Bento Munhoz da Rocha Neto (Paranaguá, 17 de dezembro de 1905 — Curitiba, 12 de novembro de 1973)
Bento Munhoz da Rocha Neto | |
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34.º Governador do Paraná | |
Período |
31 de janeiro de 1951 até 3 de abril de 1955 |
Antecessor(a) | Moisés Lupion |
Sucessor(a) | Antônio Annibelli |
Dados pessoais | |
Nascimento |
17 de dezembro de 1905 Paranaguá, Paraná |
Morte | 12 de dezembro de 1973 (67 anos) Curitiba, Paraná |
Nacionalidade | brasileiro(a) |
Profissão | Engenheiro |
Bento Munhoz da Rocha Neto (Paranaguá, 17 de dezembro de 1905 — Curitiba, 12 de novembro de 1973) foi um engenheiro, professor, escritor, sociólogo e político brasileiro.[1]
Foi deputado federal de 1946 a 1950, quando foi eleito governador do estado do Paraná, governando de 31 de janeiro de 1951 a 3 de abril de 1955.[1]
Em 1955 assumiu o Ministério da Agricultura, e de 1958 a 1962 foi deputado federal.[1]
Biografia
Filho de Caetano Munhoz da Rocha, presidente do Estado por duas vezes, nos anos 20, engenheiro civil, formado pela Escola de Engenharia da Universidade Federal do Paraná, intelectual, ensaísta e professor, presidiu o Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico do Paraná.[1] Lecionou História da América na Universidade Federal do Paraná, Sociologia na Universidade Católica e Economia Política na Faculdade de Engenharia.[1]
Carreira política
Foi deputado federal constituinte de 1946 a 1950, quando foi eleito governador do Estado do Paraná e, em 1955, assumiu o Ministério da Agricultura, e de 1958 a 1962 foi deputado federal.[1] Como deputado constituinte, foi primeiro secretário da Câmara Federal, sendo um dos líderes do movimento que extinguiu o Território do Iguaçu, criado pelo Estado Novo.[1]
Eleito governador do Paraná por uma coligação de partidos para o quinquênio 1951–1955, não concluiu inteiramente seu mandato, renunciando à governança em 2 de fevereiro de 1955, para ser candidato à vice-presidência da República. Desarticulado o movimento, ocupou a Pasta da Agricultura, nos governos de Café Filho e Carlos Luz.[1]
O Teatro Guaíra nasceu durante a gestão de Bento Munhoz da Rocha, governador do Paraná na época em que foi concebido o complexo do Guaíra. Visionário e idealista, ele também concebeu projetos como a construção da Biblioteca Pública do Paraná e do Centro Cívico – área que hoje reúne vários órgãos públicos estaduais, em Curitiba.
Como governador, criou a Fundação de Assistência ao Trabalhador Rural, a Secretaria do Trabalho e Assistência Social, iniciou a construção da Usina Termelétrica de Figueira, iniciou o asfaltamento de grandes rodovias no Estado, com o trecho Londrina–Apucarana. Construiu parte da então Estrada do Café, fundou a Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica), fundou as Casas Rurais.[1] Edificou o Palácio Iguaçu, e a Biblioteca Pública do Paraná; construiu centenas de grupos escolares, postos de puericultura, promovendo outros benefícios. Em seu governo comemorou condignamente o centenário da emancipação política do Estado (1953).
Carreira literária
Projetou-se em âmbito nacional e internacional por sua fértil produção como ensaísta e sociólogo.
Entre suas catorze obras publicadas, destacam-se: Uma Interpretação das Américas (traduzida para o inglês), Radiografia de Novembro (2ª edição), Mensagem da América (traduzida para o inglês), Itinerário (2ª edição), Perfis, Tingüís e Presença do Brasil, entre outras.
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