não sei por onde andará o Manelito, nunca mais soube dele, nem sei se vive, mas tenho a cena gravada na lembrança. Magro, alto, com as calças arregaçadas e pingando, oferecendo ou negociando o seu peixe com os moradores da rua.
Outra imagem que não esqueço é do próprio Rio Belém, então merecedor do nome "rio".
Quem sabe um dia ele voltará a ter águas limpas e peixes, como os ingleses fizeram com o Tâmisa.
Aí sim, Curitiba será de fato a Capital Ecológica."
(Extraído de: Histórias de Curitiba / Autor: Pablo Gomes y Monzon, espanhol de nascimento e curitibano de adoção / Foto ilustrativa: pinterest)
Paulo Grani

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