quinta-feira, 21 de junho de 2018

Lenda da Bruxa Ana Formiga de Curitiba

No século dezenove , a feiticeira Ane O ‘ Neil era perseguida na Escócia por ser suspeita de matar crianças em rituais macabros . Por isto ela embarcou em um navio clandestino que tinha como destino o sul do Brasil . 
Quando chegou no porto de Paranaguá , no Paraná , esta bruxa subiu a serra e partiu para Curitiba onde montou uma tenda , na Rua Benjamin Lins , para realizar curandeirismo e ler a sorte para as pessoas . Como esta mulher tinha o traseiro avantajado , igual o de uma tanajura , e comia muitos doces recebeu o apelido de Ana Formiga . Esta feiticeira tinha hipoglicemia , assim toda a vez que sua taxa de glicose baixava ela passava mal . Por isto , muitas vezes , Ana aceitava doces como forma de pagamento pelos seus serviços . 
Em 1889 esta bruxa estava roubando guloseimas de uma confeitaria e foi presa em flagrante por um cabo do exército , que era recém - casado . No momento de sua prisão , ela exclamou ao militar : 
- Quando eu sair deste lugar , farei um feitiço forte e você perderá a sua amada ! 
Os clientes de Ana ficaram comovidos com a sua prisão , por isto juntaram uma alta quantia de dinheiro e pagaram a sua fiança . 
Um dia após a libertação da bruxa , a esposa do cabo teve um pesadelo com formigas invadindo a sua residência . Então , pela manhã , quando acordou abriu a janela do seu quarto e achou coisas estranhas : uma rã seca que tinha presa às pernas uma rosa branca e uma cruz na boca . No canto da mesma janela ainda tinha um bilhete escrito com tinta roxa contendo as seguintes palavras : 
- Cabo , sua esposa morrerá daqui a sete dias ! 
Uma semana depois , a mulher deste militar morreu de uma doença que os médicos não souberam diagnosticar . 
Segundo relatos esta história saiu por toda a mídia curitibana da época . 
Reza a lenda que hoje , onde era a antiga casa desta bruxa na Rua Benjamin Lins , foi construído um hotel de luxo . Alguns funcionários deste estabelecimento disseram que já viram vultos estranhos e que linhas telefônicas de quartos desocupados tocam misteriosamente . 

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