domingo, 21 de agosto de 2022

DEPÓSITO DA FÁBRICA CERÂMICA ARTÍSTICA DE VILLA COLOMBO Nesta foto da primeira década de 1900, vemos o prédio sito à Rua Barão do Serro Azul nº 71, esquina com a Travessa Júlio de Campos, construído em 1892

DEPÓSITO DA FÁBRICA CERÂMICA ARTÍSTICA DE VILLA COLOMBO
Nesta foto da primeira década de 1900, vemos o prédio sito à Rua Barão do Serro Azul nº 71, esquina com a Travessa Júlio de Campos, construído em 1892

DEPÓSITO DA FÁBRICA CERÂMICA ARTÍSTICA DE VILLA COLOMBO
Nesta foto da primeira década de 1900, vemos o prédio sito à Rua Barão do Serro Azul nº 71, esquina com a Travessa Júlio de Campos, construído em 1892; apresenta dois pavimentos, e abrigou em seu primeiros anos o “Depósito da Premiada Fábrica Cerâmica Artística de Villa Colombo”, mais conhecida como Fábrica de Loucas Colombo. Após algumas décadas o edifício foi propriedade da família Hauer e abrigou o Hotel Borsenhalle que se destacava por suas dimensões no trecho em que se encontrava.
A Fábrica de Louças Colombo, também chamada São Zacarias, foi uma indústria cerâmica especializada em louças brancas localizada no município de Colombo, região metropolitana de Curitiba, fundada em 1880 pelo imigrante italiano Francisco Busato, oriundo da região de Vêneto, sendo considerada como um dos estabelecimentos pioneiros na fabricação de louça no Brasil.
Foi instalada em Colombo em uma colônia de imigrantes italianos originários de lugares onde se produziam artesanatos cerâmicos e por isso já tinham conhecimentos técnicos para a produção da cerâmica branca de boa qualidade. Além de italianos, também houve a participação de imigrantes alemães no processo produtivo da fábrica neste período. A região próxima à Curitiba foi escolhida pelo fundador devido a grande quantidade de matéria-prima para a produção das louças.
Sua mão de obra era composta majoritariamente por imigrantes e suas máquinas foram importadas da Europa. A Fábrica de Louças Colombo cresceu, sendo reconhecida pela qualidade de seus produtos, ganhando prêmios nas exposições nacionais e regionais que participava.
Em 1903, o ervateiro coronel Zacarias de Paula Xavier tornou-se sócio da Louças Colombo em parceria com Francisco Busato e, a partir dali, a fábrica introduziu novas tecnologias de fabricação de cerâmica com aquisição de modernos equipamentos e contratou novos especialistas, vindos da Alemanha, tornando-a uma das empresas mais importantes do Paraná à época. Foi neste período que a Fábrica de Louças Colombo foi renomeada Fábrica de Louças São Zacarias e também substituiu a pintura dos artefatos à mão para o processo decorativo de transfer ou decalque. Infelizmente, a fábrica encerrou suas atividades em 1925, em decorrência de um incêndio que destruiu suas instalações.
Cogita-se que esta tenha sido a primeira produção em escala industrial de louças no país e seu legado pode ser verificado nas inúmeras fábricas deste tipo que surgiram na região metropolitana de Curitiba, muitas fundadas por grupos familiares com experiência no estabelecimento em Colombo.
Com a abundância de caulim (matéria-prima da fabricação da louça) em Campo Largo, somado ao conhecimento acumulado das técnicas produtivas, a fabricação de cerâmica prosperou em Campo Largo, garantindo que a cidade se tornasse hoje a “capital da louça”.
Paulo Grani

Pode ser uma imagem de 3 pessoas, ao ar livre e texto que diz "PREMIARA ABRICA CERAMICA ARTISTICADE VILLA COLOMBO. ORTOLAHI"
Nesta foto da primeira década de 1900, vemos o prédio sito à Rua Barão do Serro Azul nº 71, esquina com a Travessa Júlio de Campos, construído em 1892; apresenta dois pavimentos, e abrigou em seu primeiros anos o “Depósito da Premiada Fábrica Cerâmica Artística de Villa Colombo”, mais conhecida como Fábrica de Loucas Colombo. Após algumas décadas o edifício foi propriedade da família Hauer e abrigou o Hotel Borsenhalle que se destacava por suas dimensões no trecho em que se encontrava.

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Desenho litográfico das instalações da Fábrica de Loucas Colombo, em Colombo.

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Nesta foto da década de 1920, vemos o prédio sito à Rua Barão do Serro Azul nº 71, esquina com a Travessa Júlio de Campos, construído em 1892; apresenta dois pavimentos, e abrigou em seu primeiros anos o “Depósito da Premiada Fábrica Cerâmica Artística de Villa Colombo”, agora de propriedade da família Hauer, abrigando o Hotel Borsenhalle que se destacava por suas dimensões no trecho em que se encontrava.

Pode ser uma imagem de monumento e ao ar livre
À direita, face parcial do edifício do "Depósito da Premiada Fábrica Cerâmica Artística de Villa Colombo”, mais conhecida como Fábrica de Loucas Colombo. Após algumas décadas o edifício foi propriedade da família Hauer e abrigou o Hotel Borsenhalle que se destacava por suas dimensões no trecho em que se encontrava.

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vaso (floreiro) em faiança fina, com homenagem a Venancio Trevisan (coleção Hilton Trevisan). 1900
foto: Martha Helena L. B. Morales

Pode ser uma imagem de texto que diz "Peça 12 floreiro com aplicação de dourado e decoração floral 1922) Reprodução fotográfica de Newton arneiro, 1979"

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Prato em faiança fina, com a efígie de Francisco Xavier da Silva. 1903. Coleção Museu Paranaense.

Pode ser uma imagem de texto que diz "Peça 1 calçado feminino produzido em faiança tina (1897-190 Em detalhe, selo de fabricação no verso da peça."

Pode ser uma imagem de texto que diz "leque policromado, com varetas e pingente em relevo."

Pode ser uma imagem em preto e branco de ‎texto que diz "‎دmml aso (floreiro) com homenagem ao Bispo D. José Camargo Barros Reprodução fotográfica de Newton Carneiro. 1979‎"‎
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Pode ser uma imagem de texto que diz "cafeteira decorada com motivos florais. Pintura de Germano Felsner. Colecão Museu Paranaense,"

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