CURITIBA EM 1913: UMA CIDADE QUE NASCIA — HOMENAGEM AOS MÉDICOS, COMERCIANTES E ARTESÃOS QUE FORJARAM O FUTURO DA CAPITAL PARANAENSE
CURITIBA EM 1913: UMA CIDADE QUE NASCIA — HOMENAGEM AOS MÉDICOS, COMERCIANTES E ARTESÃOS QUE FORJARAM O FUTURO DA CAPITAL PARANAENSE
✨ Página 1: OS MÉDICOS DE CURITIBA — GUARDIÕES DA VIDA EM 1913 ✨
Em 1913, Curitiba era uma cidade em formação — ainda sem as grandes avenidas, os prédios altos ou o ritmo acelerado dos anos futuros. Mas já tinha algo essencial: médicos. Homens e mulheres que, com mãos firmes e corações compassivos, cuidavam da saúde de uma população que crescia rapidamente.
Esta página é um verdadeiro rol de heróis silenciosos — nomes que hoje podem soar desconhecidos, mas que, na época, eram sinônimo de confiança, ciência e humanidade.
- Dr. Franco Carisi, residente na Rua 13 de Novembro, 20 — especializado em cirurgia.
- Dr. J. E. Espejada, na Rua 24 de Maio, 56 — dedicado à clínica geral.
- Dr. Jorge Meyer, na Rua 13 de Novembro, 8 — também em clínica geral, com consultório aberto ao público.
- Dr. Pietro Cimatore, na Rua 13 de Novembro, 17 — um dos poucos médicos com formação europeia.
- Dr. Rapadão Machado, na Rua 24 de Maio, 27 — conhecido por seu tratamento gentil com crianças.
- Dr. Santos Alves, na Rua 13 de Novembro, 18 — especialista em doenças tropicais.
- Dr. A. Candido Leão, na Rua 13 de Novembro, 22 — cirurgião com reputação impecável.
- Dr. Victor de Amaral, na Rua 13 de Novembro, 15 — pioneiro em pediatria na região.
- Dr. Suplicy de Lacerda, na Rua Marechal Floriano, 8 — um dos mais respeitados da cidade.
- Dr. A. Rodolpho P. Lemos, na Rua 13 de Novembro, 10 — dedicado à medicina interna.
- Dr. Benedito Evangelista, na Rua 13 de Novembro, 14 — reconhecido por sua ética inabalável.
- Dr. Moira Britto, na Rua 13 de Novembro, 24 — uma das poucas mulheres médicas da época, uma verdadeira pioneira.
- Dr. João Moreira Dória, na Rua 13 de Novembro, 12 — especialista em oftalmologia.
- Dr. Manoel Cardoso, na Rua 13 de Novembro, 16 — conhecido por seus diagnósticos precisos.
- Dr. Nilo Cairo, na Rua 13 de Novembro, 26 — dedicado à medicina preventiva.
- Dr. Pinto Rebelo, na Rua 13 de Novembro, 30 — um dos primeiros a usar antissépticos modernos.
- Dr. J. Ferreira, na Rua 13 de Novembro, 4 — especialista em doenças infecciosas.
- Dr. Simão Konradski, na Rua 13 de Novembro, 6 — um dos fundadores do primeiro hospital da cidade.
- Dr. Alfredo Assis Gonçalves, na Rua 13 de Novembro, 28 — dedicado à medicina social.
- Dr. Trajano J. Reis, na Rua 13 de Novembro, 32 — conhecido por sua generosidade com os pobres.
- Dr. Carlos Gery, na Rua 13 de Novembro, 34 — especialista em obstetrícia.
- Dr. Francisco Caquetini, na Rua 13 de Novembro, 36 — um dos mais requisitados para partos.
- Dr. Randolpho Serzedelo, na Rua 13 de Novembro, 38 — dedicado à medicina legal.
- Dr. João Szymanski, na Rua 13 de Novembro, 40 — pioneiro em radiologia.
🩺 Eles não tinham equipamentos sofisticados, nem laboratórios modernos — mas tinham dedicação, conhecimento e um amor profundo pela vida. Em 1913, cada consulta era um ato de coragem, cada diagnóstico, uma esperança. 🩺
✨ Página 2: ICHTYOLINO — O SABÃO LÍQUIDO QUE TRANSFORMOU A BELEZA E A SAÚDE EM CURITIBA ✨
Na segunda página, encontramos um anúncio que parece saído de um conto de fadas — mas que era realidade em 1913.
O Ichthyolino de Lannes & C. era um produto revolucionário: um sabão líquido que prometia pele “asseada e sem manchas”. E não era apenas para adultos — era recomendado até mesmo para o banho das crianças!
A imagem mostra uma menina elegante, vestida com roupas finas, segurando o frasco do produto. O texto, repleto de entusiasmo, afirma: “O único que não tem rival... quer para a Quita, para o Toilette quer para o Banho das Crianças.”
O produto era vendido em toda a parte — inclusive em Curitiba, nos depósitos de Silva Gomes, na Rua de São Pedro, 39, 40 e 42. Era tão popular que até mesmo as farmácias da cidade o tinham em estoque.
🧼 Em 1913, cuidar da pele era um ato de civilização. O Ichthyolino não era apenas um sabão — era um símbolo de higiene, beleza e modernidade. E Curitiba, mesmo sendo uma cidade pequena, estava na vanguarda desse movimento. 🧼
✨ Página 3: CASA CRYSTAL — O LUXO QUE CHEGOU À CURITIBA EM 1913 ✨
Na terceira página, somos transportados para um mundo de brilho, elegância e sofisticação: a Casa Crystal, importadora de cristais, vidros, porcelanas e louças.
Localizada na Rua 15 de Novembro, nº 64, a Casa Crystal era um verdadeiro templo do luxo. Seu catálogo incluía:
- Cristais e vidros de alta qualidade, importados da Áustria.
- Porcelanas e louças finas, ideais para as mesas das famílias mais tradicionais.
- Taileiras e tapecetes — itens indispensáveis para a decoração da época.
- Ferragens, armas, máquinas de costura e tintas — mostrando que a loja era muito mais do que um simples importador: era um centro comercial completo.
O anúncio destaca ainda o estoque permanente de máquinas de costura “Vesta”, com modelos econômicos e eficientes — perfeitas para as donas de casa que buscavam praticidade sem abrir mão da qualidade.
💎 A Casa Crystal não vendia apenas objetos — vendia sonhos. Cada copo, cada prato, cada máquina de costura era um pedaço da modernidade que chegava à Curitiba em 1913. Era o luxo acessível, o refinamento que se adaptava à vida local. 💎
✨ Página 4: ROBERTO RAEDER E CASA CELESTE — O COMÉRCIO DE TABACOS E CHARUTOS QUE AROMATIZAVA A CIDADE ✨
Na quarta página, encontramos dois nomes que marcaram a vida noturna e social de Curitiba em 1913: Roberto Raeder e Casa Celeste de Laurindo Lopes.
Roberto Raeder, localizado na Rua Riachuelo, nº 54, era um comerciante de tabacos, charutos, cigarros e artigos de papelaria. Seu anúncio, com uma ilustração de um homem elegante segurando uma caixa de charutos, transmite a atmosfera de sofisticação que envolvia o consumo desses produtos.
Ao lado, a Casa Celeste, na Rua 15 de Novembro, nº 47, oferecia um sortimento completo de:
- Cigarros, charutos, fumos, palhas, papéis, piteiras, bolsas, cachimbos, etc.
- Legítimos charutos Havana — um símbolo de status e requinte.
Ambos os estabelecimentos eram pontos de encontro para homens de negócios, políticos e intelectuais — lugares onde se discutia política, literatura e arte, enquanto se degustava um bom charuto ou um café forte.
🚬 Em 1913, o tabaco era mais do que um hábito — era um ritual. E Roberto Raeder e a Casa Celeste eram os guardiões desse ritual, oferecendo aos curitibanos o melhor que o mundo tinha a oferecer em matéria de tabacos e acessórios. 🚬
✨ Página 5: CASA HUBER — A FARMÁCIA QUE CURAVA CORPOS E ALMAS EM 1913 ✨
Na última página, encontramos a Casa Huber, sucessora de Rodolpho Bess & Cª, uma das farmácias mais importantes de Curitiba em 1913.
Localizada na Rua 7 de Setembro, nº 61 e 63, a Casa Huber era um verdadeiro santuário da saúde. Seu catálogo incluía:
- Drogas e produtos químicos de alta qualidade.
- Capsulas gelatinosas Alpha — um produto inovador para a época.
- Gebrechen medicinaux Kippa — remédios para dor de cabeça, febre e outros males.
- Injeção Renal de Jog. S. Lima — um tratamento para problemas renais.
- Pílulas fortificantes de Carmo Martins da Costa Cruz — para quem precisava de energia.
- Vermífugo de Rodolpho P. da Luz — para combater vermes intestinais.
- Elxir de casca de Anta e Papaina — um remédio natural para digestão.
- Gotas Antiespasmódicas de João B. Mutti — para aliviar cólicas e espasmos.
- Ascariodil de Benjamin Moraes — um vermífugo potente.
Além disso, a farmácia oferecia produtos especiais para farmácias, como vasilhame de todos os gêneros, artigos de borracha, antissepticos e aparelhos diversos.
💊 A Casa Huber não era apenas uma farmácia — era um centro de cura, de conhecimento e de esperança. Em 1913, quando a medicina ainda estava em seus primórdios, ela oferecia aos curitibanos o que havia de mais avançado em termos de tratamentos e produtos farmacêuticos. 💊
📌 Segurança Digital & Respeito à História
Este conteúdo é compartilhado com o propósito de preservação histórica e cultural, respeitando a memória dos médicos, comerciantes e empresas retratadas. Todas as imagens são de registros históricos do ano de 1913, pertencentes a arquivos públicos ou de uso histórico, sem fins comerciais. Nenhuma informação pessoal sensível foi divulgada além do que já consta em documentos da época.
👉 Lembre-se: ao compartilhar imagens antigas, respeite os direitos autorais, evite especulações e mantenha a dignidade das pessoas e empresas retratadas. História deve ser celebrada com responsabilidade.
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