quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Portões do Passeio Público

 

Portões do Passeio Público


Portão do Passeio Público de Curitiba

Portão do Passeio Público de Curitiba

Os Portões do Passeio Público foram construídos em 1910, por iniciativa da Prefeitura.
Trata-se de uma cópia dos portões do Cimetière des Chiens et Autres Animaux Domestiques, localizado em Asnières-sur-Seine, próximo de Paris.

Cada um dos dois portões é formado por um conjunto de três portões. Um maior, por onde passavam carros e dois menores, nas laterais, por onde passavam as pessoas. Trata-se de uma estrutura em tijolos em volta, na forma de arcos, com relevos decorativos inspirados no art noveau. Os portões em si são de ferro forjado, com desenhos de inspiração vegetal. São tombados pelo Patrimônio Cultural do Paraná e são Unidade de Interesse de Preservação.

Fonte: Wikimedia Commons. Domínio Público.
Minha esposa lembra-se de ir passear com o pai dela de carro no Passeio Público, passando pelos portões.

Sempre me perguntei do porquê terem feito uma cópia. Será que não tinha alguém com capacidade de fazer um projeto original? A razão foi que Cândido de Abreu, então prefeito de Curitiba, ficou muito impressionado com o desenho do portão do tal cemitério de animais domésticos.

De qualquer forma, são dois belos portões. Mas lembrando, o portão “original”, aquele construído em 1910, é o que fica na Rua Presidente Faria (ou ali seria a Avenida João Gualberto? O mapa que tenho não deixa muito claro onde começa uma e termina a outra).

texto alterado em 26 mai. 2018


Referências:

Obelisco na Praça 19 de Dezembro

 

Obelisco na Praça 19 de Dezembro

https://www.fotografandocuritiba.com.br/2015/09/


Obelisco na Praça 19 de Dezembro

Obelisco na Praça 19 de Dezembro

Obelisco na Praça 19 de Dezembro

Obelisco na Praça 19 de Dezembro

Com 44 metros de altura o obelisco na Praça 19 de Dezembro tem um grande destaque, sugerindo o Paraná rumo à prosperidade.
É de autoria de Erbo Stenzel, que ganhou a concorrência do projeto da praça.
Há indicações de que na época chegaram a pensar em um obelisco na praça em frente ao Palácio Iguaçu. Ele teria 80 metros de altura e faria um contraponto as linhas horizontais do Palácio. Mas ficou só no plano das ideias.

Todo revestido em granito, tem na parte da frente, no alto, um escudo do Paraná em alto-relevo.
Na frente do monumento também está escrito “I Centenário da Emancipação Política do Estado do Paraná 19 de dezembro de 1953”.
Em um dos lados está escrito “1853, Imperador D. Pedro II, Presidente da Província Dr. Zacarias de Góes e Vasconcelos” e no outro “1953, Presidente da República Dr. Getúlio Vargas, Governador do Estado Dr. Bento Munhoz da Rocha Neto”.
Na parte de trás “1646 - 1822, Heliodoro Ébano, Gabriel de Lara, Mateus Leme, Ouvidor Pardinho, Afonso Botelho. 1822 - 1841, Gonçalves da Rocha, Bento Viana, Inácio Lustosa. 1842 - 1853, Barão de Antonina, Correia Júnior, Paula Gomes, Cruz Machado.”, que recorda personagens da história do estado antes da emancipação.

Há quem diga que o obelisco do centenário foi inspirado no Washington Monument da capital americana. Não consigo ver qualquer semelhança entre os dois, além do fato de ambos serem obeliscos. O da Praça 19 de Dezembro tem linhas modernistas, enquanto o outro é mais tradicional no formato, lembrando os do antigo Egito.

O obelisco, assim como toda a praça, faz parte do conjunto do Centro Cívico, tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná.

Referências:

Uma casa para Poty?

 

Uma casa para Poty?


Casa com lambrequim. em Curitiba

Casa com lambrequim. em Curitiba

Casa com lambrequim. em Curitiba

Casa com lambrequim. em Curitiba

Casa com lambrequim. em Curitiba

Esta casa na Av. Senador Souza Naves é uma Unidade de Interesse de Preservação. Foi construída em 1915 e é muito bonita. O que chama a atenção são os belos lambrequins que adornam a casa toda.
Ela foi a residência da família Giraldi, que eram padrinhos de Poty e de seu irmão.
Adquirida pelo Sr. João Lazzarotto com a intensão de fazer um espaço dedicado ao seu irmão e abrigar nela as obras do artista, que são mais de quatro mil. Estas obras faziam parte do acervo pessoal do artista e são guardadas pela família.
Segundo o Sr. João contou para a “Gazeta do Povo”, foram mais de três anos só para obter a autorização para reformar a casa. Isso que ele estava fazendo por conta própria, sem qualquer incentivo.
Mas sem qualquer apoio do poder público, o projeto até agora não foi concretizado.

Sem dúvida, este seria um belo projeto para ser apoiado pelo poder público. Falta de verba nestes tempos bicudos? Fácil. Basta eliminar uns dois ou três cargos comissionados que daria para manter o projeto permanentemente. Não é suficiente? Por mim pode eliminar outros. Quanto mais desses cargos forem eliminados, em prol de projetos como esse, melhor para nós.

Referência:

— ***Avenida luiz Xavier em 1953 ***—

 — ***Avenida luiz Xavier em 1953 ***—


Pode ser uma imagem em preto e branco de 1 pessoa e ao ar livre

— ***Avenida Manoel Ribas no Bairro Mercês, ao fundo aparece parte da Igreja Nossa Senhora das Mercês - *** Outubro de 1953

 — ***Avenida Manoel Ribas no Bairro Mercês, ao fundo aparece parte da Igreja Nossa Senhora das Mercês - ***
Outubro de 1953


Pode ser uma imagem de ao ar livre

— Avenida Luiz Xavier em 1958

 — Avenida Luiz Xavier em 1958


Pode ser uma imagem em preto e branco de carro e ao ar livre

***– Colégio Estadual do Paraná-Avenida João Gualberto- sendo finalizado em 1949 ***

 ***– Colégio Estadual do Paraná-Avenida João Gualberto- sendo finalizado em 1949 ***


Pode ser uma imagem em preto e branco de ao ar livre e árvore

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Igreja Bom Jesus dos Perdões

 

Igreja Bom Jesus dos Perdões


Igreja Bom Jesus dos Perdões, em Curitiba

Igreja Bom Jesus dos Perdões, em Curitiba

Igreja Bom Jesus dos Perdões, em Curitiba

Igreja Bom Jesus dos Perdões, em Curitiba

Igreja Bom Jesus dos Perdões, em Curitiba

Igreja Bom Jesus dos Perdões, em Curitiba

Os frades franciscanos, da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, chegaram em Curitiba em 1899. Em 1901 ergueram em frente a Praça Rui Barbosa uma capelinha e um convento de madeira (com 9 x 12 m).
Em julho de 1907 iniciaram a construção da igreja atual e em 14 de setembro de 1908 a cruz foi colocada no topo da torre de 42 metros de altura. A Igreja foi consagrada em 24 de julho de 1909. A construção foi muito rápida, o que não é comum para igrejas. Custou 60 Contos de Réis, sendo a maior parte de arrecadações junto aos fiéis.
A pintura interna foi feita por Frei Vicêncio entre 1916 e 1917.
O órgão, encomendado na Alemanha, chegou em 1924.
No início a igreja tinha três pequenos sinos, que foram substituídos em 1933 por outros maiores, chamados de Senhor Bom Jesus, São Francisco e Santo Antônio. Os sinos foram fundidos na Fundição Müeller (aquela mesma, onde hoje tem um centro comercial). Na mesma ocasião da inauguração dos sinos foi inaugurado o relógio da torre que, como o órgão, veio da Alemanha.

“A composição arquitetônica da igreja é neogótica, corrente estilística muito empregada nas edificações religiosas deste período. O neogótico foi trazido da Europa com os demais estilos revividos pelo ecletismo, no final do século XIX. As características deste estilo estão na tendência longilínea das suas paredes, no verticalismo de seus elementos arquitetônicos.”

A igreja é bem bonita, tanto externa como internamente. Vale uma visita. É uma Unidade de Interesse de Preservação.

Referência:

A rua que deveria ser praça

 

A rua que deveria ser praça



Esse trecho final da Avenida Cândido de Abreu, em vez de ser rua, deveria ser praça. Pelo menos esse era o plano.
O projeto do Centro Cívico, desde o Plano Agache (1941-1945), previa um grande eixo ligando a Praça Tiradentes (onde ficaria o poder municipal, conforme o plano de 1951) até uma grande praça-explanada onde estariam instalados os principais prédios administrativos dos três poderes estaduais.
A avenida terminaria na Praça Nossa Senhora de Salette, não a cortaria em duas. O tráfico de veículos seria contornando a praça e os edifícios.
A construção desse trecho em concreto da avenida foi feita já para a inauguração do Palácio Iguaçu, que aconteceu em dezembro de 1954, com o objetivo de levar os convidados diretamente para as solenidades.
Esse foi o primeiro desvio do projeto original, que previa uma grande praça, livre de veículos.

O Centro Cívico é bem tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná.

Graciosa Country Club

 

Graciosa Country Club




Fundado em 11 de novembro de 1914 por alemães praticantes de tênis e com o nome de Sport Club Germânia, tinha inicialmente duas quadras de tênis,
Em 1919 alterou o nome para Tennis Club 1914 e em 1921 alterou o nome para Graciosa Tennis Club. Graciosa deveu-se a sua localização, que era situada na então estrada da Graciosa.
Em 1927, após unir-se ao Curityba Golf Club, alterou novamente de nome. Desta vez para o que permanece até hoje: Graciosa Country Club. Neste mesmo ano foi protocolado na prefeitura as plantas da sede social, que foi projetada pelo arquiteto Francisco Pinow.

O clube está localizado na Avenida Munhoz da Rocha e a sua bela sede é destaque. Construída em falso enxaimel e com telhados bem inclinados, não deixa dúvidas quanto a origem dos seus fundadores.

A sede do clube é uma Unidade de Interesse de Preservação.

Referência: GRACIOSA COUNTRY CLUB. Nossa História. Disponível em www.graciosa.com.br. Acesso em 05 agosto 2015.