quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

O Palacete Tigre Royal é um edifício de 1916, cuja construção foi solicitada pela família de libaneses Fatuch. Localizado na antiga praça municipal (hoje Praça Generoso Marques), fora construído para ser uma casa de comércio e moradia de Elias Pacífico Fatuch, que ali residiu por 20 anos.

 O Palacete Tigre Royal é um edifício de 1916, cuja construção foi solicitada pela família de libaneses Fatuch. Localizado na antiga praça municipal (hoje Praça Generoso Marques), fora construído para ser uma casa de comércio e moradia de Elias Pacífico Fatuch, que ali residiu por 20 anos.

https://arquivoarquitetura.com/062

Situação atual:Existente e preservada.
Período:1916.
Endereço:Praça Generoso Marques, 138.
Bairro:Centro.
Uso Atual:Comercial.
Proprietário Inicial:Elias Pacífico Fatuch.
Técnica Construtiva:Alvenaria de Tijolos.
Sistema Estrutural:Alvenaria autoportante.
Linguagem Formal:Eclético.
Colaboradores:Alessandro Lunelli,
Mariana Kszan e
Raquel Guidolin.

Histórico e Curiosidades

O Palacete Tigre Royal é um edifício de 1916, cuja construção foi solicitada pela família de libaneses Fatuch. Localizado na antiga praça municipal (hoje Praça Generoso Marques), fora construído para ser uma casa de comércio e moradia de Elias Pacífico Fatuch, que ali residiu por 20 anos.

No pavimento térreo, o imóvel abrigou diversos usos, como cinema, lojas, loteria, colégios, empresas e armarinhos. Hoje, abriga três comércios no térreo e um Restaurante no andar superior.








Casa Kurek Construída em 1914, a edificação tinha inicialmente uso misto, com o térreo destinado ao comércio e o primeiro pavimento para a moradia.

 Casa Kurek Construída em 1914, a edificação tinha inicialmente uso misto, com o térreo destinado ao comércio e o primeiro pavimento para a moradia.

https://arquivoarquitetura.com/065

Situação atual:Existente e preservada.
Período:1914.
Endereço:Praça Generoso Marques, 118.
Bairro:Centro.
Uso Atual:Comercial.
Técnica Construtiva:Alvenaria de tijolos.
Sistema Estrutural:Alvenaria autoportante.
Linguagem FormalEclético.

Colaboradores: Amanda Cardoso, Isabela Maggio, Jéssica Souza.

Histórico e Curiosidades

Construída em 1914, a edificação tinha inicialmente uso misto, com o térreo destinado ao comércio e o primeiro pavimento para a moradia. Sua construção fora solicitada a pedido da viúva matriarca da família Amaral. Dentre os ornamentos que se destacam, estão os arcos arrematados das janelas do primeiro pavimento, junto de sacadas com gradis metálicos. No térreo, existem pilaretes em ferro fundido que demarcam o acesso ao interior das antigas lojas.

Atualmente, o sobrado conta com um restaurante no térreo e um atelier de artes no andar superior, sendo a propriedade administrada pelo único herdeiro da família Amaral.




Inicialmente conhecido como Sobrado dos Guimarães, foi construído no ano de 1897 por Manoel Antônio Guimarães Neto.

 Inicialmente conhecido como Sobrado dos Guimarães, foi construído no ano de 1897 por Manoel Antônio Guimarães Neto.

https://arquivoarquitetura.com/105

Situação atual:Existente e preservada.
Período:1897.
Endereço:R. Mateus Leme, 66.
Bairro:São Francisco.
Uso Atual:Institucional.
Proprietário:Prefeitura de Curitiba.
Técnica Construtiva:Alvenaria de tijolos.
Linguagem FormalEclética.

Colaboradoras: Eliza Fabro; Isabela Ignácio de Moura

Histórico e Curiosidades

Inicialmente conhecido como Sobrado dos Guimarães, foi construído no ano de 1897 por Manoel Antônio Guimarães Neto.

 

Em 1901 foi adquirido por Agostinho Ermelino de Leão, o qual veio a falecer em 1908. A partir dessa data o imóvel passou a ter vários usos, incluindo a Tipografia da família Locker. Por muitos anos funcionou como hotel até o seu incêndio em 1979, quando caiu em desuso.

Em 1992, com o seu restauro veio a implementação do Conservatório de Música Popular Brasileira.




A Moinhos Unidos Brasil Mate S.A. foi inaugurada em 1953 a partir da fusão de outras empresas duas empresas: o Engenho da Glória e a Fábricas Tibagi-Idelfonso.

 A Moinhos Unidos Brasil Mate S.A. foi inaugurada em 1953 a partir da fusão de outras empresas duas empresas: o Engenho da Glória e a Fábricas Tibagi-Idelfonso.

https://arquivoarquitetura.com/012

Situação atual:Existente e preservada.
Período:1834.
Endereço:R. João Negrão, 1327.
Bairro:Rebouças.
Uso Atual:Educacional – IFPR
Área:5.965 m².
Técnica Construtiva:Alvenaria de tijolos.
Sistema Estrutural:Misto.
Linguagem FormalEclética.

Colaboradores: Leandro Vilas Boas, Juliana Hara, Kiani Kawano, Mateus Namur, Murilo Soares, Patrícia Meira e Rafael Pivetta.

Histórico e Curiosidades

A Moinhos Unidos Brasil Mate S.A. foi inaugurada em 1953 a partir da fusão de outras empresas duas empresas: o Engenho da Glória e a Fábricas Tibagi-Idelfonso. A primeira delas, em funcionamento desde 1834, torna a Mate Real a indústria mais antiga ainda ativa no Brasil. 

 

O edifício passou a abrigar a fábrica em 1928 e manteve-se ativo até 2010, quando a fábrica mudou de sede. A partir de 2011, instalou-se no local o Instituto Federal do Paraná. O prédio possui leves traços art déco.





Edifício Teixeira Soares O Edifício teve sua construção no início da década de 40, a proposta foi de uma sede administrativa da Rede Ferroviária Federal.

 Edifício Teixeira Soares O Edifício teve sua construção no início da década de 40, a proposta foi de uma sede administrativa da Rede Ferroviária Federal. 

https://arquivoarquitetura.com/083

Situação atual:Existente e preservada.
Período:1941.
Endereço:Av. Sete de Setembro esquina R. João Negrão.
Bairro:Rebouças.
Uso Atual:UFPR – Sede Rebouças.
Área:13 100 m².
Proprietário Inicial:Rede Ferroviária Federal.
Técnica Construtiva:Alvenaria de tijolos.
Linguagem FormalArt Déco.

Colaboradores: Adrineia Tecchio Gonçalves, André Basso Ribas, Bruna Alfonso Lomas, Cristiane Kleinubing Larcher, Remi A. Cavalheiro.

Histórico e Curiosidades

O Edifício teve sua construção no início da década de 40, a proposta foi de uma sede administrativa da Rede Ferroviária Federal. Em alvenaria e estilo art déco, o edifício faz parte da paisagem industrial e ferroviária de Curitiba. Localizado em um ponto estratégico da cidade, ficou no cruzamento das vias que originaram a ocupação urbana. Com área aproximada de 10 mil m² que servia também a manutenção das ferrovias, passou por diversas reformas e ampliações ao decorrer dos anos.

Sobreviveu às crises do modelo ferroviário – que se intensificou a partir da década de 80 – e entrou em decadência após ser incluído no Programa Nacional de Desestatização. Após ser desativado em 1992 com o incentivo de privatização do transporte pelo BNDES, o prédio ficou desocupado e sujeito a degradação por intemperismo e vandalismo. 

Em 2008 o Governo Federal cede a cessão provisória do edifício à UFPR. No ano seguinte a UFPR negociou com os seus setores a ocupação do prédio. Em 2010 o IPHAN aprova a nova ocupação e Preservação das fachadas. Juntamente com os processos de readequação do edifício original acontecem a concepção e execução do ANEXO A de 2.200,0 m². 

Atualmente a sede abriga o setor de educação e os cursos de turismo e psicologia. A UFPR continua em processo de ampliação e implantação de novos anexos. O Edifício é considerado uma UIP(Unidade de interesse de preservação) pela Prefeitura Municipal de Curitiba.








A casa eclética de esquina da Rua Kellers com a Rua Dr. Muricy, é de 1910 e fica de frente para o relógio das flores na Praça Garibaldi.

 A casa eclética de esquina da Rua Kellers com a Rua Dr. Muricy, é de 1910 e fica de frente para o relógio das flores na Praça Garibaldi.

https://arquivoarquitetura.com/161

Situação atual:Existente e preservada.
Período:1910.
Endereço:R. Kellers, 63.
Bairro:São Francisco.
Uso Atual:Liceu das Artes – Escola de Patrimônio.
Área:300 m².
Proprietário Inicial:Família Muffone.
Técnica Construtiva:Alvenaria de Tijolos.
Sistema Estrutural:Alvenaria autoportante.
Linguagem FormalEclético.

Histórico e Curiosidades

A casa eclética de esquina da Rua Kellers com a Rua Dr. Muricy, é de 1910 e fica de frente para o relógio das flores na Praça Garibaldi. Foi de propriedade de Família Muffone, e abrigou por anos um dos antiquários mais famosos da cidade de Curitiba, sendo administrado pelo herdeiro da família, Giovanni Muffone. Com o fechamento do antiquário, a casa deu lugar a um restaurante que funcionou por diversos anos no local. 

 

Hoje, a casa abriga o Liceu de Artes, a Escola do Patrimônio de Curitiba, um centro cultural que firma a parceira entre a Prefeitura Municipal de Curitiba, a Fundação Cultural de Curitiba e o Projeto Arquivo. Um local destinado a estudo, pesquisa e disseminação do patrimônio arquitetônico e cultural de Curitiba.






Passeio Público - o primeiro parque da cidade

 

Passeio Público - o primeiro parque da cidade


Passeio Público de Curitiba

Passeio Público de Curitiba

Passeio Público de Curitiba

Passeio Público de Curitiba

O Passeio Público foi inaugurado no dia 2 de maio de 1886 e é o primeiro parque da cidade.
Há controvérsias sobre a propriedade das terras onde ele foi construído. A própria Coordenação do Patrimônio Cultural apresenta versões diferente. Em um livro editado por eles dizem que o terreno foi doado por Francisco Fasce Fontana (1849-1894). No mesmo livro e no site deles, dizem que o parque foi construído em terrenos (na verdade, banhados) de propriedade da municipalidade.
No início a área tinha uns 48.000 m². Para ampliar, foram desapropriadas algumas terras no entorno e o parque tinha a disposição mais ou menos 95.000 m². Porém, com o tempo, parte do terreno foi doado. Uma parte para construírem o Colégio Estadual, outra para a Casa do Estudante Universitário e uma terceira, a que correspondia ao Largo do Bittencourt, onde anteriormente havia sido o engenho Bittencourt, foi doada para uso particular, ou seja, para o Circulo Militar, que instalou a sua sede no local. Após as doações o parque ficou com as suas dimensões atuais, de aproximadamente 70.000 m².
Independente da questão da origem do terreno, uma coisa é certa. O parque foi construído com o objetivo principal de sanear a região, que era um enorme banhado e fonte de doenças. De brinde, a cidade ganhou o seu primeiro parque.

O Passeio Público é tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná e é Unidade de Interesse de Preservação.

Quando foi feito o zoológico da cidade, lá no Parque Iguaçu, parte dos animais que estavam no Passeio Público foram transferidos. Lembro-me de um pobre leão e de outros felinos de grande porte, em umas jaulas minúsculas. Uma das histórias que ouvi naquela época dizia que nem todos os animais seriam transferidos, pois a família que havia doado a área para o Passeio Público tinha determinado que deveria sempre ter animais ali, do contrário o terreno voltaria para os descendentes. Provavelmente, mais uma lenda urbana.

Quando vim morar em Curitiba, tive de revalidar o meu diploma do secundário. Para isso, foi necessário algumas provas, que foram feitas no Colégio Estadual. Durante as provas caiu uma chuvarada, mas quando terminei, já tinha passado e havia sol. Sai em direção ao centro, mas ao lado do Estadual, na esquina do Passeio Público, estava tudo alagado. Naquela época era comum alagar naquela região e boa parte da Cândido de Abreu ficava debaixo de água também. E a chuva não precisava ser muito grande. Parado, na esquina, esperando a água baixar, vi um senhor com um guarda-chuva fechado, usando-o como uma espécie de arpão, tentando fisgar algumas carpas que haviam “fugido” do lago do Passeio Público. Não conseguiu, mas foi inusitado e divertido ver aquilo.

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Referências: