quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Curitiba – Edifício Oswaldo Pacheco de Lacerda

 

Curitiba – Edifício Oswaldo Pacheco de Lacerda


A construção do Edifício Oswaldo Pacheco de Lacerda, em Curitiba-PR, teve início em 1958, com projeto de autoria do engenheiro Ayrton Cornelsen.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Edifício Oswaldo Pacheco de Lacerda
Localização: Av. Iguaçu, nº 420 – Bairro Rebouças – Curitiba-PR
Número do Processo: 02/2009
Livro do Tombo: Inscr. Nº 165-II
Uso Atual: Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR)

Descrição:  A construção do edifício teve início em 1958, por determinação do governador Moisés Lupion, com projeto de autoria do engenheiro Ayrton Cornelsen, (Lolo Cornelsen), na ocasião Diretor Geral da autarquia. Foi concluído e inaugurado em 1965 durante o governo de Ney Braga.
Fonte: CPC.

FOTOS:

Curitiba – Viaduto João Negrão

 

Curitiba – Viaduto João Negrão


A Estação da Estrada de Ferro de Curitiba e o Viaduto João Negrão, em Curitiba-PR, foram tombados por seu valor histórico e arquitetônico.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Estação da Estrada de Ferro de Curitiba e Viaduto João Negrão
Outros Nomes: Ponte Preta
Localização: Av. Sete de Setembro, esquina com R. João Negrão – Curitiba-PR
Número do Processo: 57/76
Livro do Tombo: Inscr. Nº 56-II

Descrição: Ao iniciar-se, em 1880, a construção da ferrovia ligando Curitiba a Paranaguá, a comissão encarregada dos estudos para a localização da estação ferroviária solicitou à municipalidade a doação do terreno à Companhia Geral de Estradas de Ferro. Como se tratava, porém, de terreno aforado, somente nove anos depois foi o mesmo adquirido. O projeto da estação coube ao engenheiro, de origem italiana, Michelangelo Cuniberti.
Em 1894 o edifício foi ampliado com a construção de mais uma pavimento, obra atribuída ao engenheiro Rudoy Lange. Com a transferência, em 1918, dos escritórios da companhia para outro local, passou o edifício por modificações que incluíram a criação de um salão nobre. Com o desativamento da estação, após a inauguração, na década de 70, da rodoferroviária, foi nela instalado um museu projetado por museólogos da Rede Ferroviária Federal. Construção de dois pavimentos, em alvenaria de tijolo, possui cobertura em duas águas, de telhas francesas, e platibanda abalaustrada. Sua fachada, simétrica, é valorizada no centro da composição pelo soerguimento de um frontão, ladeado por volutas, encimado por tímpano e tendo ao centro um relógio emoldurado por arco pleno. O parâmetro da fachada, a bossagem, tem, com ornamento, pilastras ressaltadas em ponta de diamante. A fachada posterior, mais simples, tem de interesse a estrutura metálica formada por colunas cilíndricas e braços em T, que suportam a cobertura da plataforma.
Próximo, está localizado o viaduto, tombado juntamente com a estação. A primeira ponte foi inaugurada em 2 de fevereiro de 1885 e era conhecida como Ponte Rua Schmidlin, porque passava sobre a via assim denominada em homenagem ao proprietário dos terrenos do local. Em época de chuva, transformava-se a área em um lodaçal, o que motivou o soerguimento da ferrovia e a construção do viaduto. Com o aumento do tráfego ferroviário foi construída outra, inaugurada em 1944, com estrutura metálica, importada dos Estados Unidos, e montada sob a supervisão do seu projetista, o engenheiro Oscar Machado da Costa. Conhecida como “Ponte preta”, devido à cor com que por muitos anos foi pintada, esse viaduto foi desativado nos anos 70 devido a inauguração da rodoferroviária.
Apoiada em pilares de cantaria, sua estrutura principal compreende três vigas, com altura variável – 2,50m nos apoios e 1,520m no centro do vão, com contrapesos formados por blocos de concreto armado destinados a reduzir os momentos no vão central. O comprimento total da ponte é de 32,893m, sendo que o vão central possui 21,285m e os laterais 5,804m. A distância entre as vigas principais é de 5,0m. Em 2012 a ponte foi restaurada.
Fonte: CPC.

CONJUNTO:
Curitiba – Estação da Estrada de Ferro de Curitiba
Curitiba – Viaduto João Negrão

FOTOS:

Curitiba – Gimnásio Paranaense

 

Curitiba – Gimnásio Paranaense


Em 1846, a Assembleia Providencial de São Paulo aprovou a criação do Lyceu de Curitiba. Passou a chamar-se Instituto Paranaense e depois de Gimnásio Paranaense.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Gimnásio Paranaense
Localização: R. Ébano Pereira, nº 240 – Curitiba-PR
Número do Processo: 59/77
Livro do Tombo: Inscr. Nº 58-II

Descrição:  Em 31 de março de 1846, a Assembleia Providencial de São Paulo aprovou a criação do Lyceu de Curitiba. Alguns anos mais tarde, com a emancipação do Paraná, passou a chamar-se Instituto Paranaense, e após a Proclamação da República, recebeu a denominação Gymnasio Paranaense. Em 1903, o governo estadual decidiu construir um edifício para abrigar não só o ginásio como também a escola normal.
“Cogita o governo de mandar construir outro prédio de proporções que satisfaçam as exigências do futuro e com todas as condições que satisfaçam as exigências do futuro e com todas as condições de comodidade e higiene, destinado ao funcionamento do Gymnásio Paranaense e da Escola Normal, e para isso já dispõe dos recursos necessários”.
Coube o projeto ao engenheiro Afonso Teixeira de Freitas e a construção a José Bienek, tendo a mesma sido concluída em agosto do ano seguinte. O grande desenvolvimento vivido pela cidade, na primeira metade do século, e as modificações do ensino motivaram a construção de novo edifício, para o qual foi transferido o antigo liceu, que desde 1953 passara a ser denominado Colégio Estadual do Paraná. Modificado, para atender um uso administrativo, torna-se em 1965 sede da Secretaria do Estado da Educação e Cultura, passando, nove anos depois, a abrigar a Diretoria de Assuntos Culturais.
Exemplifica, o antigo ginásio, o ecletismo de vocabulário neoclássico: composição simétrica, monumentalidade através do destaque de um corpo central, colunas greco-romanas e platibanda vazada no coroamento das fachadas.
O prédio é sublinhado pelo torreão central, destacando, em planta, ao avançar em relação ao conjunto, e em elevação, ao sobrepor-se à massa do edifício. A composição dos vãos obedece a duas diretrizes: no térreo, retangulares; no andar superior, arrematados em arco pleno. Colunas de capitel ladeiam os vãos do andar superior. Vale mencionar, internamente, o espaço central, de duplo pé-direito, coberto por claraboia que cumpre o papel de área de circulação e distribuição, abrindo para ele as salas, dispostas à sua volta. No andar superior a circulação é feita por uma passarela, que sustentada por colunas de ferro desenvolve-se à volta do vazio desta área. São também metálicos o guarda-corpo dessa circulação e a armação da claraboia. As paredes são de alvenaria de tijolo, possuindo as externas revestimento à bossagem, que confere ao edifício uma austeridade peculiar aos edifícios públicos da época.
Fonte: CPC.

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Curitiba – Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas

 

Curitiba – Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas


A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, mais conhecida simplesmente como Igreja da Ordem, foi construída em 1737 e é a igreja mais antiga de Curitiba.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas
Localização: Largo Coronel Enéas (também denominado Largo da Ordem) – Curitiba-PR
Número do Processo: 222-07/65
Livro do Tombo: Inscr. Nº 07-II

Descrição: A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, mais conhecida simplesmente como Igreja da Ordem, foi construída em 1737 e é a igreja mais antiga de Curitiba. Originalmente, ela era chamada de Igreja de Nossa Senhora do Terço. O nome atual foi dado com a chegada a Ordem de São Francisco em Curitiba, em 1746.
Abrigou um convento Francisco de 1752 a 1783 e, no século 19, foi a paróquia dos imigrantes poloneses. Por volta de 1834, uma parte da igreja desmoronou e só foi complemente restaurada em 1880, com a visita do imperador D. Pedro II.
A torre da igreja e a instalação dos sinos foi concluída em 1883. Nessa época, a igreja era frequentada, principalmente, por imigrantes alemães. Tombada desde 1965, a Igreja da Ordem passou por nova restauração de 1978 a 1980 e, desde 1981, abriga o Museu de Arte Sacra.
Fonte: CPC.

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Curitiba – Igreja Luterana

 

Curitiba – Igreja Luterana


A Igreja Luterana, em Curitiba-PR, representa um momento importante na história de muitas famílias alemãs estabelecidas em Curitiba em fins do século XIX, início do XX.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Igreja Luterana
Localização: R. Inácio Lustosa, nº 309 – Curitiba-PR
Número do Processo: 10/2012
Livro do Tombo: Inscr. Nº 176-II

Descrição: A igreja Luterana, com cem anos completados em 2013 representa um momento importante na história de muitas famílias alemãs estabelecidas em Curitiba em fins do século XIX, início do XX. A comunidade evangélica, no início realizava suas atividades em locais cedidos pelos fiéis ou locados de terceiros. Em agosto de 1912 é lançada a pedra fundamental para o templo. A obra foi executada em seis meses, em alvenaria de tijolos, implantada em terreno de mil metros quadrados aproximadamente na Rua Inácio Lustosa. Tem características de linguagem com influência germânica. Internamente o espaço é sóbrio com discretas pinturas parietais. As janelas têm bandeiras ogivais com vidros amarelos que filtram a luminosidade. O templo está implantado junto à divisa posterior criando um amplo jardim frontal que confere singeleza e expressividade à área e à implantação no quadro urbano de Curitiba. Além do espaço para culto o local se notabilizou pelas apresentações de música erudita. Também abrigou no início do século XX o primeiro jardim de infância da Capital. O tombamento abrange a Igreja, o terreno onde está implantada e as demais construções. Tombamento aprovado pelo CEPHA em 26 de agosto de 2013 e mantido por decisão tomada em reunião extraordinária de 16 de outubro de 2013.
Fonte: CPC.

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Curitiba – Burro Brabo

 

Curitiba – Burro Brabo


O Burro Brabo, em Curitiba-PR, foi construído por volta de 1860, ao longo da estrada da Graciosa. É uma das últimas casas com características rurais.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Imóvel Denominado ‘Burro Brabo’
Localização: Av. Erasto Gaertner, nº 2035 – Curitiba-PR
Número do Processo: 01/92I
Livro do Tombo: Inscr. Nº 116-II

Descrição:  Foi construída por volta de 1860, ao longo da estrada da Graciosa. É uma das últimas casas com características rurais que tenta sobreviver ao crescimento urbano de Curitiba. Neste local funcionou armazém e pousada para viajantes; também foi prostíbulo conhecido na época como a “Casa das Francesas”. Hoje, sem utilidade alguma encontra-se em estado de arruinamento. Cientes da importância histórica, a comunidade do Bairro Bacacheri solicitou seu tombamento para salvaguardar a sua própria história.
Construída em um único pavimento, com técnica mista, alvenaria de tijolos nas paredes externas e estuque nas paredes internas. Possui uma varanda nas fachadas frontal e lateral, com piso de tijolos. Marcante no entanto é a cobertura do imóvel, não só pelas suas dimensões mas também pela sua linha de caimento que se projete sobre as varandas.
Fonte: CPC.

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Curitiba – Armazém de secos e molhados de Guilherme Etzel

 

Curitiba – Armazém de secos e molhados de Guilherme Etzel


O Armazém de secos e molhados de Guilherme Etzel, em Curitiba-PR, abrigava o Armazém de secos e molhados de Guilherme Etzel.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Imóvel Situado no Largo Coronel Enéias, Nº 30
Outros Nomes: Armazém de secos e molhados de Guilherme Etzel; Casa Romário Martins
Localização: Largo Coronel Enéias, nº 30 – Curitiba-PR
Número do Processo: 29/71
Livro do Tombo: Inscr. Nº 29-II
Uso Atual: Casa Romário Martins

Descrição: Localizada na esquina do Largo da Ordem com a Rua São Francisco. Edificação térrea com telhado em quatro águas, foi construída em alvenaria de pedra para servir de moradia e casa de comércio. Caracteriza-se como o último exemplar da arquitetura do tipo colonial sobrevivente em Curitiba.
Uma casa portuguesa, com certeza. Construída no século XVIII, foi moradia, açougue e armazém de secos & molhados. Desde 1973, restaurada, é o armazém da memória coletiva dos curitibanos.
Atualmente abriga a Casa Romário Martins. Homenagem ao cronista e historiador Alfredo Romário Martins (1874-1948). É, também, um dos marcos do Setor Histórico de Curitiba.
Fonte: CPC.

Descrição:  A história da Casa Romário Martins está estreitamente ligada à da sua sede, uma das últimas construções do século XVIII existentes em Curitiba, situada no coração do Setor Especial Histórico de Curitiba.
A edificação é utilizada como moradia até o início do século passado, quando passa a abrigar o armazém de secos e molhados de propriedade de Guilherme Etzel e, a partir de 1930, o armazém do Roque. Mantém atividades comerciais até sua desapropriação, em 1970, pela Prefeitura Municipal de Curitiba. É incorporada ao patrimônio da cidade, em 18 de setembro de 1972, restaurada e inaugurada em 14 de dezembro de 1973. Neste momento, a Casa Romário Martins passa a sediar o primeiro núcleo voltado à preservação dos suportes da memória de Curitiba.
A edificação e sua instituição tornam-se símbolos da política de preservação do patrimônio edificado da cidade, cujas ações são iniciadas na década de 1970. A partir da criação da Casa da Memória, em 12 de maio de 1981, passa a ser um espaço de exposições ligadas à história e à cultura curitibana. É uma Unidade de Interesse de Preservação de Curitiba.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: A Casa Romário Martins segue a tradição de divulgar e promover a história de Curitiba, por meio de exposições e outras atividades orientadas pelas pesquisas sobre a cidade.
Inaugurada em 14 de dezembro de 1973, a Casa Romário Martins passou a sediar o primeiro núcleo voltado à preservação dos suportes da memória de Curitiba, base inicial da Casa da Memória e da Diretoria de Patrimônio Cultural do município.
Último exemplar da arquitetura colonial portuguesa no centro de Curitiba, a edificação foi utilizada como moradia até o início do século passado, quando passou a abrigar o armazém de secos e molhados de propriedade de Guilherme Etzel e, a partir de 1930, o armazém do Roque. Manteve atividades comerciais até sua desapropriação, em 1970, pela Prefeitura Municipal de Curitiba. Restaurada conforme projeto do arquiteto Cyro Ilídio Corrêa D’Oliveira Lyra, recebeu na inauguração o nome de Casa Romário Martins, em homenagem ao historiador e pesquisador Alfredo Romário Martins, autor de inúmeras obras referenciais sobre Curitiba. Como legislador, criou a Lei que define o dia 29 de março como a data oficial de comemoração do aniversário da cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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